Os riscos da nova cepa no aumento de óbitos do Rio de Janeiro, por Luis Nassif

Os sinais da nova cepa ainda não são nítidos nos novos casos e óbitos. Provavelmente está retardando os efeitos da vacina.

Hoje em dia, todos os cenários econômicos giram em torno do combate à pandemia. Desde a semana passada, foi incluída na pauta a crise energética iminente.

Para os que apostam em cenário calmo da pandemia, seria bom curvar-se sobre quatro casos recentes: a volta da pandemia nos Estados Unidos, Israel, Chile e Reino Unido, países com boa índice de vacinação.

Nos gráficos abaixo, um estudo especial preparado pelo GGN, com base nos dados da Organização Mundial da Saúde (OMS),

Os gráficos mostram duas linhas. Uma delas representa a média diária semanal de novos casos. A segunda mostra a variação da média diária em relação a 7 dias atrás.

Repare na rapidez com que as novas ondas explodiram.

Nos Estados Unidos, saiu-se de uma média diária semanal de pouco mais de 800 casos, no início de junho, para 156 mil casos. O Reino Unido pulou de pouco mais de 2 mil casos diários em 10 de maio para 32.600 nos últimos dias. Israel saltou de 10 casos, na média diária semanal, de 9 de junho para 8.238 nos dados de ontem.

Na ponta, a média nos EUA vëm crescendo ao ritmo de 10% a cada 7 dias; em Israel o crescimentop é de 27% e no Reino Unido é de 14%.

Os dados de ontem, nos Estados Unidos, mostra 38 estados com crescimento de casos e 37 com crescimento da média de óbitos

Os sinais da nova cepa ainda não são nítidos nos novos casos e óbitos. Provavelmente está retardando os efeitos da vacina. 

Os resultados são mais nítidos nos índices de óbitos do Rio de Janeiro – a cidade mais afetada pela nova cepa.

No raio X do Rio de Janeiro, aparece de forma mais ostensiva os índices de óbitos: alta de 15,2% em 7 dias e de 28,8% em 14 dias.

Luis Nassif

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