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Ricardo Lewandowski é o homem justo. Nunca cedeu aos dois instrumentos utilizados pela mídia para manipular os ministros do Supremo: lisonja e ameaça.
A primeira vez que conversei com ele foi bem no início do chamado “mensalão”. Ele foi escrachado no aeroporto de Congonhas, fruto do macartismo que imperava na mídia. Fiz sua defesa e recebi um telefonema emocionado dele.
Discreto, cauteloso, nas vezes que me fui visitá-lo em seu gabinete, no Supremo, pedia para deixar o celular fora da sala. Alertava que havia sistemas que permitiam colocar escutas ambientais nos celulares, mesmo desligados.
Quando terminaram as eleições de 2014, percebeu que viria uma tentativa de golpe através da análise das contas do PT e de Dilma. De fato, cada detalhe das contas – como a de incluir cortadores de papel em uma categoria distinta – era objeto de manchetes escandalosas dos jornais. Passamos, aqui no GGN, um mês denunciando as intenções do Tribunal Superior Eleitoral e do relator Gilmar Mendes.
De fato, o PSDB, partido do candidato derrotado Aécio Neves, havia solicitado a desaprovação das contas de Dilma, argumentando que as irregularidades eram graves e que poderiam ter influenciado o resultado da eleição.
Gilmar aprovou as contas com ressalvas. Acompanharam seu voto Lewandowski, Toffoli, Fux e Rosa Weber. Pela desaprovação votaram Herman Benjamin – o verdugo de Lula no Superior Tribunal de Justiça – e Tarcísio Vieira de Carvalho Neto.
Até o fim de seu mandato, Lewandowski foi um defensor intransigente dos direitos sociais, manteve uma visão racional sobre empresas estatais e, depois, ajudou no desmonte dos abusos da Lava Jato. Em nenhum momento, apresentou-se aos holofotes da mídia, mostrou vaidade pessoal.
Já a possível saída de Ricardo Cappelli, secretário executivo do Ministério da Justiça, é injusta mas esperada. Com sua atuação corajosa e fundamental, para enfrentar a rebelião militar, ele se tornou quase tão grande quanto um ministro.
Que seja bem aproveitado pelo governo Lula.
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O Capelli de desconhecido do grande público se tornou tão grande qt o Dino, que diga-se de passagem é um quadro excepcional e se cercou de gente extremamente competente.O Lula poderia aproveitá-lo desmembrando e criando um Ministério de Segurança Pública, q abraçaria áreas problemáticas como as polícias municipais, estaduais, federais e sistema penitenciário, aliás a SAP (Sistema de Administração Penitenciária) sempre foi muito negligenciada e nas cadeias q as decisões continuam perpetuando o crime e as facções.
Capelli é ENORME demais pra ser colocado como reserva em qualquer lugar.
Lula errou ao nomear alguém tão idoso e acostumado a decidir disputas que ocorreram no passado (algo muito diferente de cuidar do presente e planejar o futuro). Lewandowski será devorado pela bandidagem bolsonarista na PF, PRF e PMs. O fim do governo Lula começou.
Militantes não são afetados por etarismo. Ñ se preocupe bandidos não costumam devorar ideais. Lula sabe o que faz e, mais que isso, sabe o que o país precisa.
Lewandowski é um bravo e já provou ao país que não se deixa intimidar pelo Midiciário. O mundo, hoje, constata estarrecido a força do fascismo e, o Brasil, não fica atrás. Precisamos de um ministro da Justiça que enfrente a overdose de lawfare produzida por midía e MP contra os partidos e seus quadros empenhados na construção de um país mais justo e menos desigual. Se o Lewandowski não é o cara para essa pasta nesse momento,não sei quem seria. Valeu, Lula!
Lewandowski é muito idoso já conquistou posições com as quais a maioria dos cidadãos brasileiros não podem nem sonhar (muitos que sonham com elas nunca chegarão onde ele chegou). Se Lewandowski vacilar e o governo cair, ele vai para casa curtir a aposentadoria gorda que recebe do STF dizendo que ficou muito desapontado e sabendo que ninguém vai colocar ele e a família dele em perigo. Mas quem for esmagado pelos bolsonaristas não ficará apenas desapontado. Esse é o ponto importante aqui.
O advogado que foi Ministro da Justiça de Dilma Rousseff perdeu totalmente o controle da PF e isso facilitou a consumação do golpe de 2016. Como resultado indireto da chegada de Michel Temer ao poder e da adoção de medidas neoliberais o faturamento do meu escritório afundou. O ex-ministro de Dilma nem tomou conhecimento do estrago que a vacilada dele causou na minha vida e nas vidas de milhões de brasileiros. Lewandowski provavelmente fará o mesmo se fracassar.
Uma indicacao pessima. Do mesmo nivel de Sergio Moro. Lewandowski atingiu o apice da vida publica ao ter sido ministro do STF. Ministério da Justiça eh um cargo infinitamente menor e sem qualquer proposito ou função num