Manchas de petróleo: encobrindo o crime ambiental, por Gustavo Gollo
A iminência de instauração da Comissão Parlamentar de Inquérito do óleo gera nova onda de desinformação sobre o caso com o intuito de encobrir vazamento monstro em plataforma de extração de petróleo, crime ambiental de dimensões espantosas.
Desmentida a farsa que apontava um navio grego como causador da catástrofe, pesquisadores da UFAL agora culpam um navio genérico, não identificado, na expectativa de que a ausência de identificação impossibilite a refutação da imputação e não cause constrangimentos.
A nova farsa desconsidera a mancha de óleo avistada por satélite que atesta o gigantismo da catástrofe, utilizada pela Polícia Federal como base para acusar o navio grego, uma mancha com aproximadamente 5 mil quilômetros quadrados, mas utiliza a mesma tecnologia para apontar outra mancha.
Uma informação extremamente relevante que tem sido menosprezada, consiste na data de tais achados.
A imagem recém divulgada para confundir o público foi feita pelo satélite Sentinel-1A no dia 19 de julho, ou seja, há 4 meses, gerando de imediato pergunta bastante óbvia que deve ser feita aos que atribuem a culpa do derramamento a um navio: Que quantidade de óleo teria que ter sido derramada para 4 meses depois, em 18 de novembro, manchas de óleo continuarem chegando a praias do Maranhão ao Espírito Santo? (As notificações no Pará já cessaram, e as 6 mil toneladas de petróleo retiradas das praias constituem, obviamente, parte ínfima do vazamento).
A resposta a essa pergunta oferecerá uma estimativa colossal para a quantidade de petróleo vazado no oceano, estimativa coerente com outras duas, uma realizada através de cálculo do volume da mancha monstro também descoberta por satélite e outra baseada na extensão descomunal da parte visível da tragédia – o óleo nas praias –, garantindo que não se trata de derramamento por navio, mas de um vazamento monstro ocorrido em plataforma de extração que está sendo criminosamente ocultado.
Por que foi decretado sigilo sobre o relatório da Petrobrás que revelava a origem do petróleo vazado?
Leia também:
https://jornalggn.com.br/blog/gustavo-gollo/biroliro-e-o-governo-do-disse-me-disse/
https://jornalggn.com.br/blog/gustavo-gollo/conspiracoes-4-manchas-de-oleo-nas-praias-do-brasil/
https://jornalggn.com.br/blog/gustavo-gollo/manchas-de-oleo-o-elefante-embaixo-do-tapete/
https://jornalggn.com.br/meio-ambiente/manchas-de-oleo-a-mancha-bomba/
https://jornalggn.com.br/artigos/manchas-de-oleo-o-tamanho-do-monstro/
https://jornalggn.com.br/blog/gustavo-gollo/avacalhando-o-pais-2/
https://jornalggn.com.br/opiniao/avacalhando-o-pais/
Manchas de óleo: por que estão ocultando o gigantesco crime ambiental?, por Gustavo Gollo
https://jornalggn.com.br/blog/gustavo-gollo/manchas-de-oleo-o-que-esta-sendo-ocultado/
https://jornalggn.com.br/blog/gustavo-gollo/manchas-de-petroleo-mapeando-o-crime/
https://jornalggn.com.br/blog/gustavo-gollo/mais-sobre-a-farsa-do-petroleo-venezuelano/
https://jornalggn.com.br/blog/gustavo-gollo/o-elefante-escondido-embaixo-do-tapete/
https://jornalggn.com.br/artigos/a-catastrofe-oceanica-e-a-farsa-em-andamento/
https://jornalggn.com.br/blog/gustavo-gollo/desastre-monstro-no-atlantico-sul/
https://jornalggn.com.br/artigos/crime-ambiental-em-andamento-no-atlantico-sul/
https://jornalggn.com.br/blog/gustavo-gollo/catastrofe-ambiental-no-atlantico-sul/
https://jornalggn.com.br/blog/gustavo-gollo/um-elefante-embaixo-do-tapete/
https://jornalggn.com.br/blog/gustavo-gollo/desastre-ambiental-no-atlantico-sul/
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor
Assine e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.