Israel recuou da acusação sobre 40 bebês decapitados, diz ex-parlamentar britânico

"Os 40 bebês decapitados foram reduzidos a um bebê morto, não decapitado, e morto por pessoas desconhecida"

Foto: Pixabay
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Uma das histórias mais sórdidas a justificar, por parte de Israel, a resposta militar ao Hamas na Faixa de Gaza, a decapitação de 40 bebês israelenses mudou de versão. Agora, não há mais 40 bebês, mas um bebê que teria sido morto por pessoas desconhecidas – sem confirmação, portanto, de que os autores seriam terroristas do Hamas.

Israel teria recuado desta e de outras acusações, segundo publicou o escritor e ex-parlamentar britânico George Galloway na rede social X, nesta sexta-feira (10). A escandalosa mensagem chegou a mais de 1 milhão de visualizações rapidamente.

“As sórdidas acusações de violação foram retiradas pelo governo israelita. Os quarenta bebês decapitados foram reduzidos a um bebê morto, não decapitado, e morto por pessoas desconhecidas”, escreveu Galloway, que é descrito pelo jornal The Times of Israel como um polêmico político britânico contrário à influência de Israel.

Segundo Galloway, dois terços das 1.400 vítimas deixadas após o ataque do Hamas em 7 de Outubro seriam militares israelenses. O outro 1/3 de mortes seriam responsabilidade, em grande parte, do próprio exército de Israel em sua resposta militar ao ataque.

“Dois terços dos israelenses mortos em 7 de outubro eram militares. É revelado definitivamente que os assassinos do terço restante foram, em parte, as próprias forças armadas israelenses. Aqueles com influência que espalham a propaganda em contrário são expostos como criminosos de guerra e agora muito sangue mancha o seu carácter para sempre. É uma mancha que não vai sair”, detonou Galloway na rede sociail.

A narrativa de Galloway tem sido corroborada por outras publicações que surgiram nos últimos tempos, enquanto Israel prossegue bombardeando Gaza indiscriminadamente, matando homens, mulheres e milhares de crianças sem qualquer relação com o Hamas.

Na semana passada, o GGN mostrou que outro jornalista britânico, Jonathan Cook, tem repercutido as suspeitas de que Israel seria autor da maior parte das mortes de 7 de Outubro, por ter ordenado uma reação militar exacerbada contra o Hamas, que incluiu ataques às casas para assassinar os terroristas, mesmo que isso implicasse na morte de civis israelenses juntos.

“As provas – provenientes de relatórios da mídia israelense e de testemunhas oculares, bem como uma série de pistas visuais da própria cena do crime – contam uma história muito mais complexa“, afirmou Cook.

Será que os militares israelenses dispararam contra as casas de civis controladas pelo Hamas da mesma forma que dispararam contra as suas próprias bases militares? O objetivo seria evitar a todo o custo que o Hamas fizesse reféns cuja libertação exigiria um preço muito elevado por parte de Israel?, perguntou Cook.

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Redação

1 Comentário

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  1. Roma usou a propaganda negativa contra Cartago – para justificar o DELENDA EST CARTAGO – de que os cartagineses sacrificavam crianças a seus deuses, como Abraão teria feito, não fosse a própria intervenção divina. O birô de inteligência do Estado sionista deve ter alertado que poderia vingar, a aplicação da mesma fórmula, 2.200 anos depois. Vai ver que foi isso. Mas… até agora eu não consigo entender é como um mero grupo terrorista, racional ao extremo, comete um novo 11 de setembro/Pearl Harbour/Baía de Havana, expondo tantos milhões de almas à fúria assassina da maior máquina de matar jamais vista na História, como a sionofinancista anglo-americana com seu apêndice israelense. acabo pensando coisas com aquele ar debochado de Netanyahu ao anunciar a retaliação.

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