Cresce número de brasileiros endividados em agosto, diz pesquisa

A inadimplência chegou a 26,7% das famílias em agosto, percentual superior aos 26,3% de julho deste ano e aos 24,3% de agosto do ano passado

Moeda Nacional, Real, Dinheiro, notas de real

Da Agência Brasil

O percentual de famílias endividadas (com atraso ou não) e inadimplentes (com contas em atraso) aumentou em agosto deste ano. O endividamento atingiu 67,5% das famílias brasileiras, de acordo com dados divulgados hoje (3) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), acima dos 67,4% de julho deste ano e dos 64,8% de agosto do ano passado.Já a inadimplência chegou a 26,7% das famílias em agosto, percentual superior aos 26,3% de julho deste ano e aos 24,3% de agosto do ano passado.

As famílias que não terão condições de pagar suas contas chegou a 12,1% acima de julho (12%) e de agosto do ano passado (9,5%).

Segundo o presidente da CNC, José Roberto Tadros, as famílias com maior renda têm aumentado a poupança em detrimento do consumo, principalmente de serviços, mas as famílias com renda mais baixa têm tido mais necessidade de crédito.

De acordo com a CNC, embora estejam mais endividadas, as famílias reduziram a parcela média da renda comprometida com dívidas em agosto. Entre as famílias endividadas, 21,4% afirmaram ter mais da metade da renda mensal comprometida com o pagamento destas dívidas, a terceira queda consecutiva depois de ter atingido 22,4% em abril.

Redação

1 Comentário

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  1. Certa feita discuti com uma amiga, entre uma golada de cerveja e outra de steinhaeger, sobre a diferença que existe entre ter crédito e ter dívidas…
    teimava porque teimava que o importante era ter crédito; me chamava de antigo. de ermitão escroto, e por aí seguia, com a sinceridade no efeito da bebida, até que não aguentei mais tantas considerações de amizade verdadeira e perguntei:
    a quantas (dívidas) anda o seu limite no cheque especial antes de entrar o pagamento?
    – menos 5 mil! ela disse. E eu ocupei a boca com o copo para não rir

    desnecessário dizer que estávamos os dois na maior pindaíba, mas tão alegres, que bom!

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