Gabrielli: “Minha aposentadoria é resultado de 36 anos na UFBa, não tem a ver com Petrobras”

Ex-presidente da Petrobras diz que decisão da CGU de cassar sua aposentadoria é "perseguição política". Gabrielli não foi condenado criminalmente na Lava Jato

Foto: Agência Brasil

Jornal GGN – O ex-presidente da Petrobras Sergio Gabrielli afirmou nesta quarta (25) que vai recorrer da decisão da Controladoria-Geral da União, que decidiu cassar sua aposentadoria alegando desvios disciplinares na estatal. Em nota, ele chamou a medida de “perseguição política” por parte do governo Bolsonaro.

“Vou recorrer à Justiça contra esta absurda decisão de perseguição política. Minha aposentadoria é resultado de 36 anos e dois meses de vínculo com a UFBa [Universidade Federal da Bahia] e portanto não tem nada a ver com a Petrobras”, afirmou.

Gabrilli é investigado pelo Tribunal de Contas da União. Na Lava Jato, não teve nenhuma condenação criminal. Apesar disso, a CGU publicou a cassação de sua aposentadoria no Diário Oficial da União. A medida é uma “condenação de morte econômica” para o ex-dirigente.

“A minha aposentadoria da UFBa é minha ÚNICA fonte de renda e portanto está absurda decisão da CGU é a condenação à morte econômica. Vou lutar até o limite pelos meus direitos”, escreveu.

“Em relação aos fatos relacionados com a empresa não há qualquer indiciamento criminal e as investigações no âmbito do TCU são ainda investigações sem conclusões”, finalizou.

Redação

3 Comentários

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  1. Hoje foi a aposentadoria do Gabrielli.
    Para mim é apenas um teste desde governo cruel e criminoso.
    Se isto passar sem maiores recriminações e indignações amanhã serão todas as aposentadorias acima de determinado valor(um salário mínimo por exemplo) que estarão em risco.

  2. E Gabrielli pode confiar na Justiça? Veremos se a evidente perseguição a ele é coberta por certo “pacto” impensável e inaceitável, preconizado por quem não deveria, em hipótese alguma.

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