O Gabinete Central de Estatísticas Palestino (PCBS) informou nesta terça-feira (14) que mais de 3 mil estudantes foram mortos em consequência de bombardeios das Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) desde o início do cerco à Faixa de Gaza, em 7 de outubro.
Segundo a entidade árabe, 3.141 estudantes de todas as redes de ensino foram mortos por ataques aéreos e tiros das forças israelenses, dos quais 3.117 na Faixa de Gaza e 24 na Cisjordânia ocupada, enquanto outros 4.863 estudantes ficaram feridos.
Até esta segunda-feira (13) morreram 11.261 palestinos nos bombardeios e invasão das tropas israelenses na Faixa de Gaza e Cisjordânia ocupada, sendo que do lado israelense são 1.200 vítimas. Os dados são de autoridades na Palestina e governo de Israel.
Por sua vez, o PCBS observou que 130 professores e funcionários escolares foram assassinados, todos registrados em Gaza. Enquanto isso, 403 ficaram feridos na onda de violência imposta por Israel como resposta, considerada desproporcional e com indícios de genocídio, aos ataques do Hamas.
Da mesma forma, 239 escolas públicas foram bombardeadas na Faixa de Gaza, das quais 45 foram destruídas. Nem mesmo os prédios mantidos por organismos internacionais foram poupados: 50 escolas da Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina (UNRWA) também foram atacadas.
Ensino Superior
Da mesma forma, o número de estudantes do Ensino Superior mortos pelas tropas ocupantes ou pela violência dos colonos israelenses armados atingiu 446 jovens do total de mais de 3 mil, dos quais 438 estavam na Faixa de Gaza e oito na Cisjordânia ocupada.
No total, cerca de 608 mil tiveram de abandonar as aulas em Gaza devido aos incessantes ataques do exército israelense. Além disso, cerca de 70 edifícios governamentais e 145 edifícios da UNRWA tiveram de ser convertidos em abrigos.
Por seu lado, as intervenções e ataques das forças de ocupação israelenses na Cisjordânia impediram que cerca de 1.750 professores chegassem às escolas, onde a educação local não cobre 90% da população.
Com informações das agências WAFA e EFE
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