Uma delegação internacional de escritores, advogados, jornalistas e ativistas chegaram ao Cairo, capital Egito, esta semana, a fim de pressionar as autoridades locais e garantir a passagem segura de alimentos, água, combustível e assistência médica para 2,3 milhões de palestinos que lutam contra a morte na Faixa de Gaza, em meio a guerra entre Israel e o Hamas.
A delegação pede a liberação da fronteira de Rafah, único ponto de entrada para Gaza que não é controlado por Israel, para atender os palestinos. A passagem tem sido fechada constantemente devido as questões de segurança, o que dificulta a entrada de ajuda humanitária e a saída de civis, como o grupo de 34 de brasileiros que aguarda a saída do território palestino.
Desde o início do conflito, em 7 de outubro, mais de 11.078 palestinos foram mortos, incluindo ao menos 4.506 crianças, e 27,5 mil ficaram feridos, em decorrência dos bombardeios coordenados por Israel, segundo o último boletim do Ministério da Saúde da Palestina, divulgado nesta sexta-feira (10).
“Há centenas de caminhões de ajuda humanitária estacionados no deserto, esperando na fronteira de Rafah. Exigimos que eles sejam permitido alcançar os palestinos cujas necessidades são desesperadoras”, diz a delegação.
“Enquanto os palestinos em Gaza estão à beira da morte, sem sustento ou abrigo, pedimos o fim imediato dos bombardeios bárbaros de Israel e da invasão de Gaza. Apelamos ao mundo para intervir e acabar com os ataques genocidas em curso contra uma sociedade de civis indefesos, que tem sido aterrorizados implacavelmente há 35 dias”, completa.
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