Lula não pode ser comparado com Bolsonaro, diz Steven Levitsky

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Em entrevista, autor de “Como as Democracias Morrem” diz que afirmações ao contrário são “simplesmente uma desonestidade”

Foto: Woodrow Wilson International Center for Scholars – via Wikipedia

Não existe um cientista político na Terra que considere o ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comparável ao atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), nas palavras de Steven Levitsky, professor de Harvard e autor do livro “Como as Democracias Morrem”.

“Não sei como essas pessoas defendem esses argumentos, se você olhar o que aconteceu de 2003 a 2010. Não existe um cientista político na Terra que acha que o Lula é comparável ao Bolsonaro”, afirma Levitsky em entrevista concedida ao jornal Valor Econômico.

“Por todos os parâmetros, se você olhar para qualquer indicador global de democracia, em qualquer parâmetro o Brasil permanece totalmente democrático entre 2003 e 2010, no governo Lula”, ressalta o acadêmico.

Levitsky usa como base para sua análise índices de referência usados para a apuração dos níveis de democracia dos países, como o Global Index of Democracy e o Democracy Index da Economist Intelligence Unit.

“Não encontrei nenhum cientista político que não diga que o Brasil foi completamente democrático com o Fernando Henrique Cardoso e com o Lula. E também, francamente, com Dilma. É simplesmente uma desonestidade as pessoas afirmarem o contrário”, ressalta.

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Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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