
Trabalhadores de aplicativo organizam uma greve no dia 25 de janeiro de 2023 em grandes centros comerciais e de distribuição do país. O líder do Aliança dos Entregadores de Aplicativos, Jr. Freitas, nega que a paralisação seja bolsonarista ou anti-Lula.
A concentração da greve “Reajuste Já” será em Osasco (SP), em frente à sede nacional do Ifood, principal aplicativo de entregas do Brasil.
Os entregadores reivindicam o fim da OLS e o fim das entregas múltiplas, volta do plano da bike R$ 9,90 e apólice de seguro dos entregadores.
Outro ponto é a regulação dos aplicativos. A categoria quer participar das discussões sobre a regulação. Freitas diz que o governo dialoga muito com as centrais sindicais e menos com o trabalhador diretamente.
Um dos principais ativistas em prol da causa, Paulo Galo apoia a greve e fez críticas aos influenciadores que criticaram a data. Os críticos alegam que o ato pode causar incômodo no primeiro mês do governo Lula. Galo respondeu:
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A gente tem que dar os parabéns para o capital e seus representantes farialimers cá no país. A maravilha de pegar um jovem e convence-lo a trabalhar entregando comida para os outros, debaixo de sol, chuva, ruas esburacadas, perigosas, ar poluido, clientes brutais, em veículo que ele próprio, o trabalhador tem que financiar, manter e colocar combustível , trabalhando sem garantia de vida ou integridade ou de sequer de uma refeição. Trabalhando para um único patrão, a qualquer dia e qualquer hora o entregador, o motorista e outros trabalhadores nesse sistema ainda têm a ilusão de que são patrões de si mesmos. Gente, que maravilha! Nem Satanás teria tido essa idéia sozinho. É o desmnantelamento total da relação capital-trabalho. . Vivas para o Uber e derivados, para os Mercados Livres, onde a livre iniciativa só não é livre da escravidão trazida pelo capital selvagem, que não precisa deter dos meios de produção nem investir em desenvolvimento. Basta ser intermediário. Acabou o pequeno empresário, o autônomo, a livre iniciativa, a pequena marca. Tudo o que cresce é tomado pelo capital e rebatizado por ele, que fica só com os lucros.