Petrobras: Governo Lula estuda preços de combustíveis por região para diminuir dependência internacional, diz jornal

Johnny Negreiros
Estudante de Jornalismo na ESPM. Estagiário desde abril de 2022.
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Medida visaria amenizar a volatilidade do preço dos combustíveis no exterior; entenda

André Motta de Souza – Agência Petrobras

A equipe de transição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, estuda uma nova política de preços para a Petrobras em que haveria variações de acordo com cada região do País. A ideia é substituir o PPI (Paridade de Preço de Importação) e, assim, diminuir a dependência em relação ao mercado exterior.

A informação foi publicado pelo jornal O Globo.

Ao invés de seguir a volatilidade dos combustíveis na cotação internacional, a estatal seguiria um valor referência pré-estabelecido pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). No entanto, essa base de cálculo deve variar de acordo com a localização. Atualmente, um único valor é adotado em todo o Brasil.

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Isso porque, segundo os aliados de Lula, a necessidade de importação de cada refinaria depende do lugar em que ela está instalada. Em outras palavras, tem unidade que depende mais de petróleo vindo de fora do que outras.

Dessa forma, a equipe do petista cogita estudar a área atendidada por cada refinaria ao longo de todo território nacional. A partir disso, seria calculado o quanto de gasolina e etanol determinada instalação precisaria importar.

Assim, aquelas que menos dependem dos recursos vindos de fora do País poderiam cobrar um preço menor. Consequentemente, as refinarias que atuam através de uma fatia maior de importação continuariam sujeitas à oscliação de preços no exterior, de maneira semelhante a como já acontece hoje.

Como fazer

Segundo O Globo, o time de Lula ainda não sabe quais critérios serão utilizados nessa política, como a delimitação geográfica da área atendida de cada refinaria e a periodicidade dos reajustes.

O jornal informa que a ideia é não repetir a medida adotada por Dilma Rousseff entre 2010 e 2016, que interferiu diretamente nos preços dos combustíveis. Parte do mercado financeiro tem receio do que pode ser feito na Petrobras com o PT no Planalto.

Johnny Negreiros

Estudante de Jornalismo na ESPM. Estagiário desde abril de 2022.

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