A crise irá derrubar PT e PSDB, por Luciano Alvarenga

Por Luciano Alvarenga

Os Movimentos de Junho de 2013 ainda aguardam uma leitura acurada e profunda de suas causas, sentidos e direção. Historiadores e sociólogos, se houverem, darão conta de lhes jogar luz. Mas alguns elementos de 2013 pela força e contundência emergiram a flor do entendimento.

O abismo entre a cidade digital e sua cultura virtual e moderna, e a cidade analógica e, sua cultura anacrônica e desigual é um ponto fulcral a explicar os manifestos nos grandes centros de São Paulo e Rio. A distância crescente entre poder e povo, ou, o povo entendido apenas como vítima, aquele que é merecedor apenas de assistência e bolsas remediadoras, assistindo uma classe política divorciada de seus compromissos republicanos. A falta de lugar e sentido pra um entendimento mais espiritual da vida, onde o cotidiano não se resuma apenas a comer e consumir. O enfezamento com a ideologização da vida e a transformação de tudo e qualquer coisa num vetor político. A campanha maciça em torno da ideia de que a vida nada mais é que o agora, sem futuro nem sentido, motorizando a realização dos desejos como imperativo sobre tudo e qualquer coisa é o pano de fundo a determinar o curso do que irá acontecer a partir de agora.

A contundência do movimento, sua força e grandeza indicam, certamente, que algo mais que descontentamento com ônibus e corrupção está na raiz dos protestos. Há um enfado com a vida na cidade.

Os problemas das metrópoles brasileiras são mais que seus problemas reais e concretos, há um esgotamento desse sentido moderno e urbano de viver. A crise é cultural e espiritual.

É dentro desse caldo amargo de coisas que vem se juntar agora a imensa crise de corrupção na Petrobrás, o endurecimento cotidiano com aumentos escorchantes de impostos, tributos, multas e cobranças, associado ao esfriamento da economia, falta daqui pra frente de emprego, déficits públicos de todo tipo e natureza, e uma presidência assentada no maior estelionato eleitoral de que se tem notícia em nossa época democrática.

Ao mesmo tempo, a crise de governança estadual no sudeste brasileiro, em que o mais importante partido de oposição, PSDB, está afundado num baita colapso de falta de água, fruto, evidentemente, da falta de qualquer política de médio e longo prazo na gestão dos recursos hídricos.

O enlace dessas duas crises, em plano federal (PT), e estadual, dado que Minas Gerais e São Paulo são governados pelo PSDB à vinte anos, expõe o fracasso desses dois partidos na condução do país e a falência da cultura política de esquerda no plano cultural, social e econômico. De repente estamos de volta ao período Collor.

No dia em que as torneiras amanhecerem secas no Sudeste, e elas estão assim cada vez mais, a revolta vai campear pelas cidades.

Redação

31 Comentários

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  1. “A distância crescente entre

    “A distância crescente entre poder e povo, ou, o povo entendido apenas como vítima, aquele que é merecedor apenas de assistência e bolsas remediadoras, assistindo uma classe política divorciada de seus compromissos republicanos”:

    !!!!!!!!!!!!!!!!!

    Nao da pra confundir “o povo” com “os pobres” agora, ne?  Especialmente porque essa eh a definicao de “povo” da direita, nao da esquerda!

    O POVO quer um ministro da justica, entre varias outras coisas.

  2. maisi um articulista a

    maisi um articulista a navegar nas água turvas da ‘revolução’ urbana…

    até pode ocororrer, mas prever assim por enfado, já é demais….

    se houver, não há ilusão, é decorrencia do conluio entre grande mídia golpista

    e os interesses que querem desconstruir-desestruturar a

    economia brasileira para retomar  o poder neonliberal para financeirizar tudo.

    só faltará um banqueiro no poder….

    a miopia política pode cegar…

    a dita apolitização resultará num massacre aos interesses populares, da maioria.

    os tais manifestantes de 2013 agora trocarão a liberdade e a democracia por

    uma espécie de ditadura egípcia, cujo golpe no brasil

    será dado pelo juriputricário mancomunado com esses interesses retrógrados.

    o equívoco desses manifestantes urbanos de agora é não pereber que são e serão

    manipulados por esses interesses.

    especialmente porque não têm visão política sobre isso.

    já li que o cabo anselmo – aquele traidor dos movimentos sociais na era goulart –

    está agora ligadaçao na operação lava-jato.

    talvez supervisionando mais um golpe, como o tramado contra jango.

    duvidei desta informação.

    mas lembrei do cabo anselmo porque pode aparecer esse tipo

    de traíra para justificar qualquer coisa neste tipo de manifestação.

    se ocorreu na época politizada pré-64, imagine numa era de

    apolitização, onde o cara não enxerga dois palmos à frente do nariz.

     

     

  3. Reconheço o esforço do

    Reconheço o esforço do articulista em tentar traduzir “o espírito da época” e a partir dele fazer projeções políticas porque é na Política onde busca fenômenos pinçados a dedo para dar algum sentido no que escreve.

    Na realidade, essa minha introdução “cheia de dedos” é para amenizar um pouco o que sinceramente acho do texto: fraco. aliás, fraquinho. Difícil se achar, mesmo com toda a boa vontade, conteúdo num arrazoado que apela para frases de efeito, análises rasas e subjetivas dos fatos. 

    Uma alegada contradição, ou um diapasão,  entre a “cidade digital” e sua cultura moderna(?) e a “cidade analógica”, essa anacrônica, portanto à margem do tempo da primeira, é uma forçada intelectualização da manjadíssima iniquidade social que persiste ainda merce dos avanços materiais. 

    Claro que o apelo recorrente, demagógico e de cunho subjetivo, à materialidade da vida, não poderia faltar. Ora, o que faz pessoas irem às ruas protestarem é exatamente a carência ou insuficiência de bens materiais. Ou seja, são bem menos prosaicas e “profundas” as razões para esses descontentamentos. 

    E o que se espera logo ao se inciar a leitura, aconteceu: a inclusão desse “caso Petrobrás” como mais um ingrediente para atiçar a massa desespiritualizada. Idem para a reeleição da presidente Dilma Roussef, “assentada”(sic) num estelionato eleitoral. 

    Mistura do óbvio com desejos pessoais travestida de análise honesta e imparcial é o que se filtra após a leitura desse post. 

  4. Caro Nassif e

    Caro Nassif e demais

    Realmente há dua crises, uma da direita, que é real, e outra, que tomando por base essa realidade, eles criaram uma crise da esquerda, para voltarem ao poder.

    A chamada crise da esquerda, é na realidade, o projeto da direita, de voltar ao poder.

    A direita, tem na mentira, sua grande e verdadeira aliada, a esquerda, via Dilma, infelizmente, está se deixando desmoronar, os militantes, por sua vez estão, a um milhão por segundo.

    Saudações

     

  5. Ainda tem gente que louva “junho de 2013”?

    Junho de 2013 é como se nunca tivesse existido.

    Tirando o pobre cinegrafista Santiago Andrade, que morreu por causa da irresponsabilidade plantada naqueles dias, e a tristeza de sua família, junho de 2013 não serviu pra nada. Aliás, serviu pra tumultuar a vida de trabalhadores tentando voltar pra suas casas depois de um dia de trabalho. Serviu pra um monte de garotos usando tênis importados, com máscaras no rosto, se dizendo “anarquistas” e “black blocs”, quebrarem tudo que viam pela frente (inclusive o Itamaraty), espalhando o terror entre inocentes.

    Serviu pra Sininho mostrar sua intolerância, jogando bomba de prego e molotov em quem discordasse dela, e depois ser presa e depois fazer ensaio em revista burguesa.

    De resto, o “estamos mudando o país”, “o gigante acordou”, não passaram de frases de facebook, que não sairam das faixas. Os protestos não passaram de uma modinha de inverno da garotada do face.

    Começaram com o Movimento Passe Livre tentando incendiar São Paulo, depois de dez anos de existência inativa, rebelando-se seletivamente só num governo petista. Depois a direita acéfala do facebook, “sem partido” e sem líderes e ideias, tomou conta de tudo, junto com os oportunistas da Oposição, cuja única proposta política sempre foi o golpe. Aí a esquerda inconsequente foi a reboque, sonhando com uma revolução socialista no país.

    E quando tudo fedeu a garotada voltou pro facebook, a Oposição voltou ao seu deserto de ideias e sobrou pra esquerda inconsequente a cadeia.

    O mote da garotada do face era “mudar o país”. Da direita acéfala era a volta da ditadura militar. Da Oposição era derrubar a Dilma e o PT. E da esquerda inconsequente implantar o socialismo.

    Ninguém conseguiu seu objetivo, Dilma foi reeleita, o Congresso continua a mesma esbórnia e o Judiciário e MP encabeçaram a guinada para a irresponsabilidade, estabelecendo seus auxílios-moradia inconstitucionais e ilegais, numa espécie de “dá cá o meu” disfarçado.

    Em suma: junho de 2013 não foi nada. E querer atribuir a nada a qualidade de fato histórico relevante, de momento de inflexão e mudança de rumo na vida nacional, só pode partir de quem está fora da realidade.

    1. Alan

      Parabéns pelo comentário. Penso o mesmo desde o 1º instante. Essa gurizada, como diriam os Gauchos, não tem estofo nenhum. Não tiveram uma formação política e não aprenderam a discernir nada, simplesmente seguem a moda de outros países em suas “primaveras”,  criadas pelos interesseiros de sempre. Não passaram de “massa de manobra”, os inocentes. Se conseguiram, após aquele período, se interessar mais a fundo pela política e pelo país real, sem se guiarem pela  repetição de frases colocadas nas redes sociais da vida, pode ter valido. No mais, nada valeu, ou até piorou as coisas.

    2. Sintomatologia patológica

      Muito sintomático isso de dizer que junho de 2013 jamais existiu!

      Procuro analisar a razão dessa negação no meu comentário acima (“Sonhatismo crônico”), que curiosamente começa com a observação:

      “À diferença da obtusidade ideológica de certa ‘esquerda’ governista (ou talvez melhor dizendo, do governismo puro e simples), as ciências sociais partem da constatação meio que óbvia de que junho de 2013 realmente aconteceu”.

      1. Nunca disse que não existiu

        Existiu, mas não foi nada. Irrelevante, assim como MPL nos anos anteriores a Haddad. Assim como as suas Ciências Sociais, que não te ensinaram nem a trolar direito…

  6. Luciano Alvarenga, você diz

    Luciano Alvarenga, você diz que a crise vai derrubar o PT e o PSDB.

    O PSDB até concordo, se não tivesse o apoio da mídia já teria sumido do mapa há muito.

    Em relação ao PT, qual o novo partido que você acha que deve substitui-lo ?

    Um novo partido com velhas raposas ? Como o tal do PL, um monstrengo sendo criado em “laboratório” pelo Kassab?

    Porque novo partido com novos politicos não terão vez no Brasil até que as velhas raposas morram, até porque, eles não largam o osso.

    Digo e repito, se o PT conseguir estancar 30% dos efeito deletério do PIG à sua imagem, o partido nada de braçada nas próximas 3 eleições.

    Depois até acredito que surjam novas lideranças.

    Por enquanto o que temos é isso.

    Novos partidos com velhas raposas.

    E velhos partidos com velhas raposas.

    1. O Kassab vai criar o PL

      E depois uni-lo ao PSD. Daí será a 2ª bancada no Congresso. Em 2018 tem tudo pra ensaiar uma de Eduardo Campos, ou ser vice do Lula, ou de quem for candidato do PT.

      Isso é um fato real e relevante na política. E a esse dado o autor do texto não se atentou.

  7. A crise , qual crise ? a

    A crise , qual crise ? a falta de agua ? corrupção na petrobras ? polícia federal que só investiga membros do governo federal ? e a mídia brasileira que se auto proclama independente , mas depente de suas verbas de publicidade para sobreviver? Na minha opinião não existe mais jornalismo informativo ou investigativo e sim jornalismo de interesse político ou financeiro. A midia e os partidos brasileiros em geral são comandados por pessoas que tem interesses específicos de poder , financeiro e tambem de querer  comandar tudo , ditar regras , direcionar o que a nação deve e não deve fazer , acham que detem o monopólio do saber .

  8. Não é possivel aliás é

    Não é possivel aliás é possível!

    Na semana me sentei com um grande amigo muito

    bem formato ,jovem ,progressista e ligado a movimentos

    socias.Foi entusiasta ferrenho do junho de 2013..nem

    dormia direito.Bem, quiça eu tivesse gravado ou grafado

    o”papo”..que faria nossa amigo articulista acima acordar

    e sair da “terra do nunca”.Já cansou gente!Deu errado!

    Deu errado para aqueles que tinham uma razão e um objetivo

    progressista.Tem que formatar ..não há um ser  humano bem 

    intencionado que não olhe para tais movimentações com desconfiança..

    e  de qualquer classe social.Hora de voltar a prancheta

    recolher os cacos ..jogar o lixo e renascer com parcimônia

    e porque não humildade.Junho de 2013 pode ser um bom tema 

    para “vender livros”..jamais será unanime entre seus atores reais

    que perceberam cedo as distorções.

     

  9. O ALCKMIN É CULPADO, A DILMA NÃO!

    O Alckmin e seu partido governam São Paulo há várias décadas, e deixaram desmatar 70% das áreas de preservação. Agora devem pagar, e tem que sofrer o impeachment mesmo. Quem tem dúvida:

    https://www.facebook.com/democracia.direta.brasileira/photos/a.300951956707140.1073741826.300330306769305/535066293295704/?type=3&theater

    Já a Dilma, ela faz o que pode, e merece ser aplaudida de pé por todos os brasileiros. Durante os protestos de 2013, foi ela quem pediu uma ASSEMBLEIA CONSTITUINTE EXCLUSIVA PRA REFORMA POLÍTICA. Se os políticos do congresso não aceitaram na época, a culpa não é da Dilma. Se teve neguinho até do PT, discordando do plebiscito para a convocação da Constituinte, a culpa também não é dela, mas sim de quem reclama; mas não é capaz de participar de uma reunião do PT ou de seu partido, e exigir a reforma política. Porque os partidos viraram uma quadrilha de ladrões, porque não estamos participando deles, como deveríamos.

    Se começarmos a acusar justamente quem está lutando pela reforma política, e colocá-los no mesmo lado do PSDB e do Alckmin, fica uma conversa sem pé nem cabeça. Ou será que a Dilma também tem culpa do povo votar nela, mas não votar em seus deputados e senadores; obrigando-a a fazer acordos e nomeações, para poder governar?  Ela tem culpa de nosso sistema tributário ser injusto, se cabe ao Congresso aperfeiçoá-lo? Tenho certeza de que fará o que estiver a seu alcance, mas todos precisam ficar cientes das dificuldades encontradas pra mudar qualquer coisa no Congresso. A reforma política vem justamente para aperfeiçoar e agilizar esses procedimentos. Ela é o principal compromisso político da Dilma, e devemos esperar o seu desenrolar.

    Uma coisa o autor tem razão, a hora que acabar a água em São Paulo, a coisa vai ficar preta. Infelizmente, o neoliberalismo parece que sairá do estado pela porta dos fundos. Afinal, sua “racionalidade” do mercado entupiu os acionistas da Sabesp com os lucros e dividendos de suas ações, mas deixou o povo sem água.  Quanto à economia, a Dilma ainda tem muito crédito, e é cedo pra se fazer acusações. O próprio PT deve estar fazendo um exame de autoconsciência, vendo o quase desastre de 2014, e a redução de sua bancada no Congresso. Aberrações políticas como o Vaccarezza e o Lindberg Farias não foram nem eleitos, e existe uma percepção muito sólida, de que precisam mudar. O PT nõ é santo, e existe muita corrupção dentro do partido, assim como nos demais. A resistência às mudanças esbarram justamente na impossibilidade de fazer trambiques, quando o povo participa e tem direito deliberativo. Mas tenho esperança de que o PT faça como o partido Syriza da Grécia, que, embora antigo como o PT, adotou a NOVA POLÍTICA inspirada por partidos como o Podemos e o Cinco Estrelas, trazendo o povão pra dentro do partido, através da internet, com suas assembleias on line deliberativas. 

    Saiba mais sobre a NOVA POLÍTICA:

    http://democraciadiretabrasileira.blogspot.com.br/2015/02/partidos-com-democracia-direta-e-um.html

  10. pós-modernismo reacionário

    “O abismo entre a cidade digital e sua cultura virtual e moderna, e a cidade analógica e, sua cultura anacrônica e desigual”; a cidade virtual moderna é tão desigual quanto a analógica, é dominada por meia dúzia de empresas: facebook, google, apple. Na verdade é até mais desigual pois os donos da cidade virtual são ‘invisíveis’ e vendem a liberdade como capricho e direito de trabalhar de graça para elas. Afora a vigilância constante e severa da CIA e as constantes psyops que  fazem na ‘cidade virtual’; somos muito menos livres no mundo virtual porque achamos que somos totalmente livres nele. Puro delírio!

    “A falta de lugar e sentido pra um entendimento mais espiritual da vida, onde o cotidiano não se resuma apenas a comer e consumir.” O autor esqueceu que as Igrejas, especialmente evangélicas, em grande parte com um discurso profundamente reacionário e ‘pró-empreendedorismo’ estão presentes na ‘cidade analógica’ dando sentido espiritual para o consumir na terra para garantir a ida para o céu. Talvez seja marineiro e daí seu esquecimento…..

    A crise é cultural e espiritual. Esse é o diagnóstico tipicamente reacionário: da extrema direita européia contemporânea, dos tradicionalistas russos de hoje aos setores mais reacionários de todas as religiões (Sociedade Pio XII, nazijihadistas, etc.) desde o ‘declinio  do Ocidente’ do ultraconservador simpático ao nazismo OSwald Spengler e ao nobre ultrareacionário mistico Julios Évola, expulso do partido fascista italiano por ser considerado ‘muito radical’ por Mussolini. Évola aliás é referencia constante daquele astrologo decadente que faz sucesso na ‘cidade virtual’. O astrólogo decadente e o ex-estrela de rock, os icones do tradicionalismo no Brasil, subscreveriam facilmente esse diagnóstico.

    É sempre bom ler nas ‘entrelinhas’ de um texto. Ele revela seu sentido latente – coisa que os pós-modernos rejeitam – mesmo que esse sentido não seja intencional por parte do autor.

     

    1. Entrelinhas e fundamentos

      Espero ter chegado aos fundamentos epistemológicos desse pós-modernismo no meu comentário acima (“Sonhatismo crônico”).

  11. ZZZZZZ… Ai que sono. Esse papo de novo

    O que Papai Noel te trouxe no Natal, Luciano? E aí vem o coelhinho da Páscoa, sem dúvida te trará bons chocolates. 

  12. Errou na não , mas acertou o

    Errou na não , mas acertou o fundamental

    Não adianta chorar essa campanha midiatica em algum momento vai atingir a classe que REALMENTE DECIDE  as coisas no momento. Não tô falando de gente como nós que frequenta o Nassif, blogosfera , etc… . O estrago da campanha difamatória fará efeito quer queiramos ou não, mas uma coisa é certa o “DEDO DURO” vai junto o povão não suporta trairas. A sabedoria popular é muito maior , que imaginamos

     

  13. É melhor ficar calado

    Luciano,

    Você não ilude ninguém. Essa desqualificação da política só serve aos interesses daqueles que não conseguem o poder pelo voto, um novo arranjo, nova roupagem, quem sabe?

    Superestimar o movimento de 2013, como se objetivamente fosse fruto de um levante popular, que congregasse vários setores da sociedade e principalmente os trabalhadores, faz parte dessa farsa, que setores reacionários e conservadores, querem construir sobre a realidade.

    O movimento de 2013 não tem a importância histórica que se quer dar, porque as condições objetivas não estavam presentes: inflação, desemprego, salários, portanto não sensibilizaram a maioria da população, apenas a classe média, a pequena burguesia, os estudantes passe livre, os black blocks, etc, informados pelos grandes meios de comunicação, notadamente a Globo Golpista, inflação do tomate, corrupção, copa do mundo e etc.

    Gostaríamos que tivéssemos um levante popular contra os políticos fisiológicos da Câmara e do senado, contra a politização do judiciário e setores da administração, manipulados  pelos grandes meios de comunicação, em conluio com as elites reacionárias,  econômicas e financeiras, isso seria histórico e revolucionário.

    Essa questão sobre entendimento mais espiritual da vida, esta ligada mais ao consumo, ao dinheiro, ao poder, nesse caso o movimento teria que ter pautas um pouco mais radicais.

    É verdade os votos do PSDB, com capa da veja sem prova na véspera, e a campanha infamante dos meios de comunicação, com apoio nos institutos de pesquisas, caracterizaram um estelionato eleitoral.

    Depois a velha técnica, assopra para falar dos governos estaduais do PSDB,

    Quando a gente não sabe o que dizer é melhor ficar calado.

     

  14. Sonhatismo crônico

    Pelo que eu pude perceber até agora, e como alguém desse meio profisional, nas ciências sociais brasileiras parecem ter-se consolidado duas grandes linhagens interpretativas para dar conta do fenômeno das jornadas de junho de 2013.

    À diferença da obtusidade ideológica de certa “esquerda” governista (ou talvez melhor dizendo, do governismo puro e simples), as ciências sociais partem da constatação meio que óbvia de que junho de 2013 realmente aconteceu (rsrsrsrs). E esse “realmente aconteceu” significa que ele merece ser observado como um fenômeno produzido por uma causalidade complexa, e não como mero incômodo existencial para as certezas domésticas daquela obtusidade ideológica.

    Pois bem, uma dessas linhagens analíticas deposita suas fichas fundamentalmente no argumento da “sociabilidade digital” e, secundariamente, na categoria “juventude” como eixos causais suficientes para a articulação interpretativa do fenômeno. Ele passa a ser reconhecido, por meio deles, como a imanência de uma vontade de potência nietzscheana, cujo conteúdo resume-se a um instantaneísmo e a um voluntarismo reificados (ou seja, prescindem de uma lógica simbólica que os sustente ― basta a “vontade de potência”).

    Como sintomaticamente defende Luciano Alvarenga nesse seu texto, nessa “cidade digital” (esssa ágora de redes sociais, que conformaria uma espécie de ágora totalitariamente suficiente), habitada por “jovens” saídos de uma espécie de éter simbólico, “a campanha maciça em torno da ideia de que a vida nada mais é que o agora, sem futuro nem sentido”… “motoriza” (a combustão desse “motor” talvez só possa ser mesmo a reação química da “vontade” com a “potência”)… “a realização dos desejos como imperativo sobre tudo e qualquer coisa”.

    Creio que não é preciso acrescentar que esse tipo de interpretação congrega o pessoal dos pós-estruturalismos triunfantes: derridarianos, guattari-deleuzianos e outros pavões de sidérea plumagem. Eles andam meio de moda entre o pessoal “muderno” já há alguns anos, vitaminando a trupe festeira do pós-tudo.

    A outra linhagem interpretativa (poder-se-ia dizer, de um estrato teórico mais clássico) é a que tende a reconhecer as jornadas de junho de 2013 segundo a articulação interpretativa de uma “crise da representação”. Luiz Eduardo Soares, meu antigo professor, chega a falar de um “colapso da representação” (http://www.gramma.com.br/2013/11/11/entrevista-luiz-eduardo-soares-ex-secretario-nacional-de-seguranca-2003/).

    Essa perspectiva lê o fenômeno como um sinal do esgotamento de um sistema de representação política fechado em si mesmo, prepotentemente autonomizado em sua própria mecanicidade, e onde as expectativas difusas na sociedade não encontram canais institucionais que as conduzam ao âmbito da governança.

    Não é que os movimentos sociais tenham se tornado caducos, é que eles se tornaram estéreis diante da estanqueização do poder governativo, e já não são mais reconhecidos como uma alternativa efetiva. Talvez não seja preciso acrescentar também que o grande ator político responsável por essa esterilidade dos movimentos sociais não foi outro que o PT no governo.

    Por isso, a única forma da “esquerda” governista “entender” junho de 2013 é recusá-lo peremptoriamente, já que reconhecê-lo em toda sua extensão como fenômeno significaria reconhecer a derrota do PT no campo da legitimação social. Legitimidade não é algo que se conquista de uma vez por todas, e tampouco pela suficiência do formalismo eleitoral.

    Quando a “esquerda” governista começa intuitivamente a tributar essa derrota ao papel da grande mídia, o que ela faz é apenas encontrar um bode expiatório. Ao encontrá-lo, ela tem razão apenas em parte. Apenas em parte!!! Hegemonia política não se constrói como função direta do jornalismo. Ela é muito mais que isso. A “resposta” à campanha da grande mídia não é, nem poderia ser, estritamente midiática. A derrota do PT se deu no campo institucional. O PT aceitou o jogo da estanqueização do poder de governo, e, ao aceitá-lo, foi derrotado pelo peemedebismo.

    Agora, o que a leitura de uma matéria como essa do Luciano Alvarenga faz é tributar às jornadas de junhos de 2013 uma potência imponderável. Imponderável porque explicada por categorias avulsas reificadas, e não por relações causais. E movida por um irracionalismo que faz o autor cair nessa espécie de sebastianismo político (“a crise irá derrubar PT e PSDB”): o sertão vai virar mar e o mar vai virar sertão. Por que? Porque sim, porque está no ar uma “campanha maciça em torno da ideia de vida”. Ora, que ar, cara pálida? O universo político é um universo de relações; não é o éter.

    Certas modas intelectuais e o deslumbramento de muitos “mudernos” pelo “pós-tudo” produziram recentemente um estrato ideológico que lê a política em clave hedonista, abraçando uma política infantilizada — como bem notou um outro analista, o “quero tudo agora e de qualquer jeito”, ou seja uma política que despreza o reconhecimento das mediações (veja-se a propósito minha análise em http://www.redebrasilatual.com.br/blogs/blog-na-rede/2014/10/a-vitoria-da-nova-politica-2375.html). É esse estrato que está na base de algo como o sonhatismo marinista. O que faz um texto como esse do Luciano Alvarenga é desaguar esse sonhatismo crônico num sebastianismo descabelado. Esse parece ser mesmo o caminho natural e talvez até inexorável do irracionalismo na política.

    1. o pós pós-modernismo é o realismo.

      Muito bom Ricardo. E o pior é que esse pessoal que se acha super contemporâneo, portador do novo e do futuro está estagnado no pesnamento de trinta anos atrás. A discussão filosófica nova que está ‘bombando’ na Europa hoje é sobre o realismo, não é sobre ‘cultura’, ‘espirito’ e o ‘virtual’. O filósofo italiano Maurizio Ferraris – formado por Derrida e amigo dele  – lançou a poucos anos um ‘manifesto pelo novo realismo'(existe em inglês e espanhol, mas não em português). Uma das motivações foi politica: Berluscone é o protótipo do político pós-moderno, tudo é desejo, tudo é virtual, tudo é espetáculo, a verdade não existe, blablabla. O realismo é explicado de forma bem simples por Ferraris: se um desses sociologos e filósofos do virtual etéreo  deixar seu notebook ou seu celular cair no chão e ele quebrar, entra em desespero (ou seria em ‘crise espiritual’? ). E o notebook é algo bem concreto, bem real, nada ‘virtual’….

  15. No futuro vão descobrir que as manifestações são o atraso

     

    Luciano Alvarenga,

    O título deste post “A crise irá derrubar PT e PSDB, por Luciano Alvarenga” de sábado, 07/02/2015 às 09:18, aqui no blog de Luis Nassif provavelmente não é seu. Se fosse e dado o papel que você dá às manifestações de junho de 2013, eu diria que o título desse post revelaria um pendor megalomaníaco. Como é um título muito provavelmente criado aqui no blog ele foi formulado para angariar leitores na polêmica PT e PSDB e para ficar bem com os manifestantes de junho de 2013. De qualquer modo é absolutamente equivocado.

    O título, entretanto, é falho sobre dois aspectos. A crise a que você se refere seria uma crise política ou moral. Crise política ou moral em qualquer sociedade existe de forma perene não tendo fim e nem acaba com coisa alguma. Assim, levando em conta os efeitos, a crise política ou moral não existe. E a crise que realmente existe é uma crise econômica que surgiu em decorrência de a economia brasileira não ter mantido a recuperação que ganhou força no último trimestre de 2012 e nos dois primeiros de 2013. E muito provavelmente a crise econômica é originária das manifestações de junho de 2013. A crise econômica, entretanto, não levará ao fim do PT e do PSDB. Além disso, a crise econômica deixará de existir tão logo a desvalorização do real atinja um patamar que permita ao Brasil estabelecer um saldo na Balança Comercial de 1 bilhão por mês. Nos doze primeiros meses desse saldo haverá uma recessão, mas os doze meses seguintes serão de pronta recuperação e o governo, sabendo dosar, poderá conseguir um crescimento continuado para a economia brasileira.

    Eu tenho me referido ao movimento de junho de 2013, como um movimento fruto do desconhecimento. Os manifestantes não conhecem o sistema capitalista, não sabem nada sobre o orçamento público, não têm compreensão sobre a importância do Estado para a manutenção do sistema capitalista, não sabem como funciona a democracia representativa. E vejo que há outro desconhecimento nos manifestantes supondo que você seja um deles. Os manifestantes não se conhecem, não conhecem a natureza das manifestações nem conhecem o pensamento dos manifestantes.

    Você fala de uma crise sua como sendo a crise de todos os manifestantes e que eles seriam uma parcela significativa da sociedade. A crise que você vive não é só sua, mas é uma crise de parcela pequena da sociedade. E os próprios manifestantes não são assim tão numerosos. É preciso ver que o auge das manifestações foi o mês de junho que foi o último mês do segundo trimestre de 2013, que foi o trimestre com maior crescimento desde 2009 quando se compara com o trimestre imediatamente anterior. Então as manifestações em si apresentaram pequeno efeito na produção econômica. No entanto ela foi capaz de quebrar o ânimo de investimento e depois dela a economia desmoronou. Uma razão para o pouco efeito imediato das manifestações de junho de 2013 na economia decorre do fato de que as manifestações não eram compostas por trabalhadores. Assim do total da população excluíndo os velhos e crianças e trabalhadores sobra pouco para compor as manifestações.

    Há alguns manifestantes que parecem saber mais sobre as manifestações. Na resposta que Leo V enviou domingo, 21/12/2014 às 02:44, para um comentário meu enviado sábado, 20/12/2014 às 18:25, lá no post “A juventude autonomista antes das manifestações de junho em livro” de sábado, 20/12/2014 às 11:25, aqui no blog de Luis Nassif contendo a indicação que o próprio Léo V. faz do livro “Antes de junho: Rebeldia, Poder e Fazer da Juventude Autonomista” de autoria de Léo Vinícius, que eu suponho seja o próprio Leo V., ele, isto é, Leo V., há a expressão desse conhecimento. Leo V. não só faz uma separação entre os manifestantes até o momento que o movimento era conduzido pelo MPL e que segundo Leo V. teria um viés de esquerda e uma segunda etapa das manifestações como ele parece reconhecer que esta segunda parte teria sido abduzida pela direita. Não se pode esquecer que a idéia do MPL traz uma reivindicação que talvez daqui a 100 anos em um país como o Brasil seja visto como uma alternativa válida. Lá, o passe livre ou tarifa zero será subsidiado por impostos sobre o patrimônio, ou sobre a renda ou mesmo sobre a comercialização de bens e serviços. Feita agora ela apenas indica qual será o caminho a seguir: aumentos dos impostos. O que de certo modo confirma a previsão do economista alemão Adolphe Wagner no final do século XIX, de que à medida que a renda per capita aumenta a sociedade passa a reivindicar mais e melhores serviços o que leva ao aumento de gastos públicos. E inexoravelmente o aumento dos gastos públicos leva ao aumento dos impostos. Seria interessante se o MPL tivesse a compreensão dessa realidade e tivessem se manifestado assim: “queremos o aumento da carga tributária, queremos o aumento da carga tributária, queremos o aumento da carga tributária”. Em pouco tempo, o movimento se desmilinguia.

    No comentário que Leo V. fez em resposta ao meu ele me faz uma crítica pertinente por eu ter dito que o caráter autonomista dos manifestantes é um caráter individualista e portanto de direita se opondo a um caráter de esquerda e que seria o da solidariedade. Não acho que ele esteja certo na argumentação, mas vale a pena dar uma olhada no texto dele e nos comentários e que podem ser vistos no endereço do post “A juventude autonomista antes das manifestações de junho em livro” indicado a seguir:

    https://jornalggn.com.br/noticia/a-juventude-autonomista-antes-das-manifestacoes-de-junho-em-livro

    Diria ainda que há um grande equívoco nos que lutam pela destruição do capitalismo seja, seja pela força, seja pela formação de uma nova consciência. Pela força porque para destruir o capitalismo é preciso destruir o Estado, e o Estado que era relativamente fraco na época de Karl Marx é cada vez uma pujança maior se se o mede pelos gastos públicos ou se o mede pela carga tributária. E é de se observar que a medida que se aumenta a carga tributária e, portanto, aumenta o poder do Estado, e o Estado é instrumento do capitalismo, melhora a distribuição de renda desiderato da esquerda. Assim, a esquerda com um mínimo de bom senso não vai se por contra o capitalismo e sim tentar fazer com que o capitalismo se desenvolva tanto que ele possa se superar.

    E a via da formação de uma nova consciência e juventude é uma via idealista que só acomete aqueles que vivem em crise existencial. Esses, entretanto são em percentual muito pequeno para dar alguma expectativa a esse novo mundo que certamente não terá como produzir muitas das qualidades de vida que o sistema capitalista tem proporcionado a sociedade humana.

    Por fim gostaria de mencionar aqui o post “A cegueira branca do Estado e o gigante iluminado” de quinta-feira, 20/06/2013 às 16:10, aqui no blog de Luis Nassif e originado de transcrição de artigo com o mesmo título do professor da Escola de Sociologia e Política de São Paulo e da PUC-SP, Rafael Araújo e que pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/a-cegueira-branca-do-estado-e-o-gigante-iluminado

    Chamo atenção para o artigo do professor Rafael Araújo porque nele parece indicar que as manifestações de junho de 2013 não trouxeram nada de novo. As reivindicações ou grito de guerra dos manifestações são antigos desideratos que habitam o âmago de todas as sociedades do mundo e são fruto do que eu chamo falta de conhecimento. Aliás uma questão interessante são as faixas com os dizeres “Abaixo a corrupção”. Imagine uma manifestação de pessoas com conhecimento da área, por exemplo, suponhamos que delegados ou promotores fizessem manifestações em que carregassem faixas com frases como “Abaixo o homicídio”, “abaixo o latrocínio”, “abaixo o furto”. Seriam vistos como pessoas sem bom senso ou desarrazoados. Os manifestantes de junho de 2013 pecam pela falta de conhecimento. É naquele sentimento dos manifestantes de junho de 2013 que mora o que eu chamo de fascismo das pequenas causas. A crítica aos políticos como se eles não prestassem é o fermento de um sentimento que só demonstra atraso.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 07/02/2015

    1. desenvolver o capitalismo: tese descartada pela história.

      Concordo com muitas coisas do longo comentário. Dentro outros, tenho um porém: Assim, a esquerda com um mínimo de bom senso não vai se por contra o capitalismo e sim tentar fazer com que o capitalismo se desenvolva tanto que ele possa se superar. Isso não é nada novo, chama-se evolucionismo com uma boa dose de determinismo, como se a única saída do desenvolvimento do capitalismo até seu limite fosse uma sociedade melhor; não é, pode ser muito pior, a rota alternativa do nazifascismo já apareceu na história para mostrar que outra rota o desenvolvimento do capitalismo pode tomar quando ele cresce e tenta ‘se superar por si mesmo’. O evolucionismo foi proposto por Bernstein no final do século XIX, adotado pelas social democracias européias no pós-guerra. Deu com os burros n’água. Qual a alternativa? não sei, a transformação social profunda,  não tem fórmula, a história não tem fórmula. A essa altura só sabemos o que dá errado e certamente uma delas é a estratégia evolucionista, outra a estatista burocrata. Mas outra é o próprio capitalismo. Me lembro do fim da URSS (tem gente muito jovem por aqui e não é capaz de lembrar ou desconhece essa época) comemorado muito justamente por grande parte da esquerda pós-68, mas que alguns chamaram de ‘fim da história’ e que uma década antes Madame Tatcher vocalizava com ‘não há alternativa’. O resultado da vitória do capitalismo, vinte anos depois: guerras de baixa intensidade espalhadas pelo mundo todo, a pior concentração de renda da história (0.7% detêm mais de 60% da renda mundial e o dado é do Credit Suisse, não é de nenhum revolucionário alucinado), democracias que se resumem a uma pantomima eleitoral, a completa degradação da cultura, inclusive a popular,a uma mera mercadoria descartável. Não se trata de começar tudo do zero, de não preservar os avanços civilizatórios do capitalismo, de não usar as armas do capitalismo para o superar, mas também não é ajudar a desenvolver um sistema que só o faz concentrando cada vez mais a renda, gerando a guerra de todos contra todos e tolhendo todo tipo de liberdade. O desenvolvimento do capitalismo gera uma sociedade aristocrática e a rota de superação ‘por si só’ pode muito bem ser algo semelhante ao fascismo. Isso é suicídio.

  16. Desculpe aí, autor

    Mas quem ainda flexiona o verbo haver, no sentido de existência, é porque leu muito pouco.

    E se leu muito pouco, muito pouco tem a dizer.

    Passo.

  17. Caidos PT e PSDB se avoluma a

    Caidos PT e PSDB se avoluma a grande força renascente : o Centrão (liderados ora por Eduardo Cunha) que já tem maioria na Camara , afinal 2013 resultou até agora apenas nisso. Passe livre pros reaças.

  18. Minha Casa Minha Água

    Minha Casa Minha Água

    Pelo amor de Deus, a SABESP é nossa empregada, portanto trabalha para nós brasileiros, não tem porque ter medo dela. o que interessa aos 120 condôminos do Greenville&Flamboyant RGI: 0100871410 já a 9 anos é que cada um esta pagando somente à menos da Taxa Minima ou seja a taxa minima é R$ 35,82 e cada um deles esta pagando somente R$ 33,86 olhem na contadeagua deles, valor este mês R$ 4063,35 dividindo por 120 condôminos = R$ 33,86 
    http://menorcontadeagua.blogspot.com.br/…/cond-greenville-f…

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