A dura reconstrução do PSDB paulista pós-Serra

Efeitos da campanha presidencial sobre o futuro governo paulista:

http://blogs.estadao.com.br/jt-politica/psdb-pede-a-alckmin-melhor-trato-a-servidor/

“PSDB pede a Alckmin melhor ‘trato’ a Servidor”

Fabio Leite

“A bancada do PSDB na Assembleia Legislativa e os deputados eleitos pelo partido cobraram do tucano Geraldo Alckmin uma mudança de postura do próximo governo na relação com o funcionalismo. O grupo acredita que os conflitos da gestão José Serra/Alberto Goldman com professores e policiais civis, em especial, foram o “calcanhar de Aquiles” da legenda na eleição de outubro.

Em reunião de três horas na quinta-feira (25), os tucanos pediram a Alckmin uma reaproximação com os servidores estaduais, negociação com os sindicatos da categoria e uma política de reajustes salariais e planos de carreira. A relação conflituosa do governo Serra com setores do funcionalismo virou munição do PT nas campanhas ao governo paulista e à Presidência.

“Ficou muito claro nesta eleição o descontentamento do funcionalismo. Isso prejudicou o partido porque respingou em algumas candidaturas proporcionais e afetou a presidencial”, afirmou a tucana Maria Lúcia Amary, que se reelegeu. “Falamos para o governador se empenhar mais para estreitar o relacionamento com o funcionalismo. Sair na frente para evitar greves”, emendou o deputado reeleito Celino Cardoso.

O primeiro teste de Alckmin será com servidores do Judiciário paulista, que ameaçam nova greve por reajuste – a categoria parou por mais de 120 dias este ano. Para atender a demanda, o Tribunal de Justiça pediu ao governo um orçamento de R$ 12 bilhões para 2011, mas Goldman reservou R$ 5,6 bilhões.

Segundo outro tucano, os deputados também criticaram a condução do diretório estadual do partido, sob comando do deputado federal Mendes Thame. “O partido está totalmente desorganizado, desarticulado. Foram feitas alianças em 2008, por exemplo, que não se cumpriram”, disse. Para um correligionário, é a vez de um deputado estadual assumir a direção da sigla. “Sempre há um rodízio”. A eleição é no início de 2011.

Segundo momento
Ontem, o prefeito Gilberto Kassab (DEM) se reuniu com a bancada estadual da sigla e sinalizou que deixará o partido até fevereiro. Como resposta, ouviu que os atuais 12 parlamentares devem acompanhá-lo – possivelmente para o PMDB –, mas em um “segundo momento”. “

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Como sempre:  Judiciário, professores, policiais,….. E o pessoal da Saúde, vai continuar no fim da fila? Ainda que esteja implícito, nunca são lembrados explicitamente, entre os setores prioritários… deve ser karma… 

Luis Nassif

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