Para entender o fator Guido Mantega

Em entrevista a O Globo, o presidente do Unibanco-Itaú Roberto Setubal previu  mudança radical no perfil da infraestrutura brasileira a partir de 2015, após o destravamento dos leilões de concessão. Enxerga problemas na área fiscal, mas perfeitamente reversíveis. E um quadro relativamente tranquilo em 2014.

Então porque tanto curto-circuito no mercado?

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O ponto central é a dubiedade da política econômica.

Para uma gestão econômica eficiente, o Ministério da Fazenda precisa definir a estratégia a ser perseguida e subordinar cada área do Ministério ao script traçado – Banco Central, Secretarias do Tesouro e da Receita.

Ocorre que, desde a saída de Nelson Barbosa, a Fazenda perdeu o script e o protagonismo técnico sobre os órgão subordinados. Em vez de comandar, Guido tem se metido em embates técnicos com o BC e o Tesouro, dos quais tem saído frequentemente derrotado.

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O BC está manietando a atuação dos bancos públicos, travando o crescimento do crédito. A Fazenda é contra essa ortodoxia rigorosa, mas perdeu a disputa.

Restou a Guido vir a público, e, em um evento destinado a estimular o “espírito animal” do empresário, criticar as “duas pernas mancas” da economia, uma das quais a do crédito.

É o cúmulo da inovação, o Ministro da Fazenda tentar influenciar o Banco Central através de alusões veiculadas pela imprensa, e não valendo-se de sua posição hierárquica.

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Com a Secretaria do Tesouro, o confronto é mais confuso.

O maior fator de desgaste do governo com o mercado ocorreu devido à manipulação dos dados fiscais em 2012. Decidiu-se não mais recorrer à contabilidade criativa.

Quando Dilma Rousseff resolveu reduzir a conta de luz,  recorreu a um dos melhores consultores de mercado, Mário Veiga, que definiu o modelo que passava pelo fim dos fundos vinculados à conta de luz.

A partir dessa recomendação, a análise das consequências passa a ser do Tesouro, sob a supervisão da Fazenda.

Guido deixou o estudo por conta do Tesouro – e do destemido Secretário Arno Agustin, o pai da contabilidade criativa -, que errou  nas contas, gerou um novo passivo e descapitalizou o setor. O que fazer? Emitir títulos para cobrir o rombo geraria mais críticas das agências de risco; recorrer a saídas heterodoxas, mais críticas do mercado.

Se pode sofrer dois desgastes, porque contentar-se com apenas um?

Tentou-se a saída heterodoxa, o fato vazou para os jornais, obrigando o Tesouro a voltar atrás. Pagou o preço de insistir na contabilidade criativa; e pagará o preço de aumentar a dívida pública.

Restou a Guido recorrer a mais uma entrevista garantindo que a Fazenda não aceitaria mais magias contábeis. O mercado olhou e deu de ombros: quem decide não é o Guido, é o Arno.

Para completar a semana, Guido anunciou a suspensão da obrigatoriedade da indústria automobilística incluir airbags e freios ABS para os novos carros fabricados no país. Alegou que a medida poderia inviabilizar a luta contra a inflação e o crescimento do PIB em 2014.

Foi desautorizado a tempo por fontes ligadas à presidência da República. Afinal, se junto com o airbags e os freios o decreto incluísse vidros temperados, a economia mundial não resistiria.

Luis Nassif

80 Comentários

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  1. Me parece que o Nassif está

    Me parece que o Nassif está querende derrubar o Mantega assim com a mídia venal quer derrubar a Dilma e o PT.

    Para mim, o que falta é coragem do governo Dilma/Mantega/Tombini/quem-quer-que-seja para enfrentar os rentistas.

    Para mim, chega de tirar dos pobres, seja através do fator previdenciário/tabela de isenção do IRPF/isenção sobre dividendos e outros para dar aos ricos através da SELIC/desonerações diversas/dilação do prazo para air-bags e ABS/o-que-quer-que-seja.

    Por fim, o que a Dilma fez que o LULA não tinha feito no seu governo?

    Sim. O governo Dilma abortou o crescimento do país desde que assumiu(herdou um PIB crescendo 7,5% a.a.), não melhorou a distribuição de renda poismanteve travas a esta distribuição como fator previdenciário e tabela do IR e não deu ganhos de verdade ao salário mínimo.

    Para melhorar sua popularidade fez planos eleitoreiros e assistencialistas como um tal de Minha Casa Melhor entre outros.

    Para o Brasil avançar precisamos de mais coragem. Enquanto a coragem não vem, vamos ficando para trás.

    1. Estude antes de comentar

      Históricamente o Brasil tem um PIB entre 2% a 3%. O famoso PIB de 7,5%a/a não passa de uma manobra eleitoreira, pois estimulou o consumo totalmente apoiado em crédito e agora vemos o resultado disso, ou seja, o povo somente pagando ou nem pagando as dívidas que contraiu. O Brasil nunca terá um PIB de 7,5% a/a sustentável pois nenhum governo (nunca apoiei nenhum deles) investe a longo prazo. Todos os governos aqui no Brasil somente realizam ações de curto prazo, para não dizer eleitoreiras. Como pode um país tem um PIB alto se não tem portos e os que tem são ineficientes? Se não tem rodovias, ferrovias, se o gasto publico é gigante e não serve para nada. Para crescer é preciso trabalho e botar o dedo na ferida, como o povo não quer isso e o governo também não vivemos nessa pandega desse país. E tem mais, quem gera o PIB é o povo (trabalho) e não o governo, o que o nosso governo faz é atrapalhar isso com diversas intervenções, manobras fiscais, estimulos e por ai vai. É muito simples, é só perguntar para um ganhador de Mega Sena se ele iria montar algum negócio no Brasil.

  2. Continuando os gritos…

    A região da Zona Franca de Manaus existe há quanto tempo? Desde 1967…

    Apesar deste tempo todo (46 anos), a industria brasileira importa grande parte do produto MONTADO na Zona Franca de Manaus. É incapaz de criar peças de qualidade aqui no Brasil.

    E a culpa disto tudo aí é do Governo? E é mesmo concordo, pois deveriamos ter pelo menos uma fábrica nacional de cada coisa. A Presidencia deveria obrigar isto aí, como condição de se instalar uma fábrica estrangeira aqui.

     

    1. E obrigou

      Depois de décadas de destruição das nossa indústrias o governo peitou e obrigou que dois dos nossos maiores setores da indústria, a do petróleo e a automobilística,  tivessem obrigatoriedade da participação brasileira. Os gritos foram muitos.

      1. Mais gritos…

        Caro Assis.

        Mas as exigências do Governo são muito tímidas, para um país do porte do Brasil.

        E tenho a convicção que o governo deve gastar a maior parte do seu tempo, e recursos, no setor agroindustrial. Que é o mais desenvolvido tecnicamente e importante do país. 

  3. Por que essa dubiedade não

    Por que essa dubiedade não atinge as commodities? 

    Antes os gritos eram com altos custos. O governo fez o preço da energia despencar (não esquecer o grito, no ano passado, do apagão) e desonerou vários setores.

    Depois os gritos foram pela falta de infraestrutura. O governo vem bombando nas concessões pretendidas e inúmeras fontes novas de energia estão sendo entregues.

    Agora o grito é da dubiedade.

    Que dubiedade é essa que mantém o país entre os maiores recebedores de investimentos estrangeiros diretos (IED)?

    A questão dos airbagas e freios ABS não foi uma exigência do nosso maior setor de produção industrial? Por que esse benefício seria motivo de provocar o desinteresse dos nossas produtores?

    Qual será o próximo grito?

     

  4. Os instrumentos e

    Os instrumentos e equipamentos de segurança serão implantados nos veículos por fatores concorrenciais e não pelo que fala ou não um ministro da área econômica. Cabe ao governo exigir segurança sem apontar esse ou àquele equipamento. A incompetência – ou ganância – de certas indústrias não podem ser debitadas a determinado ministro ou ao governo como um todo. Há toda uma modernidade tecnológica que se inova independentemente de políticas e decretos governamentais. Se as fábricas de carroças demoram em incorporá-las não culpemos a modernidade. Quanto a contabilidade criativa, e outras cabeçadas, só podemos concordar. Concordo mais com o que disse Assis Ribeiro e penso que nossos “empresários estatutários” estão deixando muito a desejar.

  5. a verdade

    a verdade, é que o Itau, ta mancando, cadê as divulgações trimestrais dos fabulosos lucros do banco? só os doentes da cabeça e ruins de bola, ainda mantem suas contas e a sustentação da agiotagem desse senhor. Mais uma cortina de fumaça, sai dessa Nassif!;  precisamos de empresários que investem no desenvolvimento, que geram riquesas para o Brasil e educação tecnológica para o povo; não, não a  esse senhor, não a esse tipo de empresário que desenvolve técnicas para seu próprio enriquecimento em detrimento do solo e do povo brasileiro. Empresário porqueira.

  6. Dilma deveria esperar janeiro

    Dilma deveria esperar janeiro ou março, fazer a reforma ministerial e trocar o Mantega. Ele ja está há muito tempo no cargo, ja deu a sua contribuição. E há um desgaste natural. Creio que esteja mesmo na hora de sair. Ele  poderá se candidatar a deputado federal ou mesmo voltar a contribuir com estudos para o partido.

  7. Guido Mantega faz o que é possível

    Apesar de ser formalmente subordinado ao Ministério da Fazenda, o Banco Central é, de fato, independente desse ministério. O presidente do BC tem status de ministro. Na época da desastrada dupla Palocci-Meirelles, as duas entidades estavam afinadas entre si e com o sistema financeiro. A queda do Palocci e sua substituição pelo Guido Mantega rompeu a aliança e permitiu que a economia do Brasil avancasse no segundo mandato do Lula.

  8. Os aportes ao BNDES e a atuação no mercado de câmbio.

    Creio que a contrariedade da maior parte dos analistas de mercado,  se deve a ruptura ocorrida no final de 2008 após a quebra do Lehman Brothers, que permitiu a ampliação da atuação dos Bancos Públicos e uma maior intervenção no mercado de câmbio.

    Os aporte ao BNDES além de garantir que uma parte significativa da liquidez do mercado financeiro seja deslocada para financiar o aumento do investimento na produção de bens e serviços, também tem permitido a redução do spread bancário, o que vem contrariado e muito o setor financeiro.

    No mercado de câmbio a maior intervenção do Ministério da Fazenda e do Banco Central tem conseguido controlar a volatilidade do mercado de câmbio, o que vem limitando e muito os ganhos do setor financeiro no mercado de câmbio.

    A administração do IOF sobre investimentos estrangeiro inviabilizaram a atuação dos especuladores, e a recente medida de leilões semanais de swap bancário quando o dólar se aproximou dos R$ 2,50 em agosto de 2013, além de controlar a volatilidade no mercado de câmbio tem impostos pesados prejuízos daqueles se posicionaram na ponta de compra no mercado de câmbio.

    Hoje os juros da Selic estão em 10% nominais ao ano e o dólar em R$ 2,33, o que significa que se o dólar não passar de R$ 2,56 nos próximos 12 meses,  os que compraram swap para especular com a taxa de câmbio levarão prejuízo. Para se ter uma ideia, até agosto  o BC estava composição desfavorável de quase R$ 4 bilhões nos contratos de swap cambial, depois do anúncio dos leilões regulares o BC teve ficou com uma posição favorável de quase R$ 11 bilhões nos meses de setembro e outubro.

    Em função dos aumento do nível de emprego e aumentos reais dos salários principalmente do salário mínimo, a massa de rendimentos no Brasil tem aumentado consideravelmente, desde de janeiro 2003 a massa de rendimentos aumentou mais de 60% em termos reais.

    O aumento real  da renda, a ampliação do crédito, a redução do spread bancário e o atual processo de distribuição de renda, tem permitido o crescimento do aumento do consumo das famílias, formando um círculo virtuoso de crescimento do PIB.

    Além disso, bolsas do Pró-UNI e Pronatec são considerados como aumento de renda, apesar de proporcionar a melhoria da qualificação profissional.

    As medidas macroprudenciais adotada no final de 2010 e no início de 2011, já reduziram os juros da Selic e mudaram a dinâmica da economia brasileira.

    O recente dado do PIB do terceiro trimestre de 2012, já colocaram o copom em alerta, e caso não ocorra um aumento no ritmo de crescimento do PIB nos próximos trimestres, o Copom será obrigado não só a interromper o atual processo de aumento de juros da Selic , como iniciar rapidamente um processo de redução dos juros da selic, do mesmo modo que foi feito em agosto de 2011, o que já é um dos desdobramento das medidas macroprudenciais adotadas no final de 2010 e início de 2011.

     

    1. Experimentando o próprio veneno

      A banca e o Itaú (quebrado pelo Eike, diga-se de passagem) erraram a aposta desta vêz.

      É o que sempre digo, no mercado têm de se estar do lado certo da volatilidade, se  sobe – vendido, se baixa – comprado,  O resto é o choro dos perdedores.

      Dá-lhe Guido!!!!!

      1. Itau quebrado pelo Eike? Para

        Itau quebrado pelo Eike? Para quebrar o Itau, hoje um dos vinte maiores bancos do mundo pelo valor de mercado, seria preciso 50 Eikes.

        1. O inverso do inverso

          Sua crítica escolheu a metade errada do meu post, eu errei foi na lógica do mercado se o mercado sobe, para especular e ganhar têm-se de estar comprado e vice-versa.

          Já o Eike, o que se divulgou é que o calote com o Itaú é na casa dos 11 Bilhões, 50 X isto seriam 550 Bilhões, quebraria o Brasil e não o Itaú.

    2. O BNDES não usou o fantastico

      O BNDES não usou o fantastico volume de recursos do Tesouro, cerca de R$340 bilhões, para aumentar a produção.

      Grande parte foi destinada a operações de fusões e aquisições visando criar os CAMPEÕES NACIONAIS, fizeram novos bilionarios, salvaram empresas americanas falidas como Swift, Pilgrims Prides, financiaram as aventuras do Eike Baptista.

      Se os R$340 bilhões tivessem sido investidos em aumento de produção e infra estrutura o Brasil estaria crescendo a 6% ao ano.  A atual gestão do BNDES é a pior na historia de 60 anos do Banco, hoje uma caixa preta que não presta contas á sociedade pela massa de dinheiro que maneja.

      1. Evolução do desembolso do BNDES R$ bilhões desempenho_graficode

        BNDES

        R$ bilhões
        desempenho_graficodesembolso

        R$ bilhões
        Gráfico com evolução do desempenho anual do BNDES até 2009

         

        O BNDES desembolsou R$ 146,8 bilhões entre os meses de janeiro e outubro deste ano, com alta de 35% na comparação com mesmo período do ano passado.

        Todos os setores apoiados pelo Banco registraram desempenho positivo nos primeiros dez meses de 2013, com expansão de 31% nos desembolsos à infraestrutura (R$ 47,3 bilhões), de 19% para a indústria (R$ 44,7 bilhões) e de 52% para comércio e serviços (R$ 40 bilhões). O maior crescimento relativo foi para a agropecuária, com liberações de R$ 14,8 bilhões, 73% maiores que as registradas entre janeiro e outubro do ano passado. 

        As aprovações, de R$ 167,7 bilhões, cresceram 7% nos dez primeiros meses do ano, enquanto as consultas, no total de R$ 222,5 bilhões, caíram 11% no período. O recuo deve-se à alta base de comparação, uma vez que, no segundo semestre do ano passado, houve forte concentração de projetos no BNDES, sobretudo com o Programa de Apoio ao Investimento dos Estados e Distrito Federal (Proinveste), de R$ 20 bilhões. Também haviam dado entrada no Banco grandes investimentos ligados aos setores de petróleo e gás, energia elétrica e aeroportos, entre outros.

        O comportamento do setor agropecuário nos primeiros dez meses de 2013 é explicado, em grande parte, pela safra recorde deste ano, que contribuiu também para incrementar os desembolsos a caminhões, envolvidos com o escoamento da produção rural. Os financiamentos a caminhões atingiram R$ 23 bilhões, com alta de 57% na comparação com janeiro/outubro de 2012. 

        O mesmo ocorreu com os equipamentos agrícolas (tratores, colheitadeiras, implementos agrícolas, entre outros). Para estes, os financiamentos do BNDES cresceram 96,5%, atingindo valores sem precedentes, de R$ 11,5 bilhões, nos primeiros dez meses deste ano.

        A produção de bens de capital vem liderando o desempenho da indústria. O comportamento se refletiu nos resultados da linha BNDES Finame, que registrou financiamentos recordes à aquisição de máquinas e equipamentos, com liberações totais de R$ 57,7 bilhões nos primeiros dez meses deste ano. No período, foram realizadas 216 mil operações no âmbito da Finame.

        Os desembolsos para o segmento “equipamentos de transporte” (que inclui ônibus, caminhões e aeronaves) somaram R$ 29,2 bilhões no período, com alta de 57%; e para o setor “equipamentos não-transporte” (máquinas-ferramentas, calderaria etc), as liberações da Finame acumularam R$ 17 bilhões, com expansão de 86,2%.

        O desempenho foi impactado positivamente pelo Programa BNDES de Sustentação do Investimento (BNDES PSI). Com desembolsos de R$ 68,2 bilhões até outubro deste ano, o BNDES PSI contribuiu para impulsionar os investimentos do setor empresarial, inclusive das micro, pequenas e médias empresas, que ficaram com 56% do total liberado. 

        Para as MPMEs, o Banco liberou montante recorde de R$ 52,6 bilhões, equivalente, em valor, a 35% dos desembolsos totais, com 905 mil operações realizadas (96% do total geral).

        As aprovações de novos financiamentos à indústria, que cresceram 19%, estão em nível acima do crescimento das aprovações totais do Banco — que subiram 7,3% no acumulado até outubro último —, indicando boas perspectivas para o setor.

        Embora com aprovações estabilizadas em R$ 46,8 bilhões até outubro, continuam firmes as operações do setor de infraestrutura, cujos desembolsos nos primeiros dez meses do ano representaram 33% do valor total liberado pelo BNDES no período. Os destaques foram os segmentos de transporte rodoviário (R$ 18 bilhões em desembolsos) e energia elétrica (R$ 13,5 bilhões).

        Doze meses – Na comparação de mais longo prazo, observa-se que todos os indicadores do BNDES foram positivos. Nos últimos doze meses encerrados em outubro, os desembolsos do Banco atingiram R$ 194,4 bilhões (alta de 35%); as aprovações, R$ 271,5 bilhões (expansão de 43%); os enquadramentos, R$ 272,3 bilhões (mais 3%); e as consultas,  R$ 285,7 bilhões (crescimento de 1,3%).

        O valor das aprovações (R$ 271,5 bilhões) ficou equilibrado entre infraestrutura, com R$ 92,6 bilhões (35% do valor global), e indústria, com R$ 85,3 bilhões (31% do total). O setor de comércio e serviços recebeu R$ 73,7 bilhões (27% de participação) e agropecuária, R$ 19,8 bilhões (7%).

        Na infraestrutura, os maiores destaques em aprovações foram os segmentos de energia elétrica, transporte rodoviário e telecomunicações.  Na indústria, as altas mais expressivas foram para material de transportes, alimentos e bebidas, metalurgia e produtos.

        Outubro – Em outubro último, isoladamente, o BNDES desembolsou R$ 15,2 bilhões, valor 10,4% superior aos R$ 13,8 bilhões liberados em igual mês do ano passado. O setor de infraestrutura liderou os desembolsos no mês, com R$ 5,3 bilhões, seguido de comércio e serviços (R$ 4,7 bilhões), indústria (R$ 3,7 bilhões) e agropecuária (R$ 1,5 bilhão).

        As aprovações totais do BNDES, no valor de R$ 12,7 bilhões, tiveram recuo de 52% na comparação mensal. Da mesma forma, as consultas, de R$ 49,3 bilhões, tiveram declínio 51%. Os resultados, tanto das consultas quanto das aprovações, foram fortemente pressionados pela alta base de comparação de outubro de 2012, conforme explicado acima.

        URL:

        http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Relacao_Com_Investidores/Desempenho/

      2. A maior parte para financiar investimento em infraestrutura

        Uma parte importante está sendo utilizada para aumentar os financiamentos destinados a Micro, Pequenas e Médiasempresas, que passaram de de R$ 23 bilhões em 2008 para mais de R$ 50 bilhões em 2012, e em 2013 deve passar dos R$ 60 bilhões.

        anexo:

        Bndes

        Desembolso do Sistema BNDES para Micro, Pequenas e Médias empresas (últimos 10 anos)

        Porte da empresa: Anual (PDF – 48 kB)

        URL:

        http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/BNDES_Transparente/Estatisticas_Operacionais/mpme.html

    3. Na prática o que vemos é outra coisa

      Ótima sua explanação, caro Roberto, mostrando na prática, no dia a dia, que a vida dos brasileiros das classes médias mais baixas melhorou e muito. Cidade menores do interior do Brasil e mesmo as cidades médias e grande dos estados do sudeste (principalmente) possuem índices de crescimento e melhora de vida das clases citadas espetaculares, se levarmos em conta que no mundo só a China cresce. Os demais países centrais, que são o que valem, não crescem quase nada e concentram ainda mais a riqueza. Nosso problema é um só: A PÉSSIMA DISTRIBUIÇÃO DE RENDAS.  São os mais ricos tomando dos mais pobres, mas isto não se muda com mudanças de Selic, câmbio, etc. Isto muda-se com medidas mais efetivas de distribuição de rendas e maior taxação dos ganhos de capital. Medidas para evitar a sonegação fiscal tambem seriam importantíssimas, já que nas cidades grandes, médias ou pequenas do interior do Brasil a emissão da Nota Fiscal é inexistente, sendo que se vc solicitá-la já representa uma colocação de vc no index dos maus compradores. Para materiais de cosntrução civil então, não dão uma única nota fiscal, Isto levado ao total brasileiros representa uma enorme sonegação e sem dúvida uma das causa da concentração de rendas. 

  9. Operações de swap cambial do Banco Central do Brasil

    —A exposição total líquida nas operações de swap cambial alcançou R$140,8 bilhões em outubro. O resultado, ao longo do mês, dessas operações (diferença entre a rentabilidade do DI e a variação cambial mais cupom) foi favorável ao Banco Central em R$4,7 bilhões.—–

    Política Fiscal
    Banco Central do Brasil – NOTA PARA A IMPRENSA – 29.11.2013

    ZIP – 211 Kb—-download

    anexo:

    1. A diferença foi o premio de

      A diferença foi o premio de seguro cambial que o BC oferece. Para dar uma garantia  BC  funciona como uma seguradora e lucrou cobrando premios , não perdeu porque o sinistro não ocorreu. É da logica do swap cambial.

      1. Hoje a forma de atuar no mercado de câmbio mudou totalmente

        Desde de maio, quando o FED anunciou a intenção de reduzir a injeção de liquidez, o Banco Central do Brasil vem vendendo swap campial, mas em agosto, quando dólar se aproximou dos R$ 2,50,  anunciou os leilões semanais de swap, de dólar com opção de recompra e ameaçou. vender dólarr no mercado à vista.

        Não é apenas isso, a forma de atuação mudou, quando houve pressão para a queda do dolár no Brasil, o Ministério da Fazenda administrou o IOF para investimento estrangeiro, e o Banco Central restringiu a atuação dos bancos no mercado futuro de câmbio, e ainda aumentou as compras de dólar no mercado à vista.

         

  10. Mantega e o cachorrinho que caiu da mudança

    A condução da política econômica do (?)  ex-professor da FGV-SP e circunstancialmente ministro da fazenda por falta de opção do Lula, se assemelha à situação do cachorrinho que caiu do caminhão de mudança de probre. Está perdido, sem beco sem saída… enquanto isso o “ovo da serpente” continua chocar nos bolsões de pobreza em todos os recantos do País. Não há bolsa famélica que “segure” a fermentação da rebelião da plebe rude…. Começa por ônibus queimados… Doze anos de (in)governos do lulopetismo fomentou a despolitização das massas e a ilusão da nova classe C – invenção do Marcelo Neri. 

  11. De 2003 a 2007 o crescimento

    De 2003 a 2007 o crescimento do Brasil só foi maior que o do Haiti. Somente pela crise de 2008 e com o incentivo desenfreado ao consumo que houve crescimento, à custa do endividamento das famílias carentes a juros indecentes, comprando por exemplo, uma geladeira e pagando três. Na média dos 8 anos Lulla o crescimento foi aproximadamente o mesmo do FFHH, que  também foi medíocre.

    Acontece que mesmo esse modelo do consumo está se esgotando, pois não houve investimento em infra-estrutura, a exemplo do apagão de transporte urbano e rural, pois sequer podem os produtores rurais transportat suas cada vez maiores produções, sem contar com as perdas no transporte, da ordem de 5%, que seriam suficientes para matar a fome de milhões de pessoas.

    Somos hoje, cada vez mais, colônia extrativista de minerais e produtos agrícolas básicos, a indústria tem entraves burocráticos e tributários inimagináveis em outros países, e o governo só contribui para seu  aumento.

    FFHH vendeu a preço de banana as estatais, garantindo aos compradores lucros exorbitantes com os aumentos automáticos das tarifas acima da inflação, mas aomenos impunha-lhes alguma qualidade com as agencias reguladoras independentes.

    Lulla e Dilma acabaram com a independencia das agencias, tornando-as braço polítoco do governo, e o resultado é que temos energia elétrica, telefonia e demais serviços públicos dos mais caros do mundo, com uma das piores qualidades do mundo. Não dá pra saber que é mais culpado por esse desastre…

    O pior de tudo é que não vemos hoje um projeto de desenvolvimento para o País, ficando o atual governo desde o primeiro ano mais preocupado com a reeleição que com suas responsabilidades básicas. E a faxina ministerial feita somente aconteceu por pressão da mídia baseada nos relatórios policiais… Mas parece que já estão todos “faxinados” com o pé de volta em seus feudos..

    Quanto ao tema “Guido”, mais parece um “bufão” que fala impropérios por nada melhor ter a falar. Já a “contabilidade criativa”, tão passivamente aceita pela sociedade, nada mais foi que um crime contábil que passou impune pela “inimputabilidade” dos gestores econômicos, que aqui tudo podem, pois despesas foram simplesmente lançadas como receita para fechar as contas do governo… Não vi nenhuma manifestação do MInistério Público Federal sobre isso… A tão criticada  “imprensa venal” tratou disso tão superficialmente que a população sequer soube que houve uma manipulação das contas públicas “como nunca antes neste País…” E nada indica que não haverá mais…

     

  12. O problema não é o Mantega. O

    O problema não é o Mantega. O problema é que este governo nao tem um lider para dar a direção.

    Por que com Lula não acontecia estas trobadas e esta bagunça.

    1. Se você mora em Minas, São

      Se você mora em Minas, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, entre outros, o desconto que o Governo Federal aplicou à tarifa de energia elétrica morreu no caixa do seu Governo Estadual, meu caro.

  13. Mantega armou a bomba do descontrole fiscal

    Concordo que o Mantega tem de sair, mas não pelo pelas razões enumeradas pelo Nassif que a meu ver são todas secundárias. O verdadeiro problema é o descontrole fiscal que se iniciou lá em 2006 quando o Palocci caiu. Mantega apostou em um modelo que fracassou. Achou que aumentando o gasto público, derrubando os juros na marra e manipulando o câmbio colheria um crescimento econômico vigoroso. Aliás para ser honesto a presidenta também apostou nesse modelo equivocado. O resultado é inflação 1,5%-2% acima da meta, PIB potencial de 2% ao ano, intervenções de US$100 bi no mercado de câmbio, via swaps e venda de reservas, para tentar acalmar o dolar e déficit em conta-corrente chegando aos 4% do PIB. Mas o desastre maior foi na área fiscal onde em termos reais as receitas crescem 2,5% ao ano e as despesas crescem a 6% ao ano. Como resultado nosso superávit primário estrutural (expurgada as maquiagens e a contabilidade criativa) está muito próximo de zero, bem inferior aos 3% que Mantega herdou de Palocci. Essas são as razões para o que o Nassif chama de “curto-circuito no mercado”      

    1. Pedro
       
      Perfeito seu

      Pedro

       

      Perfeito seu comentário. Palocci  e Meireles conduzia a politica economica de forma a eliminar o déficit nominal e seguindo a politica economica séria, que queiram ou não foi herdada do governo anterior. Com esta politica economica e as açoes sociais do governo Lula e com o bom momento das comodities o Brasil avançava e conquistava credibilidade. Aí vem o Sr. Mantega que saíu com uma visão atrasada e colocou o Brasil nesta situação. Descontrole fiscal, trombadas de todos os lados e falta de credibilidade. Vai ser dificil consertar.

       

      Obs.: Dilma era uma crítica da condução da economia por Palocci.

    2. Você está esquecendo de um

      Você está esquecendo de um “pequeno” detalhe: A crise de 2008 ainda não acabou e a economia mundial, exceto a dos BRICS e um ou dois países da Europa, continua em frangalhos. Antes que você diga que o PIB da china cresce muito mais, alerto-o de que a distribuição de renda daqui é muito superior. Quanto á meta de inflação mais próxima do teto, pelo que sei foi opção do Governo flexibilizá-la para dar margem à desoneração de alguns setores, para fomentar a economia como medida anticíclica. Concluindo: O Mantega não precisa cair, nem pelos motivos secundários, segundo você e nem pelo modelo adotado, ressalvando-se é claro a correção de equívocos. Talvez Mantega tenha que cair para agradar alguns rentistas e opositores do modelo atual, tanto nacionais quanto estrangeiros.

      1. Infelizmente a culpa é nossa e não dos outros

        Essa conversa de que a crise de 2008 não acabou e é causadora de todos nossos problemas quem gosta de tentar propagar sem sucesso é o próprio Mantega. O curioso é que quando o Brasil surfava a onda do crescimento anual chinês de 13% e do boom das commodities, aí o mérito pelo bom desempenho econômico brasileiro era do governo brasileiro. Nunca antes na história desse país… . O mantra do Mantega é: quando vamos bem o mérito é das minhas políticas, quando vamos mal a culpa é dos outros. Mas então como explicar que Chile, Colômbia e Perú, para ficar apenas nos nossos vizinhos sul-americanos, vem tendo desempenho econômico muito superior ao nosso? Sofremos mais porque somos vulneráveis, porque nossa política econômica é inconsistente. Quando a maré baixa é que a gente vê quem estava nadando pelado. Nosso maior desequilíbrio é fiscal. As despesas do governo crescem a 6% ao ano e no ritmo atual do PIB as receitas crescem apenas 2,5% ao ano. Para acomodarmos o crescimento das despesas em 6% ao ano teríamos de crescer 4-5% ao ano. Como não crescemos mais 4-5% ao ano as contas não fecham. É por isso que o custo de rolagem da dívida pública que era IPCA+3% ao ano subiu para IPCA+6% ao ano. Ou corrigimos isso ou as agências declassificação derisco vão nos rebaixar e a dívida pública volta a crescer como bola de neve.  

  14. Tem piloto ai ?

    Quer dizer que o ministro da Fazenda não manda na economia, o presidente do BC não manda no seu quadrado, o minsitro da Justiça não manda na PF, o ministro das Comunicações… Estamos bem.

  15. A coisa não tá tão feia assim.

    Apesar de algumas trombadas, entre os responsáveis pela condução da política economica brasileira, o Min.da Fazenda e o Pres. do B.C, estamos crescendo moderadamente é verdade, porem sustentadamente, e não há no horizonte, nenhuma nuvem negra a ameaçar-nos, nem é necessário trocar nomes, e sim, rever certos conceitos, e adaptar-nos às novas circunstancias.

    Fazendo uma retrospectiva das últimas equipes economicas, desde a implantação da Nova República, sinto que em nenhum momento, tivemos uma situação tão cômoda, sem a necessidade, de quisquer choque de gestão de alto impácto, apesar da gritaria dos analistas economicos(até do Nassif, até então um otimista)contra a gestão Mantega. Eu sou e estou relativamente otimista, com relação ao nosso futuro, que prenuncia-se auspicioso.

    1. E a galinha?

      Exato, até um tempo a grande critica era que nosso crescimento era um voo de galinha

       

      Hoje é consistente e reclamam de que é pequeno.

      OK, OK devemos tentar superar sempre mas tudo o que ouço é a cantilena neoliberal

  16. Eita Guido!

    Vou fazer uma analogia (rs): A situação do Guido é parecida com a do Tite e mais parecida ainda com aquela do Ney Franco no SP. É um bom técnico mas o time não tá mais encaixando.

    O mercado tem feito de tudo pra derrubar o Guido desde que assumiu e com isso ele sofreu um desgaste natural, que já seria normalmente imputado pelo cargo, e que nesse caso específico ainda foi agravado pela antipatia que a imprensa e o mercado nutrem por qualquer um que tente sair da cartilha que aqui a gente costuma chamar de neoliberal.

    É bem verdade que, na minha opinião e retomando a analogia, o Tite é muito melhor técnico do que o Guido ministro. O ponto a favor do último é justamente o não alinhamento com o feijão com arroz, ele não se acovardou, não fez o jogo do mercado e está tentando, no limite das suas possibilidades, fazer o melhor trabalho possível. O problema é que pra peitar o mercado não é fácil e ainda mais difícil é colocar no papel um ministro que esteja a altura do desafio e ao mesmo tempo não seja arrogante, o que está em jogo é valioso demais pra colocar na mão de um aventureiro vaidoso.

    Sendo assim, o governo tem que ser um pouco conservador nesse aspecto e escolher mesmo um ministro não alinhado com o mercado mas que não seja “estrelinha”, e com essa descrição de cargo o Guido conseguiu encaixar seu jogo por um tempo. Infezlismente o time não tá mais na mesma pegada, o ministro está desgastado (em parte por culpa dele mesmo que fala muita besteira), e por mais que possamos reconhecer o papel que ele desempenhou, não é porque o mercado quer derrubá-lo que o governo deve mantê-lo custe o que custar. Volto pra analogia, como num time de futebol, quando a equipe quer derrubar o técnico não tem bronca que vá fazer o time jogar bem com o comandante, o caminho do cartola é ceder mas conseguir fazer isso sem transferir poder parar os jogadores, trazer o time de volta pro comando mas com um técnico novo, geralmente trocar o técnico (que afinal precisa ser demito, em última instância, sejam quais forem seus méritos, ele perdeu o comando dos jogadores) e afastar um ou dois jogadores.

     

    1. Quanta hipocrisia.
       
      Qualquer

      Quanta hipocrisia.

       

      Qualquer um que faça críticas ao PT é PIG. Meu Deus….. Os críticos sao tratados como inimigos.

      Onde vamos parar. O grande problema que esta estória de PIG não vem da militancia ignorante e sim da cúpula do PT.

      Deste jeito a solução será alugar o Brasil….

      1. o amigo tem relações diretas

        o amigo tem relações diretas e/ou indiretas com o PIG? pelo que escreveu parece que sim… 

        saudações caninas (as mais sinceras..hehe)

         

      1. Tréplica

        A resposta pode está à altura de quem fez a pergunta. Porém, não está à altura do Luis Nassif. Não convence.

        Insisto: seja quem for o ministro da fazenda, se baixar os juros, o mercado malha.

        Portanto, o cidadão que você considerar à altura do cargo terá de ser mágico para por exemplo: baixar os juros – como você, Ciro Gomes e José Dirceu – defenderam e agradar os agiotas, rentistas e parasitas nacionais e internacionais.

        http://blogdobriguilino.blogspot.com.br/

  17. Corram para as montanhas ou construam abrigos subterrâneos!

    A condução da política econômica atual é uma desgraça. O Brasil caminha rumo ao fundo do poço sem fundo. Estamos próximos de transformar o Brasil numa Grécia em matéria de emprego e numa Espanha ou Itália em matéria de dívida pública! A desgraça e as trevas que se abateram de forma inexorável sobre Pindorama são de fácil análise, vejamos o tamanho da desgraça que o lulo-comuno-búlgaro-dilmo-petismo trouxe para a Ilha de Vera Cruz:

     

    -Aumentos reais e consecutivos em mais de 90% dos dissídios das classes laborais, desde 2005;

    -Aumentos reais no salário mínimo (que impactam em 70% dos aposentados e pensionistas), através da Política Nacional de Valorização do Salário Mínimo (vai até 2023), implementada por Lula e mantida por Dilma;

    -Diminuição da Dívida Líquida do Setor Público, de 56% do PIB, em 2002, para os atuais 36% do PIB;

    -Pleno emprego, em contraposição ao desemprego galopante da Zona do Euro;

    -Diminuição das desigualdades sociais e regionais (o índice de Gini atual é o melhor desde a década de 60);

    -Aumento do capital da União na Petrobrás e criação da Petrosal, empresa 100% estatal que vai gerir o petróleo oriundo da exploração do pré-sal.

     

    Enfim, poder-se-ia escrever um Tomo a respeito da desgraça trazida para a Terra de Santa Cruz pela ineficiente equipe que por ora ocupa o governo federal…  

     

    Tirando a forte dose de ironia, o que temos é um país com as contas públicas em perfeito estado, com inflação plenamente controlada e mantida dentro da meta do Banco Central já há dez anos consecutivos, com pleno emprego, com um canteiro de obras que é o segundo maior existente hoje no mundo inteiro, com a criação de dezenas de universidades, centenas de campis e com mais centenas ainda de escolas técnicas federais já construídas.

     

    É incrível como se pinta um quadro de desgraça num país que diminui desigualdades sociais e regionais. Será que alguns e outros sentem saudades do “milagre econômico” do início dos anos 70, quando o PIB crescia muito enquanto o povo passava fome e vivia na miséria, com arrocho salarial e carestia? É este o modelo que pretendem reintroduzir nos Estados Unidos do Brasil (este era o nome oficial do Brasil até 1967…)?

     

    A indústria naval que estava morta e enterrada foi corretamente ressuscitada por Lula e dentro de três anos será responsável por mais empregos do que hoje existem na indústria automobilística. Isto é simplesmente espetacular, mas não para os velhos do restelo… De certo era bom naquele tempo onde se importava tudo da Noruega ou de Cingapura, não é mesmo? 

     

    E agora os air bags e freios ABS. Notem como uma ação empreendida pelo governo do Partido dos Trabalhadores, através de Lei e de Decreto regulamentador, feitos em 2009, volta-se agora contra o próprio PT, contra Lula, Dilma e o governo federal! Isto não é incrível? A introdução de air bags e de freios ABS já estava prevista na Lei que criou o CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito) em 1997, mas o “brilhante” sociólogo poliglota vetou integralmente a questão dos air bags e dos freios ABS! 

     

    Então ficamos assim, FHC veta integralmente a introdução de air bags e de freios ABS em 1997, Lula faz a Lei e o Decreto que incorporam estas tecnologias aos veículos em 2009 e Dilma as implementa (60% dos veículos hoje fabricados no país já vem com estes itens). Adivinhem quem paga a conta e quem sofre críticas? Evidentemente que o Partido dos Trabalhadores e Ministros do governo atual! Isso é um caso de esquizofrenia crônica, essa compulsão pela crítica pura e simples, a compulsão pela crítica que desconhece os processos feitos ou interrompidos em passado recente!

     

    Desde 2002, ou no máximo desde 2004 que Pindorama já poderia contar com air bags e freios ABS saídos de fábrica, aí as aves de bico comprido vetaram, o PT corretamente caminhou neste sentido e quem leva a culpa é Dilma e Mantega… É ou não é algo absolutamente espantoso que tamanha manipulação de informações a respeito dessa matéria ainda tenha guarida no noticiário atual?

     

    Não é absolutamente inacreditável que se tente construir uma imagem de caos completo quando na verdade o país está em perfeito estado de saúde? Alguém hoje ainda fala de dívida externa, de dívida com o FMI ou com o Clube de Paris? Alguém ainda hoje fala do problema da falta de reservas internacionais? Óbvio que não! Mas para a urubologia reinante o patamar atual das reservas (U$ 375 bilhões) deve ser, sabe-se lá como, pior do que era em 2002 (U$ 37 bilhões, sendo que U$ 20 bilhões eram de empréstimo do FMI)!

     

    A China cresceu em média 11% ao ano entre 2000 e 2008. Veio a crise de 15 de setembro de 2008 (maior crise econômica existente desde o Crash de outubro de 1929) e a China está a crescer hoje num patamar entre 7 e 8%. Uma queda na média de 11% para 7%. E alguns gênios, talvez por viverem no mundo da Lua, da Globo ou da Folha, reclamam do baixo crescimento atual do PIB.

     

    Ora, o mundo se desmancha com níveis pífios de crescimento, com arrocho salarial, com demissões em massa nos setores públicos e privados, até países como a China diminuem o ritmo do seu crescimento e os ‘jênios’ verde-amarelos pretendem que o Brasil cresça 05 ou 07% ao ano! Então que nos mostrem qual é a fórmula mágica para tanto!

     

    Nem precisam mostrar, a fórmula mágica já existe… Na visão neoliberal de mundo, basta cortar bruscamente os “gastos públicos”, aumentar exponencialmente as taxas de juros, destruir a Política Nacional de Valorização do Salário Mínimo e outras bobagens lulo-dilmistas para que voltemos a crescer com vigor e com ‘rigor’ fiscal. Ou seja, na visão do neoliberalismo galopante que hoje se alia com Aécio Neves e Eduardo Campos, o remédio para os “males” de Pindorama é transformá-la numa Grécia! Claro, com samba, caipirinha e futebol…

     

    O catastrofismo que tentam vender ao povo brasileiro simplesmente não existe. Quem quiser comprar esta tese fictícia que fique a vontade, vai perder novamente. O “caos” é veiculado durante 24 horas por dia desde a eleição de Lula em outubro de 2002. Só falta combinar com a realidade concreta e objetiva dos fatos…

    1. ATÉ QUANDO?

      Caro Sr. Diogo Costa,

       

      Vejo que é bom com os números e os utiliza muito bem, certamente muito melhor que toda cúpula econômica do governo central.

      Por favor, me responda, como se eu tivesse 6 anos de idade: Como retirar o bolsa família do imaginário coletivo, sem a cobrança de uma contra partida? E olha, o bolsa família representa menos que 0,5% do PIB, então o problema não é fiscal mais sim cultural!

      Como melhorar a infra estrutura logística do pais com 630 km de trem bala?(sic).

      O processo de melhora e retirada de nossa pais do atoleiro, começou muito antes que 2003. Na verdade começou em 1982 quando um capitão e um sargento se explodiram no Rio Centro!

      De lá para cá, tivemos muitos erros e acertos e alguns erraram mais que acertaram, como foi o caso do Collor, do Sarney. FHC errou e muito! Mas, Lula e Dilma não são o baluarte do acerto e não estão acima do bem e do mal! Fizeram muito sim, mas até pela competência de sua palavras, você é um daqueles que está pagando a conta de seus erros. Estes erros devem ser admitidos e corrigidos imediatamente com o risco daquilo que foi ganho, ser perdido. Torço muito pelo meu pais, mas sei que os erros que Grécia, Itália e Espanha cometeram no passado, assumindo compromissos e riscos maiores que a cultura de seu povo seria capaz de arcar, estão sendo cometidos por nós agora.

      Me responda de forma fria, como os números exigem: Podemos mesmo arcar com os custos e compromissos de longo prazo que uma Copa do Mundo de Futebol (padrão Fifa com 12 sedes!!!(meu Deus!) e uma Olimpíada organizadas ao mesmo tempo exigem?

      O contracenso está na seguinte questão: Como pode um pais que necessita do Bolsa Família, gastar tanto com eventos que não trazem quase nada para o pais sede?

      O Brasil precisa acordar!

      E já que o PT se esforça tanto para tentar provar que o Brasil foi descoberto em 2003, ficará para ele arrumar as mazelas que criou ou que, pelo menos, afirma ter criado!

      Temos muito trabalho pela frente e muita conta para pagar, também!

      Osmar Martins

    2. NEM MORRO NEM SUTERRÂNEO VAMOS PRA MIAMI

       

      Mas, meu caro Diogo Costa vosmecê deve compreender que as coisas andavam muito bem no andar de cima. Até… o resurgir desse negócio de sindicalistas e suas manias de justiça social, distribuição de renda e outras gastanças.

      Com Getúlio e Jango, a mesma estória já havia dado em merda. Ai, vem esse tal de Lula, e, põe por terra todo um trabalho do competente professor Cardoso.

      O Lula e seus sindicalistas cometem a ingenuidade, ou seria má fé? E resolvem meter os pés pelas mãos, tirando do papel para aplicar na vida real, as padronizadas promessas de emprego e escolas para todos, não entenderam, por ignorância mesmo, coitados, que tudo aquilo era história pra boi dormir, enquanto se brincava de democracia . Até universidades, a criatura analfabeta, se meteu a fazer.

      As Escola Técnicas, que o professor Cardoso, em boa hora havia por bem fechado, vem o intrometido metalúrgico, e, não apenas as reabre, mas, passa a construir novas. Um absurdo! Um desperdício. Inclusive reajustes reais do salário mínimo, lembra do patamar do salário mínimo atingir 100 dólares? Aliás Diogo, tudo isso está muito bem relatado em seu texto.

      Habitação pra pobre…ora! Vejam só. Claro! O País não estava preparado, nem jamais estará em condições para atender toda essa gastança. Nem os estados unidos deixam ocorrer tamanho descalabro.

      Que adianta melhorar a renda dos miseráveis, e prejudicar, de alguma forma interferindo na “qualidade de vida” dos bem nascidos que construiram a grande nação. Por fim, prejudicando o conforto e a boa vida na casa-grande. Vejam os aeroportos. Se a criatura é despossuida de um jatinho, tá ferrado. Assim, não tem infraestrutura que aguente.

      Orlando

    3. As grades curriculares das

      As grades curriculares das escolas de Economia e Administração precisam ser revistas e atualizadas para ontem.

      Os “analistas” continuam receitando fórmulas “infalíveis”, sem o menor constrangimento, enquanto o mundo neoliberal estrebucha.

      Este pessoal, que se auto nomeiam tutores da economia brasileira, deveria aprender primeiro a ler os Indicadores Econômicos antes de fabricarem crises semanais.

      Há dez anos o Brasil vem falindo nas mãos do PT….

  18. Sabem o que é

    Sabem o que é engraçado?

    Críticas à condução da política econômica ou dos ministérios de comunicação são frequentemente bem vindas pelos comentaristas governistas, que julgam assim estarem contribuindo ‘criticamente’.

    Ninguém acha que criticar juros elevados, por exemplo, seja anti-petismo, que irá atrapalhar as doações de campanha, etc.

    Existe uma ‘realpolitik’ forte no campo da condução da economia e das comunicações, mas, beleza, aí criticar pode.

    Já críticas à condução da área de valores na sociedade são tratadas como subversão. Não se reconhece nenhum erro, mesmo que grave e flagrante aos olhos da sociedade.

    O que mostra como ainda rola um conservadorismo moral enrustido em certos setores da sociedade.

    Principalmente a ‘esquerda beata’. Mais politiqueira que propriamente sincera.

    1. Temos dito

      Gunter, muitos de nos aqui, ja nos manifestamos muitas vezes contra a não aprovação de leis que poderiam ajudar a progredir o Pais em matéria de Direitos Civis. 

      Agora, é obvio para muitos aqui, que não ha alternativa melhor, hoje, que o PT. 

    2. No ponto Gunter

      No ponto Gunter Zibell. 

      Criticar Deise Hoffmann, Paulo Bernardo e até achincalhar Eduardo Cardozo, ministro da justiça, até já estáo aceitando críticas ao Guido Mantega. Isso tudo é complemente aceitável, como se eles não fossem escolhas do PT. Agora, se vc criticar outras áreas do governismo saí de perto, no mínino vc é tratado como fascista, reacionário, troll ou qualquer outra coisa que o valha, pela militância.

      Gunter, na sua defesa da causa homossexual, pelo que tenho lido ultimamente por aqui, acho que vc tomou um “chá de realidade”, ou os autoentitulados progressistas na verdade usam certos movimentos enquanto lhes rende fazer proselitismo de estar ao lado dos bons, foi assim com o ambientalismo, está sendo assim com o movimento gay e dos indígenas. 

      Tudo em nome na “governabilidade” e de um orçamento de 1,3 trilhão de reais…………

      1,3 bilhão de reais para gastar, o governo federal domina os estados, municípios e todas as nossas vidas. E depois me aparece por aqui a militancia de miolo mole comos os  Diogos e Assises culpando a Globo por nossos fracassos

       

    3.   Gunter, não sei o que está

        Gunter, não sei o que está acontecendo com você, se é decepção com partes da esquerda ou algo além disso, mas não é justo que queira colocar a carapuça em todos.

        Que há conservadorismo enrustido não há a menor dúvida, mas daí a generalizar… sei que tem horas em que o marasmo enche o saco, mas onde foi parar aquele comentarista articulado, sóbrio e até por isso mesmo de raciocínio inquestionável?

        Um abraço.

  19. Me parece que a equipe

    Me parece que a equipe economica nos colocou em uma cilada. Fico pensando quando os aumentos que estao sendo controlados pelo governo (gasolina,tarifas públicas,energia,etc) estourarem. Fora o rombo nas contas públicas do BNDES… Vai ser dificil ver a inflação voltando e o governo enganando as pessoas distribuindo bolsas e fazendo politicagem.

  20. Grosso modo existem dois

    Grosso modo existem dois tipos de Ministros da Fazenda: o protagonista, grande operador politico, como no Brasil foi Oswaldo Aranha por duas vezes, Walter Moreira Salles, Sebastião Paes de Almeida no governo JK,  Delfim Neto por largo periodo,  FHC no Governo Itamar, na Argentina Domingo Cavallo e depois Roberto Lavagna e Ministros burocraticos, como foi no Brasil Arthur de Souza Costa por 9 anos,  Marcilio Marques Moreira no governo Collor e a maioria de todos os Ministros da Fazenda.

    O Ministro-protagonista-operador DOMINA completamente o Ministerio e por consequencia comanda a politica economica de forma inquestionavel. Delfim nomeava inclusive os Secretarios de Fazenda dos Estados e das capitais, obviamente só possivel em um governo autoritario, mas em um governo democratico como Jk Paes de Almeida tinha comando completo do aparelho economico do governo.

    O Ministro-protagonista tem uma vantagem e um defeito. A vantagem é que os mercados tem um UNICO interlocutor com autoridade e credibilidade, o defeito é que passa a rivalizar com o Palacio em poder e autoridade e torna-se peça de dificil substituição porque é avalista do conjunto da politica geral do Governo.

    A grande vantagem desse perfil de Ministro é que pode ajustar a economia com rapidez e eficiencia, sem muitos rodeios.

    O Ministro-burocrata, como não comanda o aparelho todo, tem pouca autoridade frente aos mercados e sua palavra não é aceita pelo valor de face, o que tem um alto custo para a eficiencia da macro economia.

    Em um Governo estilo Dilma é praticamente impossivel um Ministro-protagonista, a Presidente não delegaria poderes nesse nivel, não é da indole dela.  Mantega passa a ser uma especie de unica solução, ele ou outro do mesmo perfil.

    Crescimento em escala brilhante exige Ministro-protagonista-operador, por causa da eficiencia na tomada de decisões, é claro que o personagem precisa ser intelectualmente superior, não adiante delegar muita autoridade a um mediocre.

    O Ministro-protagonista geralmente depende da existencia de um Presidente altamente seguro e que não tem medo da autoridade do Ministro, caso de JK com Tião Almeida ou de Getulio com Oswaldo Aranha. Presidentes fracos preferem Ministros fracos que não sejam rival em poder de articulação politica.

    A situação de Mantega tendo que conviver com um marxista incompetente em um cargo chave é marca registrada de sua administração, é impossivel um comando eficiente se o Ministro não foi quem nomeou TODOS os seus subordinados. Subordinado é aquele que o Ministro pode demitir por telefone, hoje Mantega não pode demitir praticamente ninguem em seu Ministerio, onde é mais porta voz do que fator de decisão.

  21. Leilão da rodovia BR-163(MS) é finalizado com 52,74% de deságio

    Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT),17/12/2013

    A Companhia de Participações em Concessões (CCR) venceu o leilão para concessão de trecho da rodovia BR-163/MS, realizado pela Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), na manhã desta terça (17), na BM&FBOVESPA, em São Paulo. A empresa ofertou um deságio de 52,74% em relação à tarifa-teto.

    O edital prevê a execução dos serviços de duplicação, recuperação, manutenção, conservação, operação, implantação de melhorias e ampliação de capacidade de  847,2 km da rodovia BR-163 (MS).

    Seis grupos participaram da disputa, e a CPC (controlada pelo grupo CCR) ganhou o leilão após oferecer uma tarifa de R$ 0,0438 por quilômetro rodado. A tarifa-teto havia sido estabelecida em R$ 0,09270/km.

    A cobrança da tarifa de pedágio somente poderá ter início após a conclusão dos trabalhos no sistema rodoviário e a execução de 10% das obras de duplicação. A estimativa de investimento soma cerca de R$ 6 bilhões em 30 anos de concessão.

    O segmento inicia-se na divisa com o estado de Mato Grosso e termina na divisa com o Paraná, atravessando vinte municípios no estado de Mato Grosso do Sul.
    Veja abaixo a localização das praças de pedágio:

    No próximo dia 27, será leiloado trecho de 936,8 quilômetros da BR-040, entre Brasília e Juiz de Fora (MG), na BM&FBOVESPA, em São Paulo.

    URL:

    http://www.antt.gov.br/index.php/content/view/27664/Leilao_da_rodovia_BR_163__MS__e_finalizado_com_52_74_por_cento_de_desagio.html

  22. esses economistas “argentinos criativos pra chuchu!”

    “Guido deixou o estudo por conta do Tesouro – e do destemido Secretário Arno Agustin, o pai da contabilidade criativa -, que errou  nas contas, gerou um novo passivo e descapitalizou o setor. O que fazer? Emitir títulos para cobrir o rombo geraria mais críticas das agências de risco; recorrer a saídas heterodoxas, mais críticas do mercado.”

    bem feito!

    pra que! por que! o ministro mantega e o governo dilma precisaram contratar os “serviços contábeis criativos” de um expert argentino do governo cristina kirchner?

    e os nossos criativos? … seria pelo complexo de vira-lata do governo brasileiro?

    ninguém merece um “economista argentino” cagando regras e estudos contábeis fiscais na economia brasileira…

    deu no que deu! uma lambança federal! pra cima de nóis…operada por um portenho muy amigo…

    p.s. ao invés de se tirar a decoração portenha do gabinete da fazenda, não é mais inteligente tirar o ministro dúbio?

     

  23. Trocar o Mantega e colocar

    Trocar o Mantega e colocar … quem ? Qualquer um que entrar , terá que seguir o script. O instituto suíço ETHZ . concluiu que 1 % da população mundial tem , em tese , a capacidade de definir a política econômica de quaquer país , dado a inacreditável capacidade operacional acumulada para influenciar os BCs em todo mundo. Sua sofisticada ramificação econômica pode interferir  nos indicadores econômicos , tais como : estoques , preços , câmbio , inflação e juros… Quer mudar ? … tem que trocar o modelo , abandonar o dólar , segurar o tranco e preparar-se para a guerra …

  24. O fator Guido Mantega

    O fator Guido Mantega, é o aumento do nível do emprego e o aumento real da massa de rendimentos.

    Desde da entrada de Guido Mantega no Ministério da Fazenda ocorreu um aumento significativo do nível do emprego, o que provocou um aumento real na massa de rendimentos e do consumo das famílias.

    Além disso, ocorreu um aumento dos trabalhadores e trabalhadoras com carteira assinada, o que significa acesso ao 13o.salário,FGTS, seguro desemprego, PIS, Salário-Maternidade, licença médica remunerada e acesso ao crédito.

    Desde de agosto de 2011 está ocorrendo uma correção da taxa de câmbio, que vai permitir substituir parte das importações pela produção nacional, o que certamente vai aumentar o nível de emprego e da renda no Brasil.

    Aumento do nível do emprego e da renda dos trabalhadores, é a primeira condição para uma melhor distribuição de renda, A melhoria dos serviços públicos, principalmente educação e saúde, permite uma melhora na qualificação profissional, o que viabiliza o aumento da renda e uma melhor distribuição de renda.

    Com o Ministro Guido Mantega, também ocorreu um aumento significativo do crédito destinado a financiar a agricultura familiar o Pronaf, e também ocorreu um aumento do Fies, destinado a financiar o estudo nas universidades.

  25. Nossa, parece um texto da

    Nossa, parece um texto da Míriam Leitão !  Não sabia que estávamos tão “mal assim”.  O tempo que Guido Mantega está à frente do ministério, as crises que enfrentou no período, o resultado obtido, já são por si só fantásticos, extraordinários, únicos em nossa história. Ninguém é perfeito, mas se existe alguém que merece nossa consideração é Guido.

  26. Nassif o problema dos

    Nassif o problema dos petistas é que não se pode falar nada. Eles pensam que o PT e o governo é uma Ferrari, mas em muitos casos, não passa de um Fiat 147 movido a gasolina batizada. 

    1. Melhor que sem camisa, a pé e descalço

      Creio que se for assim, o governo de FHC-PSDB/DEM, não podia nem ser classificado como automóvel.

      Ou seja o Brasil estava sem camisa, a pé e descalço, e andando em ruas com pedras pontiagudas.

      1. Não está falando nada, para

        Não está falando nada, para mim! O meu partido, é do voto nulo, e que vai ser o segundo mais votado. Tenho cereteza disso, pois muita gente, que conheço e que votava no PT vai fazer isso!

      2. caro Roberto São Paulo, a

        caro Roberto São Paulo, a estrada por onde trafega o Fiat 147(governo dilma) foi pavimentada pelo psdb, é o fato.. o que tem contra o governo do FHC, economicamente falando?

          1. Hoje ninguém sabe o lugar de

            Hoje ninguém sabe o lugar de ninguém. Está tudo uma zona…

            Em um período mundial de maior estabilidade (mesmo com a crise), abriu-se uma grande oportunidade de planejamento. E o que fizemos? Nem a Copa do Mundo conseguimos por em prática. Estádios custando o dobro, obras no entorno não foram executadas, mobilidade urbana parada…

             

            O que vemos é o Mantega sendo um péssimo piloto e que perdeu o “timão” desse barco. Não vale questionar ou discutir todo seu “mandato”. Mas é fato que para alguém pedir que se acenda o espírito animal dos empresários, tem que ser alguém que transpire confiança a esses “animais”. Bom ou ruim, o mercado não acredita no Mantega e isso é fator mais do que suficiente para sua substituição, a não ser que o governo continue querendo navegar sozinho.

  27. A política econômica do

    A política econômica do governo é fraquíssima, um desenvolvimentismo torto.

    Não há marxismo (sistema tributário progressivo) e não há keynesianismo (política indústrial além do setor naval).

    O que sustenta o berço explêndido do Mantega é aumento da renda e queda do desemprego,

    1. Seu comentário foi o melhor

      Seu comentário foi o melhor até agora. Desenvolvinmentismo torto, o Governo Dilma foi incompetente em não perceber que o ciclo de desenvolvimento da década passada se fechou.

      Temos agora um outro contexto, o contexto lá fora é desfavorável agora, crise no mundo rico, desaceleração nos emergentes. Aqui dentro temos um desequilíbrio entre demanda e oferta o que faz subir inflação, o câmbio está valorizado demais prejudicando nossas exportações, nosso sistema tributário é regressivo e extorsivo. Além disso, nossa infra estrutura está defasada. Nesse ambiente o governo não pode ficar só estimulando consumo, tem que abrir espaço para o investimento para equilibrar a balança. O problema é como fazer isso, com o mau humor que existe hoje entre o Governo e o Mercado…

       

      OBS: Apesar de discordar de vários pontos da política econômica do Governo Dilma e do Ministro Mantega, de forma alguma acho que banqueiros ou revistas internacionais especializadas tem o direito de pedir cabeça de ministro. O Brasil é um Estado Soberano e democrático, uma vez estando um governo legalmente eleito, tem o direito de indicar o Ministro da Fazenda que lhe parecer adequado e somente o povo poderá se manifestar, direta ou indiretamente por seus representantes..

       

       

    1. Não se pode acreditar em

      Não se pode acreditar em ninguém sozinho. A Folha diz uma coisa e o professor diz outra? Por que confiar na folha? Por que confiar no professor? É uma questão apenas de avaliar credibilidade.

  28. O problema é o viéis

    O problema é o viés anticapitalista, anti propriedade privada de parte do governo, claro que nada comparado a Argentina, e a Venezuela.

    O PT tem compromissos com o pior da extrema-esquerda. 

    1. Esse é o problema do PT,

      Esse é o problema do PT, comportamento bipolar, se na gerência do país (há doze anos) faz mais “neoliberalismo” do que FHC, privatiza com mais empenho, é aliado preferencial de Bancos, Empreiteiras e Empresários amigos da corte. Taí Eike Batista que arrematou em leilão beneficiente o terno de posse de Luiz Inacio..

      O PT agarrou o osso e não quer largar mais, o osso È BOM.

      O triste é ver, nestes blogs, a militância petista se descabelando pela Elite do PT.. 

       

  29. Simples!

    Dois Economistas!

    Quem tentar compreender tirando o decodificar ai terá ciência da Dilma!

    Separar é impossível.

    Tirar a magia da manteiga é como antigamente nas figuras da borra de café.

    Mascara oculta na manteiga é uma perdida guerrilheira.

    Cafeomancia – O Oráculo do Café

    A cafeomancia é uma técnica usada para descobrir o futuro através da borra do café. Ela foi desenvolvida pelos árabes e era usada pelas odaliscas dos antigos sultões. Esse é oráculo ajuda no desenvolvimento da intuição, facilitando a comunicação espiritual e é um exercício para a percepção espiritual, a medida que se tenta desvendar os significados dos símbolos.

    Para fazer a leitura da borra do café é preciso estar em um ambiente calmo e silencioso.

    Purifique o ambiente com incenso e coloque sobre a mesa em que a consulta será feita um copo com água e sal, isso ajudará a afastar energias negativas. Não é aconselhável fazer a leitura quando estiver angustiado ou ansioso, faça quando estiver tranqüilo. Isso porque os elementais acabam brincando com você, e os desenhos podem sair de forma estranha.

    Prepare a mistura com pó de café, açúcar e água fervente. Deixar a mistura consistente. Depois, coloque 3 colheres (sobremesa) no fundo da xícara e tampe a com um pires. Vire a xícara para dentro, ou seja, na direção do coração e mentalize a pergunta desejada.Outro método para fazer a leitura é tomar o café e virar a xícara sobre o pires, mas nesse, é preciso mentalizar a pergunta enquanto estiver tomando o café. É preferível que a xícara seja branca.

    Começando a leitura:

    Uma boa leitura depende de dois fatores: o significado das figuras e a posição delas na xícara. Se as imagens se formarem à esquerda da asa é sinal de que está sofrendo influência do passado. À direita, significa que está sob influência de fatos futuros. Próxima da asa ou da borda, indica que o resultado da sua “leitura” aparecerá mais rápido e nas laterais, os acontecimentos serão mais para o futuro.

    http://bemzen.uol.com.br/cafeomancia

  30. Com as luzes acesas.

    Nassif, seja claro, na sua campanha contra o Mantega, é claro que você tem suas preferências. Pode confessá-las? Ou seria o Malan, que nunca foi criticado na imprensa e cujo nome fazia cócegas nas mãos dos piadistas de plantão? Por estranho que pareça, no país da piada pronta, nunca fizeram piada com o nome do Malan. Eu nunca entendi.

  31. Crise, crescimento e manipulação da informação.

    Mais uma coisa. Guido Mantega é tratado feito idiota nas páginas econômicas e pelos jornalistas especializados em Economia. Mas foi com Guido Mantega que o Brasil teve o maior crescimento dos últimos 20 anos. Na fartura internacional dos anos 90, o Brasil sempre naufragava. Quando veio a crise, a culpa era da Malásia, das Filipinas, da Tailândia, da Rússia (que ainda era 80% socialista), do México, do Peru. Sim, realmente, era uma crise do peru. Mas o pior que falavam de Malan era que ele era um “ortodoxo”. E Serra, um desenvolvimentista. Todos vimos o “desenvolvimento” de São Paulo nos 3 anos em que Serra governou o estado, com 100% de apoio da imprensa e 0% de apoio dos fatos. Também vimos o apagão de 2001, resultado da gestão Serra no Ministério do Planejamento. E quem levou aculpa pelo apagão? Sim, ele mesmo, São Pedro. Afinal, o porteiro do Céu não tem jornal e nenhum canal de TV para defendê-lo.

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