O advogado Alan Campos Elias Thomaz, representante do Telegram em processos judiciais no Brasil, deixou de prestar serviço para a empresa.
Em nota, o escritório Campos Thomaz & Meirelles Advogados, que tem Alan como sócio, informou o rompimento da relação com o aplicativo e pede que o nome dos sócios e advogados do escritório sejam desvinculados ao Telegram.
Até o momento, os responsáveis pelo aplicativo não informaram o novo procurador da plataforma no País.
Ordem judicial
O aplicativo russo é acionado pelas autoridades brasileiras desde as eleições, época em que o Tribunal Superior Eleitoral tentava firmar parcerias com outras redes para combater notícias falsas.
Já em 18 de março, a plataforma ficou fora do ar, por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Dois dias depois, o Telegram indicou Alan Thomaz como um representante oficial no Brasil, como forma de cumprir as exigências de Moraes.
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“Alan tem experiência anterior em funções semelhantes, além de experiência em direito e tecnologia, e acreditamos que ele seria uma boa opção para essa posição enquanto continuamos construindo e reforçando nossa equipe brasileira”, informou a plataforma em nota, em março.
No mês seguinte, o Telegram saiu novamente do ar, depois de não atender a solicitação da Justiça e entregar contatos de participantes de grupos nazistas e de apologia à violência nas escolas.
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