Por unanimidade, Anvisa aprova uso emergencial de vacinas contra covid-19

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Medicamentos desenvolvidos pelo Instituto Butantan e Oxford/AstraZeneca poderão ser usados para imunização da população brasileira

Jornal GGN – A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprova de maneira unânime o uso emergencial em caráter extraordinário das duas vacinas contra a covid-19 desenvolvidas no Brasil.

Os medicamentos que serão usados para imunizar a população de forma emergencial são a Coronavac, feita pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, e a AstraZeneca, elaborada pela farmacêutica AstraZeneca e a Universidade de Oxford, e que será fabricada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

“Que este modesto júbilo, quase calado, por tanto pesar e sofrimento, não seja um motivo de relaxamento para as medidas de proteção individual e coletivas ora em curso. A ameaça ainda está à porta, o lobo ainda ronda nosso quintal”, disse o diretor da Anvisa, Antonio Barra Torres em seu voto.

Segundo Torres, a análise foi finalizada com 24 horas de antecedência. “Temos vacina. Agora, em um futuro concretamente tangível, nossa população contemplada (…) poderá ter acesso aos imunizantes sob as marcas, sob os emblemas dos centenários institutos brfasileiros, certificados por sua própria agência reguladora (…)”

“Mesmo vacinado, use máscara, mantenha o distanciamento social e higienize suas mãos. Essas vacinas estão certificadas pela nossa Anvisa (…) Confie na Anvisa, confie nas vacinas que a Anvisa certifica, e quando elas estiverem ao seu alcance, vá e vacine”

Em seu parecer, o gerente-geral de medicamentos e produtos biológicos da agência, Gustavo Mendes, afirma que a recomendação do uso emergencial está “condicionado ao monitoramento das incertezas e reavaliação periódica”, tendo em vista o cenário da pandemia, aumento do número de casos e a ausência de alternativas terapêuticas.

 

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Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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