O post é sobre a ‘esquerda’, não sobre o Temer, por Max Christian Frauendorf

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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O post é sobre a ‘esquerda’, não sobre o Temer

por Max Christian Frauendorf

Comentário ao post ‘Definitivamente, Temer, não!, por Luis Nassif’

Pelo visto a maioria que se posicionou no debate o fez achando que o texto era sobre Temer. E de fato foi, mas apenas para ressaltar o tamanho do erro que certa “esquerda” comete ao apostar que quanto mais Temer, mais chances de voltar ao poder nos eleições de 2018.

E a esquerda que alguns se perguntaram aqui, não é senão a “esquerda” que tem um candidato em primeiro nas pesquisas eleitorais. É o que restou do PT, depois de anos imerso em “políticas de governabilidade”: um pastiche de partido, um agrupamento meramente eleitoreiro, cujo único capital é o carisma de Lula. Com as exceções do que restou da verdadeira esquerda do PT, hoje reduzida a clamar no deserto do nada em que se transformou a outrora riquíssima democracia interna do partido.

E para isto não importa que estejam sendo rifados absolutamente não só todos os avanços alcançados nos anos de governo do PT, como também todo o tênue republicanismo que existia na acanhada democracia brasileira.

Não importa igualmente que em todas as frentes, as liberdades estejam sendo violentamente atacadas diariamente e com isso estejamos regredindo assutadoramente na escala civilizatória, num país que já vive nas chagas do escravismo. Nas artes, na frente feminista, nas religões de matriz africana, na luta por moradia, na luta pela terra, na questão indígena, na frente LGBTQIA+, na questão negra,em todas as frentes!

Não me parece por acaso o post Nenhum passo atrás, nenhum direito a menos, ilustrando de modo dramático a nova fase da luta. Não que seja novidade este espaço no GGN, pelo contrário, todos sabemos o quanto este espaço tem dedicado à defesa destas questões. A novidade é que não podemos mais prosseguir fazendo de conta que não estamos sendo varridos do mapa, em nome de um cálculo meramente eleitoral em torno de um quase misiticismo edificado em torno da histórica figura de Lula. Neste ritmo não haverá país em 2018, não haverá eleição digna de crédito e talvez nem Lula haverá.

Uma estratégia aliás que, no limite, coloca em risco a própria vida de Lula, dado o grau de exposição dele aos ataques que virão cada vez mais virulentos, senão mesmo fisicamente violentos, precisa ser abandonada. Um desgate físico, moral e espiritual (marcado inclusive pela dramática perda de dona Marisa), a que poucos brasileiros estiveram expostos sem o sacrifício da própria vida. O que me leva até especular se não é esse o desejo inconsciente de tantos quantos insistem nessa estratégia suicida: uma mártir ao estilo getulista como futuro capital político a ser explorado anos e anos a fio viria bem a calhar para um partido que perdeu a chance histórica de consolidar a virada na história brasileira em nome da realpolitik, a maldita “governabilidade”.

A liderança política de Lula que precisamos no momento é a sua capacidade de contribuir na articulação de uma grande frente de esquerda, baseada na construção de um programa do resgate do projeto democrático brasileiro, do projeto histórico de rompimento com a casa grande. E não a sua mera candidatura calcada em algum lugar entre o misticismo rasteiro e o carisma pessoal. 

O projeto eleitoreiro que passa pela manutenção de Temer e submete as liberdades ao sabor dos ventos fascistas, coloca em risco o potencial político de Lula, a sua própria vida, assim como todo o campo da esquerda neste momento dramático da história brasileira. Aliás, menos do que um projeto, isto é o mesmo que oferecer um salva-vidas recheado de paralelepípedos a alguém que se afoga.

Isto se não tivermos maiores e mais amargas decepções saltando do pântano político que se chamou de “governabilidade”.

 

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

12 Comentários

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  1. Misticismo, inconsciente estratégia suicida, agrupamento,mártir

    Desculpe, Max, não tê-lo lido no momento do post do Nassif (é que sempre se seguem marias-vai-com-as-outras comentando, mas pode haver exceção que perco por não lê-las,um  preconceito meu). Apreciei teu post, e nele  também vejo ironias (posso estar enganado),  Acabo de ler um artigo sobre a enganação de uma certa arte contemporânea e a  relação com seitas, mistifi-cações, religião e na política (equivalentes a irmandade, confraria, beatice, semideus, divindade: termos usados algumas vezes por mim por aqui – desautorizo Palocci a recorrer a estas mesmas analogias, como fez). Releio  teu post  e reitero que vejo ironias (inconscientes?). Parabéns!!! E ao GGN também!

  2. Concordo com a frente de esquerda, porém…

    Por que o “Fora Temer” não prosperou? O PT foi contra?

    Lula se lançou candidato para não ser preso e para frear o avanço do golpe.

    Lembram da metáfora do passarinho?

    E se ele for preso ou condenado em segunda instância (ficando inabilitado politicamente)?

    Nesse caso, ele não será candidato. Logo, haverá outro.

    Daí a pergunta: por que Lula, ao se lançar em campanha corajosa, quase suicida – para não ser preso e para ajudar a frear o golpe -, não pode estar  “articulando uma grande frente de esquerda”?

    Qual é a pauta unificadora da esquerda, ou melhor, qual pauta unifica os golpeados – democratas, trabalhadores pobres, progressistas? Qual nome unifica?

    Alguns defendem a pauta o “Volta Dilma”, via STF.

    Outros, “Eleições 2018”, com Lula candidato.

    Qual a melhor pauta? Qual melhor nome?

    Sem proposta clara, objetiva, unificadora, e sem um (ou mais) nome(s) capaz(es) de unificar a maioria golpeada e levar adiante essa pauta, não há solução. Com isso, já será dificil e sem uma PAUTA UNIFICADA E NOME(S) é impossível fazer os golpistas recuarem.

    Nunca devemos esquecer a pergunta: quem deu o golpe e quem foi golpeado?

    Só para não esquecer, a classe média e o STF em 1964, apoiaram o golpe. Hoje, sua posição continua a mesma.

    Amplos setores da classe média não querem um “governo do povo, pelo povo e para o povo”.

    Grande parte desse segmento social, não quer a ralé (trabalhadores remediados) disputando com ela, vaga nas universidades, nos aeroportos, “atrapalhando o tráfego” com seus automóveis “mil” ou usados. Também não querem “prestadores de serviços gerais” legalizados e minimamente bem remunerados. Afinal, a classe média aceita ser explorada por monopólios (telefonia, bancos, etc.) e pagar imposto via consumo e não por herança, em troca da exploração de mais de 100 milhões de brasileiros pobres, via trabalho doméstico, em hotéis, restaurantes, etc., e em seus pequenos negócios. É uma troca aceitável.

  3. Neste ritmo não haverá país

    Neste ritmo não haverá país em 2018, não haverá eleição digna de crédito e talvez nem Lula haverá.

    O projeto eleitoreiro que passa pela manutenção de Temer e submete as liberdades ao sabor dos ventos fascistas, coloca em risco o potencial político de Lula, a sua própria vida, assim como todo o campo da esquerda neste momento dramático da história brasileira. 

    O seu texto é exemplo do modo de pensar da intelectualidade de esquerda. É difuso, quase abstrato e até contraditório (aponta para a ameaça plausível de não acontecer 2018, ao mesmo tempo fala que um “projeto eleitoreiro” coloca em risco a esquerda)… E o mais característico, critica sem propor ações alternativas, claras e objetivas.

    Eu acredito que nesse momento a única bandeira que importa ser levantada é justamente de Lula poder concorrer a 2018, o que obviamente implica que em hipótese alguma ele venha a ser preso.

    Na verdade gostaria que Lula, após ser confirmado poder concorrer, abdique do pleito. Mas a questão é que se puder ser preso e não houver nenhuma comoção ou consequência, então meus caros, o melhor será botarmos a viola no saco, pois se puderem prender Lula, poderão prender qualquer um. Poderão vilipendiar qualquer patrimônio da nação ou diretos sem nenhum receio.

  4. Está certa a analise sobre o

    Está certa a analise sobre o PT “um pastiche de partido, um agrupamento meramente eleitoreiro, cujo único capital é o carisma de Lula”. O que não quer dizer que os governos do PT não foram bem-sucedidos, com conciliação e tudo. Os acertos foram muito mais numerosos que os erros.

    Ao Lula no momento não resta outra alternativa que lutar por sua honra e a honra do PT – que pode ter cometido muitos erros, mas não é exatamente uma quadrilha de bandidos. 

    Unificar a esquerda somente com um nome suprapartidário. Sim, Lula pode trabalhar nisso, mas no meu entendimento acerta quando elege o enfrentamento político na rua como prioridade.

    O que não impede uma articulação paralela. 

     

    1. PENSO QUE O LUTA ESTÁ100%

      PENSO QUE O LUTA ESTÁ100% CORRETO EM INICIAR ESSA MOBILIZAÇÃO POPULAR.. É O PRIMEIRO PASSO PARA ASEGUIR COM CRIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE CONSCIENTIZAR DA CLASSE MÉDIA DA LUTA PROGRESSISTA.

      MAS A MAIOR UTILIDADE DESSA TURNÊ DO LULA É FORMAR CONSCIÊNCIA DA NECESSIDADE DE VOTOS PARA OS CANDIDATOS A SENADOR, DEPUTADO FEDERAL, GOVERNADOR E DEPUTADO ESTADAUL.

      A GRANDE MENSAGEM DO LULA É NESSE ALVO.. CRIAR UMA BASE LEGISLATIVA PARA TER PODER NAS QUESTÕES ONDE O VOTO LEGISLATIVO DECIDE.. 

  5. Se antes do PT era igual a hoje, o PT não é responsável por hoje

     

    Max Christian Frauendorf,

    Li o seu comentário quando saiu publicado e que depois foi para o alto junto ao post “Definitivamente, Temer, não!, por Luis Nassif” de sábado 07/10/2017 às 00:06, de autoria de Luis Nassif e aqui no blog dele e o li também agora que virou este post “O post é sobre a ‘esquerda’, não sobre o Temer, por Max Christian Frauendorf”. de domingo, 08/10/2017  às 17:24.

    Avaliei que o seu comentário peca por ficar culpando o PT pelo atual momento brasileiro. Não só considero um tanto infantil, no sentido que não se fundamenta, os que responsabilizam o PT pelo atual momento brasileiro como penso que falta a eles e incluo você entre eles, não conseguir perceber como estratégico fazer de Lula ou quem Lula indicar como a melhor alternativa que a esquerda tem. Na verdade, não só se trata da melhor como é a única alternativa.

    O pior desses arroubos infantis é que eles acabam destruindo um bom texto. No geral seu texto peca por não apresentar alternativa. Essa é aliás a boa crítica que Rpv em comentário enviado domingo, 08/10/2017 às 18:40 deixa antever ao seu post. Ainda assim, avalio que corrigido o seu post dos arroubos ele serviria como um ponto de partida. Vou então transcrever seu texto da maneira que eu considero correta. Corrigido ele ficaria assim (Negritei o que é de minha lavra e coloquei entre parênteses aquilo que eu considero que deve ser descartado do seu texto):

    =-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-

    “Pelo visto a maioria que se posicionou no debate o fez achando que o texto era sobre Temer. E de fato foi, mas apenas para ressaltar (o tamanho do erro que) o risco que certa “esquerda” comete ao apostar que quanto mais Temer, mais chances de voltar ao poder nas eleições de 2018.

    E a esquerda que alguns se perguntaram aqui, não é senão a “esquerda” que tem um candidato em primeiro nas pesquisas eleitorais. É o que restou do PT, depois de anos imerso em “políticas de governabilidade”: um (pastiche de) partido que não tem 20% do apoio popular, um partido (agrupamento meramente) eleitoreiro, cujo (único) mais importante e destacado capital é o carisma de Lula. Com as exceções do que restou da verdadeira esquerda do PT, hoje reduzida a clamar no deserto do nada em que se transformou a outrora riquíssima democracia interna do partido [Eu não sou petista, apenas voto no PT na falta de alternativa, e assim não saberia dizer a quantas anda a democracia interna do PT para poder confirmar ou negar sua frase e então resolvi deixá-la como você a escrevera].

    E (para isto não) importa muito que estejam sendo rifados absolutamente não só todos os avanços alcançados nos anos de governo do PT, como também todo o tênue republicanismo que existia na acanhada democracia brasileira.

    (Não importa) Importa muito igualmente que em todas as frentes, as liberdades estejam sendo violentamente atacadas diariamente e com isso estejamos regredindo assustadoramente na escala civilizatória, num país que já vive nas chagas do escravismo. Nas artes, na frente feminista, nas religiões de matriz africana, na luta por moradia, na luta pela terra, na questão indígena, na frente LGBTQIA+, na questão negra, em todas as frentes!

    Não me parece por acaso o post “Nenhum passo atrás, nenhum direito a menos”, ilustrando de modo dramático a nova fase da luta. Não que seja novidade este espaço no GGN, pelo contrário, todos sabemos o quanto este espaço tem dedicado à defesa destas questões. A novidade é que não podemos mais prosseguir fazendo de conta que não estamos sendo varridos do mapa (, em nome de um cálculo meramente eleitoral em torno de um quase misiticismo edificado em torno da histórica figura de Lula). Neste ritmo não haverá país em 2018, não haverá eleição digna de crédito e talvez nem Lula haverá.

    [Aqui um adendo. A frase acima sem a parte que está entre parênteses é só uma afirmação retórica que nada diz de novo. Não a retirei na íntegra porque a parte da retórica não é infantil como é a parte em que você atribui o que ocorre à esquerda hoje à pretensão eleitoreira de Lula].

    Uma estratégia eleitoreira aliás que, no limite, é perigosa, pois coloca em risco a própria vida de Lula, dado o grau de exposição dele aos ataques que virão cada vez mais virulentos, senão mesmo fisicamente violentos, e que, mesmo que tal martírio não ocorra, dado a um possível impedimento jurídico, a estratégia eleitoreira precisa ser (abandonada) analisada em todas as suas dimensões. Um desgaste físico, moral e espiritual (marcado inclusive pela dramática perda de dona Marisa) [Na frase anterior os parênteses são por sua conta], a que poucos brasileiros estiveram expostos sem o sacrifício da própria vida. O que me leva até especular se não é esse o desejo inconsciente de tantos quantos insistem nessa estratégia (suicida): uma mártir ao estilo getulista como futuro capital político a ser explorado anos e anos a fio viria bem a calhar para um partido que perdeu a chance histórica de consolidar a virada na história brasileira (em nome da realpolitik, a maldita “governabilidade”) [Não há provas que a chance existiu, mas se existiu o PT a perdeu então não vou cortar toda a sua frase. Corto só trecho “em nome da realpolitik, a maldita “governabilidade”” porque essa parte não passa de arroubos infantis].

    A liderança política de Lula que precisamos no momento é a sua capacidade de contribuir na articulação de uma grande frente de esquerda, baseada na construção de um programa do resgate do projeto democrático brasileiro, do projeto histórico de rompimento com a casa grande. E não a sua mera candidatura calcada em algum lugar entre o misticismo rasteiro e o carisma pessoal.

    O projeto eleitoreiro que passa pela manutenção de Temer e submete as liberdades ao sabor dos ventos fascistas, coloca em risco o potencial político de Lula, a sua própria vida, assim como todo o campo da esquerda neste momento dramático da história brasileira. Aliás, menos do que um projeto, isto é o mesmo que oferecer um salva-vidas recheado de paralelepípedos a alguém que se afoga.

    Isto se não tivermos maiores e mais amargas decepções saltando do pântano político que se chamou de “governabilidade”.”

    =-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-

    Talvez por cansaço eu não tenha mexido no final, mas ele não é de todo ruim. Ainda mais que a imagem do paralelepípedo ficou um tanto fraca para o seu propósito uma vez que ainda que o paralelepípedo afunde rapidamente, a área dele permite um impulso maior do que aquele oferecido pela água e pode possibilitar que o afogado volte à superfície.

    Na eleição de 2010 houve uma acusação semelhante a Lula. É o que pode ser visto no post “Guerra Santa” de domingo, 22/08/2010 e de autoria de Along Feuerwerker e que pode ser visto no antigo blog dele “Blog do Alon” no seguinte endereço:

    http://www.blogdoalon.com.br/2010/08/guerra-santa-2208.html

    Na eleição de 2010, acusava-se Lula de não fazer o discurso correto ao utilizar figuras como pai e mãe. Alon Feuerwerker não acompanhou essa crítica ao mostrar que não fazia sentido que Lula fizesse o seguinte questionamento:

    “Puxa, esse argumento é bom para eleger a Dilma, mas se eu usar vou contribuir para a regressão da cultura política brasileira. Então é melhor não usar.”

    Em uma campanha eleitoral você tem que usar as armas legais das quais você disponha. Eu concordei com essa análise de Alon Feuerwerker nos comentários que eu enviei para o post dele. Fiz essa referência ao post “Guerra Santa” porque também considero que a resistência de Alon Feuerwerker em aceitar a crítica que se fazia a Lula cabe aqui.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 08/10/2017

     

  6. Pelo andar da tropa

    O esporte nacional a toda.

    “São canalhas cuspindo no prato em que comeram. Encheram a pança e agora arrotam na cara do cicerone.”

    Eugênio Aragão em resposta ao presidente da fiat (argentina), sr Cristiano Rattazzi, quando este afirmou ser uma palhaçada a lei que vigorou no Brasil no tempo de Lula e Dilma.

    https://www.conversaafiada.com.br/politica/aragao-palhaco-e-o-presidente-da-fiat

    São muitos, Aragão, a fazerem o mesmo, de todos os quadrantes.

    Enquanto isso:

    Parente leva a Petrobrás para o beijo da morte

     

    “Se o mercado sorri para nós, podemos ir até lá e dar um beijo nele”“, afirmou o Presidente da maior empresa do país.

    https://ocafezinho.com/2017/10/07/parente-leva-petrobras-para-o-beijo-da-morte/

     

  7. meu comentário foi deletado???? censura??

    imagino q foi por uma palavra,instrumento muito usado em periodos da Revolução Francesa. Suavizo: É recorrente falarem-se em erros do periodo lulista, mas nunca se citam. Como se fosse um passaporte pra listar alguns acertos ou deixá-los subenten-didos, como se fossem líquidos e certos, inquestionaveis, quase um dogma.Aí, os comentaristas parecem uma só pessoa de um agrupamento, seita, confraria. Defendo Julgamentos pela Justiça que temos, e, sendo o caso, prisões. Doa a quem doer. No mais, o primeiro post lá embaixo coloca outros senões e parabens ao pos-titulo. Estrelinhas são números.

    1. Continha mentiras, talvez por isso foi deletado

      Eu fiz uma resposta enumerando as mentiras do seu post… que também foi deletado. Ainda bem que deletaram, esse tipo de desinformação presta um enorme desserviço ao debate. 

      Mais uma vez você repetiu esse argumento mentiroso: “Nunca citam os erros do PT”.  Como se esse não fosse praticamente o tema único de grande parte da imprensa. Alguns jornalistas fizeram suas carreiras todas baseadas nisso. Acorda!

      Os você mora em outro planeta ou sofre de delírios.

      1. gostaria de ver a tal enumeração de mentiras de meu post

        me referia ao conjunto dos comentaristas do blog,  não a midia externa. Acho q o GGN deveria ter mantido tua postagem e ter dito pq deletaram a minha (não lembro bemo q escrevi, mas não era nada diferente do  qja escrevi noutros momentos – e ai fica minha curiosidade por tua postagem. Ou então, continha palavras de baixo calão, ou mentiras,ou nãome entendeste. Pois do que me lembre, citei uma so palavra a se fazer com possíveis condenados, palavra agressiva, mas em  . Acho q foi este omotivo e não mentiras. Não cito pra não ser censurado, acho,mesmo, qexagerei na expressãodeumaúnuca palavra de fecho.

        1. Se você não lembra o que escreveu… eu menos…

          Mais uma vez detecto um erro grave em seu discurso

          me referia ao conjunto dos comentaristas do blog,  não a midia externa

          [AQUI MORA UM ERRO GRAVÍSSIMO DE PENSAMENTO: OS COMENTARISTAS NÃO TEM NENHUMA OBRIGAÇÃO A FALAR DO ASSUNTO QUE VOCÊ ACHA MAIS CONVENIENTE… ALÉM DISSO:

          1-A “MÍDIA EXTERNA” SE AUTODECLARA NEUTRA E IMPARCIAL, MUITOS POSSUEM CONCESSÃO PÚBLICA E FORNECEM UM SERVIÇO À SOCIEDADE. DEVERIAM SER IMPARCIAIS.

          2-ESTE É UM BLOG DE O-P-I-N-I-Ã-O!!!

          ENTENDA ESSA DIFERENÇA ANTES DE SAIR CRITICANDO OPINIÕES ALHEIAS.].

           

  8. Passado, presente e futuro
    Definitivamente o PT,  enquanto governou, fez mais acertos do que erros. Mas essa discussão agora é secundária, na minha opinião.  Isso é passado.  Na minha opinião o primordial agora é o presente e o futuro. A nossa nação está sendo destruída, dilapidada e saqueada e assistir a  isso de braços cruzados como uma estratégia para 2018 é  inadmissível e irresponsável.  Se a um ano das eleições já está insuportável, como esperar mais um ano inteiro e sem nem saber o que vai acontecer até lá. É hora de lutar quem tem amor por esse país! Porque fora Temer não prosperou? Era a tempestade perfeita ao inverso. A oportunidade de ouro foi perdida com a delação da JBS. Naqueles dias, o país perplexo e indignado com malas e malas de dinheiro, a direita que apoia Temer a nocaute e  com o apoio maciço da Globo 24 hs. contra Temer, e ele  completamente acuado pensando em renúncia. Como a esquerda pôde desperdiçar isso em favor de uma estratégia sem segurança de qualquer sucesso? Mas ainda é tempo de atacar.
     

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