Jornal GGN – A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprova de maneira unânime o uso emergencial em caráter extraordinário das duas vacinas contra a covid-19 desenvolvidas no Brasil.
Os medicamentos que serão usados para imunizar a população de forma emergencial são a Coronavac, feita pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, e a AstraZeneca, elaborada pela farmacêutica AstraZeneca e a Universidade de Oxford, e que será fabricada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
“Que este modesto júbilo, quase calado, por tanto pesar e sofrimento, não seja um motivo de relaxamento para as medidas de proteção individual e coletivas ora em curso. A ameaça ainda está à porta, o lobo ainda ronda nosso quintal”, disse o diretor da Anvisa, Antonio Barra Torres em seu voto.
Segundo Torres, a análise foi finalizada com 24 horas de antecedência. “Temos vacina. Agora, em um futuro concretamente tangível, nossa população contemplada (…) poderá ter acesso aos imunizantes sob as marcas, sob os emblemas dos centenários institutos brfasileiros, certificados por sua própria agência reguladora (…)”
“Mesmo vacinado, use máscara, mantenha o distanciamento social e higienize suas mãos. Essas vacinas estão certificadas pela nossa Anvisa (…) Confie na Anvisa, confie nas vacinas que a Anvisa certifica, e quando elas estiverem ao seu alcance, vá e vacine”
Em seu parecer, o gerente-geral de medicamentos e produtos biológicos da agência, Gustavo Mendes, afirma que a recomendação do uso emergencial está “condicionado ao monitoramento das incertezas e reavaliação periódica”, tendo em vista o cenário da pandemia, aumento do número de casos e a ausência de alternativas terapêuticas.
Leia Também
Anvisa também recomenda uso emergencial de vacina da Oxford/AstraZeneca
Anvisa recomenda uso emergencial de Coronavac
Coronavírus: Médicos de MG criticam CFM e atuação federal
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.