Reitores pedem ajuda ao MPF para conter intolerância nas universidades

“Se tem gente indo armada à universidade, vai responder internamente e na Justiça”, reforçou presidente da Andifes 
 
Foto: Reprodução
 
Jornal GGN – A Associação dos Dirigentes de Instituições federais de Ensino Superior (Andifes) se reuniu com o Ministério Público Federal pedindo ajuda para conter “ações e atitudes incompatíveis com o mundo civilizado”, as informações são da coluna Painel da Folha de S.Paulo. 
 
Um dos casos mais recentes aconteceu na Universidade de São Paulo (USP). Quatro alunos foram fotografados dentro de uma sala da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA). Eles usavam armas, uma bandeira nacionalista americana, uma mensagem de ódio às mulheres e indicaram apoio ao presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL). 
 
Durante o encontro, os reitores apresentaram preocupação com a postura de conflito “dos que estão liderando, contra a imprensa e contra a universidade”, avaliando a necessidade de moderação para evitar surgimento de atos de violência. 
 
Ainda, segundo o Painel, o procuradores responderam à Andifes que se comprometem a processar quem incentivar o confronto nos campi. “A orientação é buscar o diálogo, sempre. Mas não se pode compactuar com o erro”, disse o presidente da Associação, Reinaldo Centoducatte completando que o MPF se colocou à disposição da “defesa da democracia dentro das instituições”:
 
“Se tem gente indo armada à universidade, vai responder internamente e na Justiça”, pontuou Centoducatte. 
 
Redação

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  1. DO DIREITO À EDUCAÇÃO: CINISMO & HIPOCRISIA

    DO DIREITO À EDUCAÇÃO: CINISMO & HIPOCRISIA – Carta Aberta de Paulo Vendelino Kons aos signatários de notas ou instauradores de procedimentos contra a historiadora e professora, deputada estadual eleita Ana Caroline Campagnolo:

    CINISMO & HIPOCRISIA

    “Se a hipocrisia é a homenagem que o vício presta à virtude, o cinismo é a afirmação ostensiva do vício como virtude” (OdC)

    DO DIREITO À EDUCAÇÃO I:

    Milhares de crianças, em horário de aula, foram conduzidas pelas suas escolas à exposição Queermuseu, em cartaz durante quase um mês no espaço Santander Cultural, em Porto Alegre/RS, e cancelada, no dia 10 de setembro de 2017, depois de 100 mil correntistas fecharem suas contas no banco Santander, além de manifestação de milhões de brasileiros decentes nas redes sociais e milhares protestarem no local, contra a profanação de símbolos religiosos e explícita promoção da pedofilia, zoofilia, prostituição infantil, e outros tantos relacionamentos sexuais que fogem aos mais básicos princípios de moralidade como modos normais de vida, como relação sexual de dois homens com uma ovelha, uma mulher com um cachorro e dois homens introduzindo seus pênis na boca e no ânus de um homem negro.

    As obras apresentavam blasfêmias contra símbolos religiosos, como hóstias nas quais escreveram palavras de baixo calão, além de imagens que profanaram o símbolo maior da fé cristã, Jesus crucificado, integrando um conjunto de obras ofensivas e de mau gosto como a Virgem Maria segurando um macaco, representando Jesus Cristo.

    O evento foi organizado com a utilização de R$ 850.560,00 (oitocentos e cinquenta mil e quinhentos e sessenta reais) de recursos públicos (Lei Rouanet).

    Mais uma vitória dos que pensam a revolução cultural, que sabem que seu trabalho deve ser feito de forma lenta, gradual, dando a impressão de naturalidade, ou seja, dando a impressão de que a sociedade caminha assim naturalmente. O marxismo cultural, no Brasil, já conseguiu a hegemonia cultural e da mídia. Pela política da dominação de espaços, já controlam a classe falante (jornalistas, cineastas, psicólogos, padres, promotores de justiça, juízes, políticos, escritores), que é formada no pensamento do marxismo cultural.

    Assim, sob a hipócrita máscara da “liberdade de expressão“, alunos do ensino fundamental foram conduzidas a uma exposição na qual, smj, seus organizadores incorreram nos crimes previstos nos artigos 208 e 234 do Código Penal e no artigo 241 do Estatuto da Criança e do Adolescente. Mas como o “curador” da exposição Queermuseu é Gaudêncio Cardoso Fidelis, candidato do Partido dos Trabalhadores (PT) à Câmara dos Deputados, sob o nº. 1308, e que recebeu a consagradora votação de 4.521 (quatro mil e quinhentos e vinte e um votos, 0,08% dos válidos) em 7 de outubro corrente, e como seu grupo, hoje hegemônico na cultura, mídia, sistema de justiça, universidades e outras áreas está em guerra, promovendo a destruição das três colunas da civilização ocidental: a fé cristã, o direito romano e a filosofia grega, tudo é válido e permitido.

    Nós propomos o encontro de Jerusalém, Atenas e Roma, significando a fé no Deus de Israel, a razão filosófica dos Gregos e o pensamento jurídico de Roma em contraposição ao marxismo cultural, que preconiza a destruição da família e da civilização ocidental através da derrubada – em nome de falsos direitos humanos – da fé cristã, do direito romano e da filosofia grega, as três colunas da civilização ocidental.

    Mas os adeptos do marxismo cultural aclamam o curador como ícone da “liberdade de expressão”.

    DO DIREITO À EDUCAÇÃO II
    Suspensas as aulas em instituições públicas de Ensino Superior em Santa Catarina, por conta de “solidariedade de alunos e professores às candidaturas Fernando Haddad (PT) e Manuela d’Ávila (PcdoB)”.

    DO DIREITO À EDUCAÇÃO III
    No saguão de entrada do Instituto de Ciências Humanas (ICH) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) uma jovem nua se masturba na escadaria em frente ao prédio ICH, na rua Alberto Rosa, em 26 de outubro de 2015.

    Outras fumavam maconha e consumiam bebidas alcoólicas dentro e fora do saguão do prédio da Universidade Federal de Pelotas, sem serem contidas. O ato iniciou por volta do meio-dia e se estendeu ao longo da tarde e da noite.

    Algumas mulheres nuas ou com os seios à mostra urinavam em baldes e jogavam a urina nas paredes do prédio da UFPel.

    Os manifestantes impediram o acesso ao edifício e a Universidade Federal decidiu suspender as aulas.

    Em nota, a UFPel aponta que “verificou a incompatibilidade da manifestação com as aulas, o que motivou a suspensão das atividades didáticas”.

    As aulas na Faculdade de Educação e do Instituto de Filosofia, Sociologia e Política (IFISP) também foram suspensas.

    DO DIREITO À EDUCAÇÃO IV
    A XXVIII Jornada Mundial da Juventude (JMJ), realizada de 23 a 28 de julho de 2013 no Rio de Janeiro, segundo dados oficiais, reuniu 3,7 milhões de participantes, inclusive vários Chefes de Estado. No sábado, dia 27 de julho de 2013, a autoproclamada ‘Marcha das Vadias’ foi realizada próximo ao Altar Central, na Praia de Copacabana, onde o papa Francisco presidia os atos da histórica Jornada. Os integrantes da ‘Marcha das Vadias’ cobriram seus órgãos genitais com a imagem de Jesus Cristo; chutaram, pisotearam e destruíram cruzes e crucifixos; destruíram duas imagens de Nossa Senhora, simularam relações sexuais e se masturbaram com as cruzes e imagens diante dos peregrinos, inclusive crianças.

    No mês anterior, com status de ‘representante do povo’ e das ‘mulheres brasileiras’, a presidente Dilma Rousseff (PT) recebeu no Palácio do Planalto as organizadoras da ‘Marcha das Vadias’, em reunião realizada no dia 28 de junho daquele ano.

    Também os deputados do Partido dos Trabalhadores (PT) homenagearam a ‘Marcha das Vadias’, concedendo a uma das articuladoras da marcha o título de ‘EDUCADORA’, em Sessão Solene da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.

    DO DIREITO À EDUCAÇÃO V – o que diz a Lei?
    “A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho”. (Artigo 53 do Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei Federal sancionada em 13 de julho de 1990)

    Dentro do rol dos legítimos direitos humanos fundamentais encontra-se o direito à educação, amparado por normas nacionais e internacionais. Trata-se de um direito fundamental, porque inclui um processo de desenvolvimento individual próprio à condição humana.

    O direito à educação foi consagrado pela primeira vez em nossa Constituição Federal de 1988 como um direito social (artigo 6º da CF/88). Com isso, o Estado passou formalmente a ter a obrigação de garantir educação de qualidade a todos os brasileiros.

    O Poder Público não é o único responsável pela garantia desse direito. Conforme previsto no artigo 205 da Constituição Federal, a educação também é dever da família e à sociedade cabe promover, incentivar e colaborar para a realização desse direito.

    Especificamente em relação às crianças e aos adolescentes, tanto a Constituição Federal (artigo 227, CF/88) como o Estatuto da Criança e do Adolescente (artigo 4º da Lei 8.069/90) preveem que a família, a comunidade, a sociedade e o Estado devem assegurar os direitos fundamentais, e aí se inclui a educação, com absoluta prioridade.

    E A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR: aos signatários de notas ou instauradores de procedimentos, na sua quase totalidade caudatários do grupo político democraticamente derrotado em 7 e 28 de outubro de 2018 – que nunca se manifestaram quanto aos tristes, sérios e grave episódios, uns poucos de um rol imensurável, acima relatados ou mesmo que, in totum, os aprovaram e aplaudiram, por que será que se configura “violação ao direito à educação” a possibilidade de os alunos gravarem as aulas? E o que tem sido dito nas escolas que a sociedade não pode saber?

    Se o aluno se sentir ofendido ou agredido pelo que o professor diz, ele tem o direito de buscar auxílio. Juntamente com os pais ou responsável, requerer providência junto à direção da escola e as demais autoridades constituídas. Que poderão acolher ou não o fato comunicado e o encaminhar para a aplicação das medidas competentes.

    Assim, a historiadora e professora, deputada estadual eleita Ana Caroline Campagnolo (PSL) não cometeu nenhuma ilegalidade ao conclamar os alunos a gravarem e a denunciarem os abusos. Aliás, vemos diariamente autoridades incentivando a delação de crimes por telefone e anonimamente. Reitero que ela conclamou os alunos a denunciarem todo e qualquer doutrinador, seja de esquerda, de centro, de direita, ateu ou crente.

    Como menina aplicada e inteligente, a jovem parlamentar aprendeu com o Roger Waters: “Hey, professor, deixe a gente em paz”! “Nós não precisamos do seu controle do pensamento”. Roger Waters não é um cara sensato e legal para vocês signatários de notas ou instauradores de procedimentos, que na sua quase totalidade são caudatários do grupo político democraticamente derrotado em 7 e 28 de outubro de 2018, que nunca se manifestaram quanto aos tristes, sérios e grave episódios, uns poucos de um rol imensurável, acima relatados ou mesmo que, in totum, os aprovaram e aplaudiram?

    Concluo, prezados signatários de notas ou instauradores de procedimentos, com um apelo: a qualidade da educação brasileira – do infantil ao superior, das escolas públicas e privadas, presencial e EAD – está deixando muito a desejar e relacionada, entre outros fatores, à precária formação dos professores. A eleição acabou e muitos alunos estão cansados de tanta doutrinação travestida de liberdade de cátedra. Hora de estudar, provas, correção, análise dos alunos com dificuldades… chega de politicagem barata nas escolas, o viés esquerdista foi derrotado.

    Aliás, essa técnica de gravar (e editar de forma desonesta), divulgar e ridicularizar quem discorda foi muito utilizada pela gente canhota … agora que a maioria silenciosa despertou, não reclamem!

    Respeitosamente, permanecemos à disposição.

    “Et cognoscetis veritatem et veritas liberabit vos.”

    Brusque-SC, 30 de outubro de 2018.

    Paulo Vendelino Kons
    Endereço eletrônico: [email protected]
    Endereço telefônico: 47 9 9997 9581
    Endereço postal: rua Adelina Debatin, nº. 79 – bairro Águas Claras
    88353-610 – BRUSQUE (SC)

     

  2. Olhem a foto. Só olhem a foto

    Olhem a foto. Só olhem a foto e me digam: que tipo de gente vota em Bolsonaro?

    Deve ter alguma coisa na água do Brasil…

  3. Violência gera Violência

    Esses imbecis fantasiados estão ameaçando a vida das pessoas. A justiça tem sido leniente com os fascistas (para usar um adjetivo suave).

    Nesse caso não se aplicaria a Legítima Defesa ?

  4. A EB-Era da Boçalidade só

    A EB-Era da Boçalidade só começou. 

    Sem saudosismo, apenas uma constatação: como mudou, salvo as exceções, a cabeça e a postura da juventude de um certo tempo para cá! As causas podem ser as mais variadas possíveis, mas uma é bem fácil de identificar: a revolução tecnológica e a indiferença ou mesmo repulsa à Política. 

     

  5. Imagina se membros armados do MST fizessem o mesmo???

    Acusam a esquerda de fazer a maldita “doutrinação Comunista” nas universidades apesar de nunca aparecerem provas concretas de tal doutrinação… no máximo um professor mais esquerdistas, mas dentro do que se espera de qualquer faculdade dado que existem professores abertamente conservadores, liberais e religiosos.

    Agora os direitistas não se sentem constrangidos em personificarem o aparato 100% ofensivo e doutrinador. Fazem isso descaradamente sem nenhum pudor.

    Essa imagem aí chega a ser cômica de tão esteriotipada… não sei dizer se isso é alguma tentativa de fazer piada… é sério isso???

     

  6.  “ações e atitudes

     “ações e atitudes incompatíveis com o mundo civilizado”

    Mas isso aí foi eleito do domingo. O Bozo em si é incompatível com a civilização por qualquer ângulo que se olhe. Seja do ponte de vista dos direitos da mulher, dos LGBT, dos negros, dos ativistas e dos adversários ideológicos, que ele trata como inimigo.

    O MP e o STF não cumpriram com seu dever que seria impedir tal candidatura. Está na constituição que essas instituições devem defender a socieadade de si mesma, quando esta está em evidente surto psicótico, como é o caso, sem dúvida nenhuma

  7. Mais uma vez…

    …os “virgens” que tem problemas de relacionamento com mulheres, se manifestando contra elas.

    O cartáz entre o gordinho onanista, fã de Trump, e o magricela espinhento da mão peluda, fantasiado de milico, diz tudo.

    Essa galera que odeia as feministas e as meninas de humanas da USP, são os mesmos que nas festas universitárias não pegam ninguém.

    Sempre ficam “na mão” no final.

    Daí, o ódio ressentido ao objeto de desejo não correspondido.

    São esses os eleitores e defensores de Bolsonaro.

    Uma geração de mal resolvidos sexualmente.

  8. deixa o pau comer…

    O problema é que os enfrentamentos são desbalanceados pois os facistas usam do serviço público da polícia militar para ganhar suas ações.

    A proxima ação é criar as polícias pacificadoras urbanas, semelhante as SS nazistas…

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