Havan é condenada a indenizar trabalhadora pressionada a votar em Bolsonaro em 2018

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Depoimentos mostram que a empresa Havan, de Luciano Hang, fazia "pesquisa de voto" com os funcionários da rede

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O Tribunal Regional Federal da 2ª Região condenou a Havan, do empresário bolsonarista Luciano Hang, a indenizar uma trabalhadora da rede em R$ 35 mil por danos morais. Ela buscou a Justiça para relatar que sofreu pressão para votar em Jair Bolsonaro na eleição de 2018.

Vídeo divulgado na rede social, naquele ano, mostrou Hang afirmando em encontro com seus empregados que postos de trabalho seriam fechados se o PT vencesse a eleição com Fernando Haddad. O vídeo foi citado em reportagem do GGN que Hang tentou censurar na Justiça. O GGN derrotou Hang no Supremo Tribunal Federal em fevereiro de 2022. Relembre aqui.

Segundo reportagem do site Migalhas, durante o processo por danos morais, a Justiça tomou conhecimento de depoimentos dando conta de que a Havan fez “pesquisa de opinião de voto” com os funcionários, em 2018. A ação violou o direito à intimidade e privacidade dos funcionários. A empresa recorreu contra a decisão de primeira instância.

No TRF-2, a desembargadora Ivani Contini Bramante afirmou que o vídeo em que Hang ameaça os trabalhadores é ilegal e inadmissível. A 4ª turma do TRF-2 apoiou o entendimento e condenou a Havan por unanimidade.

1 Comentário

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  1. Que todos os funcionários que foram coagidos a votar nesta milícia que desgraçou o Brasil, entre em processo contra este veio picareta da Havan.
    E a justiça de causa ganha para todos os funcionários.

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