Alckmin: reindustrialização é essencial para que o Brasil possa voltar a ocupar seu lugar no mundo

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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Alckmin criticou os desmontes do governo Bolsonaro que ocasionou em um processo de "desindustrialização precoce" no país

Foto: Marcelo Camargo, Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo, Agência Brasil

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) tomou posse nesta quarta-feira (3) do cargo de ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), pasta recriada pelo novo governo Lula (PT).

No governo Bolsonaro, a estrutura estava integrada ao antigo Ministério da Economia. Agora, o MDIC ficará responsável por fomentar e promover o desenvolvimento industrial, por meio da integração de toda a cadeia produtiva para o crescimento do mercado interno e, consequentemente, do comércio exterior. 

Neste cenário, Alckmin destacou em seu discurso que uma das prioridades do MDIC será a conciliação entre “estado e setor privado, que resultará na ampliação da integração do Brasil ao mundo“.

O novo Ministério abrigará organizações essenciais para tal, como a Câmara de Comércio Exterior (Camex), Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

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Economia verde

O ministro também pontou a necessidade de desenvolver a indústria tendo como base a proteção ambiental. Para ele, o Brasil pode ser “protagonista” no processo de descarbonização da economia global.

O Brasil pode ser e será o grande protagonista do processo de descarbonização da economia global. E, mantendo investimentos em inovação e pesquisas em modernas tecnologias, poderá integrar as cadeias globais de valor”, disse. 

Para isso, o Ministério terá uma secretaria de economia verde, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, encabeçado pela deputada federal eleita Marina Silva (Rede-SP).

União e reconstrução

No início de seu discurso, Alckmin afirmou que o momento é de união para a reconstrução da nação, em crítica aos desmontes do governo anterior que ocasionou um processo de “desindustrialização precoce” no país. Ele defendeu a reforma tributária como “fundamental” e a necessidade de aperfeiçoar a agroindústria.

Determino que sejamos claros quanto aos nossos propósitos. É hora de união e reconstrução. O esforço de reindustrializar o Brasil e de aperfeiçoar nossa indústria e incluir os trabalhadores na economia não são tarefas episódicas, mas obra de todo o governo comprometido com o futuro melhor e justo para o povo”, disse.

Depois de quatro anos de descaso e má-gestão e de desalinho com os problemas brasileiros, o presidente Lula, com acerto, determinou a recriação do ministério como uma medida fundamental para o Brasil retomar o caminho para o desenvolvimento”, pontuou Alckmin.

A reindustrialização é essencial para que possa ser retomado o desenvolvimento sustentável e a justiça social. A indústria precisa retomar o protagonismo, expandido a participação no PIB”, acrescentou.

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