O ex-pugilista e campeão mundial de boxe Éder Jofre morreu aos 86 anos neste domingo (02/10) na cidade de Embu das Artes, em São Paulo.
Segundo informações da família, Jofre estava hospitalizado desde o mês de março em uma clínica por conta de uma pneumonia, e faleceu por conta de complicações da doença.
Conhecido pelo apelido “Galo de Ouro”, concedido pelo escritor Benedito Ruy Barbosa, Éder Jofre foi tricampeão mundial de boxe, campeão peso-pena pelo Conselho Mundial de Boxe (WBC), e campeão do peso-galo pelo Conselho Mundial de Boxe (WBC) e pela NBA (National Boxing Association), posterior Associação Mundial de Boxe (WBA).
Quando amador, lutou representando o São Paulo Futebol Clube, que lamentou o falecimento de Éder Jofre em suas redes sociais.
Induzido ao “Hall da Fama” do boxe, localizado na cidade de Canastota, Estados Unidos, em 1992, Jofre foi considerado o “melhor pugilista da década de 1960” por especialistas de boxe do mundo inteiro na revista especializada em boxe “The Ring”, à frente de Muhammad Ali, que ficou na 2ª colocação.
Em 2002 ele foi ranqueado na 9ª posição entre os “melhores pugilistas dos últimos cinquenta anos” novamente pela revista norte-americana “The Ring”, e considerado por especialistas como o maior peso-galo do boxe na era contemporânea.
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Faltou dizer algo importante. Mike Tyson admitiu certa feita que se inspirou no boxeador brasileiro. Isso era visível, pois como o brasileiro o peso pesado gringo também pulava e girava o corpo para atingir a lateral do rosto dos adversários por traz da guarda alta deles. Tyson era baixo (muito mais baixo do que alguns boxeadores que ele nocauteou), mas esse golpe executado com grande eficácia era literalmente mortal.