Enquanto a Assembleia Geral das Nações Unidas realiza uma sessão de emergência em Nova Iorque, a fim de chegar ainda nesta sexta-feira (27) a uma resolução para o conflito no Oriente Médio, meios de comunicação noticiam ataques sem precedentes contra o Norte da Faixa de Gaza, com Israel antecipando a fase de ocupação militar por terra.
Um correspondente da Al Jazeera disse que a Faixa de Gaza está testemunhando na noite desta sexta (horário local) o “mais pesado bombardeio por terra, mar e ar desde o início da guerra”, no último dia 7, em uma resposta desproporcional de Israel ao ataque terrorista do Hamas.
Além disso, de acordo com vários relatórios, a internet e as comunicações estão completamente fora de serviço no enclave palestino.
“Acompanhados por um bloqueio total dos serviços de telecomunicações, os aviões de guerra israelitas lançam a mais violenta sequência de ataques aéreos contra a Faixa de Gaza”, escreve o Times of Gaza.
Mais de 100 aviões de guerra israelenses estão envolvidos no bombardeamento de grandes áreas que estão na completa escuridão, “escondendo as suas terríveis atrocidades”, observa o jornal.
Colapso na conectividade
Segundo a WAFA, a Empresa Palestina de Telecomunicações anunciou a interrupção total de todos os seus serviços na Faixa de Gaza, salientando que o intenso bombardeamento das últimas horas causou a destruição de todas as restantes rotas internacionais que ligavam o enclave ao resto do mundo.
A situação é devida a vários cortes nas principais rotas de fibra óptica que ligam a Faixa de Gaza à Cisjordânia.
Por sua vez, a NetBlocks, organização sem fins lucrativos que monitora a censura na Internet, também confirmou numa publicação na rede social X que há um “colapso na conectividade” em Gaza.
Tiros de tanque
Repórteres da CNN disseram ter ouvido tiros de tanques, bem como atividades militares “incomuns, intensas e sustentadas” durante as últimas horas. A equipe de jornalistas também afirmou ter visto uma “enorme cortina de fumaça literalmente soprando de Gaza”.
Segundo sua descrição, cheirava ao tipo de fumaça que poderia ser usada em operações militares.
Em resposta, o Hamas também começou a bombardear Tel Aviv, informou o grupo militante nas suas redes sociais. O Hamas acusou Israel de “perpetrar massacres com sangrentos ataques de retaliação aéreos, terrestres e marítimos”, segundo o jornal Al Arabiya.
Com informações da agência RT
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