Jornal GGN – O jornal O Globo publicou nesta sexta (29) uma reportagem sobre mais um caso de estupro coletivo no Rio de Janeiro – 11 homens contra uma adolescente de 13 anos – que revela um dado que deveria chamar atenção do presidente Jair Bolsonaro. No Estado que sempre garantiu votos ao ex-deputado e parte de sua família, o estupro cresceu 5% somente entre janeiro e fevereiro deste ano.
São 899 ocorrências até aqui, o equivalente a 15 estupros por dia. Mais alarmante ainda é a ideia de que estes números estão abaixo da realidade. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), somente 10% dos casos de estupro (consumados ou tentativas) são reportados à polícia em todo o País.
Enquanto isso, Bolsonaro segue de braços cruzados. Não conseguiu apresentar uma proposta sobre este tema durante a campanha eleitoral – quando, por exemplo, sem admitir o conceito de feminicídio, demonstrou dificuldade ou desinteresse em enxergar as especificidades das formas de violência praticadas contra a mulher – e não conseguiu apresentar agora que tem Sergio Moro como Ministro da Justiça.
De posse do cargo, aliás, Bolsonaro assinou um decreto para facilitar o porte de armas que tem tudo para contribuir com o aumento de vítimas mulheres seja em casos de estupro ou homicídio.
No Dia Internacional da Mulher, Moro anunciou, em conjunto com o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, um projeto para instalar “botão do pânico” em mulheres e tornozeleiras em homens acusados ou sob suspeita de violência doméstica, uma ideia que aparentemente tem público alvo definido: as que já conseguiram na Justiça uma medida protetiva. É suficiente?
A ministra da Mulher, Damares Alves, tampouco colocou em pauta qualquer projeto novo, interministerial, para ajudar meninas como a fluminense de 13 anos estuprada por 11 homens, alguns ligados ao tráfico de drogas no Morro do Carvão. A reportagem expressa que a jovem também é vítima da “falta de uma rede de proteção para assistência a vítimas de violência sexual, em especial, crianças e adolescentes.”
Ao contrário disso, a ministra-pastora tem histórico de atuação em favor de propostas legislativas que andam na contramão dos direitos das mulheres. A exemplo da chamada “bolsa estupro”, que tenta convencer uma mulher estuprada a não recorrer ao aborto, oferecendo uma ajuda financeira. Uma medida que passa longe de atacar o problema na raiz.
Leia a reportagem de O Globo aqui.
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Mas o que se esperar de tres niveis de governo corrupto, amigo de pastores corruptos e amigos de milicianos?
Me faz lembrar Castro Alves:
“Senhor Deus dos desgracados
Dizei-me vos senhor Deus
Se e loucura ou se e verdade
Tanto horror perante os ceus?
Meu Deus Meu Deus
Mas que bandeira e esta
Que na gavia tripudia?
Silencio musa chora e chora tanto
Que o pendao se lave no seu pranto.”
Meus confrades, caminhantes de jornada, com lagrimas nos olhos, desde aqui do exterior, eu leio o que passa na terra querida e choro.
Tem uma musica que aprendi na escola em 1953, por ai que diz:
Se a patria querida for envolvida pelo perifo
Na paz ou na guerra defende a terra contra o inimigo
Com animo forte…
E termina:
“”Onde a liberdade e mais uma estrela a brilhar!”
Temos que sair do choque que permeia as nossas comunidades e fazer aquilo que e necessario fazer..Encontros com nossos vizinhos, unidade nos eventos que se pode trabalhar juntos, atos de solidariedade, ajuda sem preconceitos, escolas gratuitas a noite, …qualque evento, atos que nos una, sem importar em quem votou em quem.
E hora de unidade e amor incondicional.