Aldo Fornazieri
Cientista político e professor da Fundação Escola de Sociologia e Política.
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As escolhas de Dilma e as confusões petistas, por Aldo Fornazieri

Até mesmo o primeiro ensaio da auto-transição do primeiro para o segundo mandato da presidente Dilma conseguiu ser confuso. O vazamento dos possíveis nomes da nova equipe econômica produziu impressões positivas em diversos meios e nos agentes econômicos. O adiamento do anúncio, esperado para a última sexta-feira, serviu apenas para mostrar mais uma vez o quanto a presidente e sua equipe são desastradas em lidar com a política: conseguem jogar contra o próprio governo até mesmo quando vários setores sociais e econômicos se dispõem a jogar a favor.

Não importam as razões, se por omissão, se por conveniência, se por incompetência ou se por medo de Dilma, o fato é que tanto a equipe política quanto a equipe econômica do primeiro mandato fracassaram. A equipe econômica anunciou um crescimento inicial de 4,5% para 2014. O resultado será um crescimento pouco acima de zero. Em nome do crescimento e do desenvolvimentismo, o primeiro mandato de Dilma consegue amealhar um dos mais baixos crescimentos: a média dos quatro anos será algo em torno de 1,6%, perdendo para ambos os mandatos de FHC. Culpe-se quem se queira culpar, mas é inegável que os equívocos na condução da política econômica têm parcela grande da responsabilidade pelo baixo crescimento. Na área política, simplesmente imperou a desarticulação.

O possível triunvirato da equipe econômica – Joaquim Levy na Fazenda, Nelson Barbosa no Planejamento e Alexandre Tombini no BC – é uma boa escolha, desde que os ministros tenham autonomia e articulação entre si para trabalhar. Após o adiamento do anúncio, surgiram informações de que o PT ou setores do partido resistem à indicação de Levy. Convêm chamar o testemunho da história para lembrar que próceres petistas se pautaram por equívocos na avaliação de diversas conjunturas econômicas. Em 1994, Aloízio Mercadante decretou que o Plano Real duraria dois meses. Maria da Conceição Tavares também desferiu pesada artilharia contra o Plano. Aquelas avaliações causaram elevados prejuízos às campanhas de Lula daquele ano e a de 1998.

Já nos primeiros meses do governo Lula, em 2003, setores petistas atacaram sem cerimônia a política econômica do governo e o ministro Antônio Palocci e sua equipe. Os petistas de bom senso tiveram que travar uma árdua batalha para que o partido se alinhasse com o governo, evitando introduzir elementos de desestabilização. A política econômica do primeiro mandato de Lula foi decisiva para que o governo ganhasse credibilidade. O ajuste das contas públicas dos primeiros anos gerou confiança interna e internacional, contribuindo para a recuperação do crescimento. Posteriormente, a ascensão de Guido Mantega, com o desmanche da equipe de Palocci, foi saudada por muitos petistas como a retomada da tradição desenvolvimentista. Mas o resultado que se apresenta por inteiro agora é o contrário ao da anunciação.

Equilíbrio Fiscal: Condição do Bom Governo

A esquerda, historicamente, teve e ainda tem dificuldades de entender dois fundamentos prudenciais de política econômica. O primeiro é a inflação. Existem exemplos abundantes, no passado e no presente (vide Argentina e Venezuela), que confirmam esta negligência. Existem também exemplos abundantes que mostram como os descontroles inflacionários são a porta de entrada para triunfos da direita ou da extrema-direita.

O segundo fundamento, que inclusive está constitucionalizado no Artigo 167 da Constituição e sacramentado na LRF, é o princípio do equilíbrio orçamentário. Este princípio tem uma longa história que custou o sangue de muito e suscitou revoluções e decapitações de monarcas. Sua originação começa na Idade Média e se estende para o início da Era Moderna, mas continua como um problema até hoje. Nasce das lutas contra o poder discricionário dos monarcas absolutistas que cobravam tributos dos vassalos de acordo com suas necessidades privadas. A submissão do Rei João Sem-Terra ao conselho do reino quanto à cobrança de novos impostos foi um marco importante na afirmação do princípio do equilíbrio fiscal. Feitas as revoluções, conquistadas as liberdades individuais e implantado o Estado de Direito,  separados os poderes, os parlamentos se tornaram protagonistas, como representes da soberania popular, na definição dos marcos orçamentários equilibrados.

A crise de 1930 e a Segunda Guerra mudaram os parâmetros históricos da política econômica permitindo o surgimento do pacto keynesiano e o Estado do Bem-Estar Social. As novas necessidades e a amplitude das atividades estatais, relacionadas à provisão do bem estar, do desenvolvimento e das contenções das crises cíclicas do capitalismo ensejaram o surgimento do planejamento financeiro-orçamentário do Estado. Os governos, com amplos instrumentos de intervenção econômica, passaram a planejar a economia, a definir prioridades, tanto sociais, quanto econômicas. O descuido com os desequilíbrios levaram à crise de Welfare State na década de 1970 e o subsequente aparecimento do neoliberalismo como alternativa. Tanto naqueles idos, quanto nas recentes crises fiscais europeias, a direita política saiu fortalecida.

Ao não líder bem com estes dois princípios prudenciais ou por abordá-los ideologicamente considerando-os liberais, o governo Dilma e o PT estiveram na eminência de cavar a própria derrota e mergulharam o país numa crise significativa. Controle da inflação e equilíbrio fiscal são princípios que qualquer governante prudente deve praticar. São pré-condições de bom governo. As resistências que setores petistas interpõem a Joaquim Levy se devem a este dogmatismo que destruiu economias e produziu derrotas. Dilma não terminará bem seu segundo mandato se não enfrentar de forma dura o combate a inflação e o ajuste fiscal. Como ensinava o velho e bom Maquiavel, o governante não deve promover a liberalidade da gastança com o que é do povo. Se for um governante prudente, preferirá ser visto como avarento a um bonachão populista. Evitará ser odiado ao sanear um Estado desorganizado. Aquele que mantiver o equilíbrio das finanças públicas terá recursos para gastar com as boas políticas sociais, favorecendo os mais necessitados e praticando a justiça. Exercerá um bom governo.

Aldo Fornazieri – Cientista Político e Professor da Escola de Sociologia e Política. 

Aldo Fornazieri

Cientista político e professor da Fundação Escola de Sociologia e Política.

43 Comentários

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  1. Junto com meu voto em Dilma

    Junto com meu voto em Dilma foi também o voto de confiança para que ela montasse sua equipe de governo.  Se ela vai acertar ou não nesta composição veremos depois que for testada, se errou nas escolhas daí,  sim, farei minhas críticas,  antes disso, não. Ficar julgando que fulano vai fazer isso, sicrano vai fazer aquilo é muito precipitado,  pois mesmo que cada um tenha seu estilo, no final o estilo que prevalecerá será o dela. A Dilma sabe que se os escolhidos fizerem besteiras ou acertarem, no final tudo recairá na sua cacunda. Não é próprio dela deixar que os escolhidos façam TUDO o que bem entenderem, para isso ela está demorando e conversando bastante antes de anunciar,  se bem que não acho que está demorando,  afinal ela tem ainda mais de um mês para fazer isso. A pressa é da velha imprensa que não vê a hora de cair de pau em cima da equipe,  seja ela qual for. 

      1. Texto longo.

        Drigoeira, em textos longos, após clicar em “ler mais”, você poderá clicar em “link permanente”. Quando o comentário retornar, será possível estrelar como quiser. 

    1. Querida

      Quem tem pressa não é a imprensa, é a sociedade. É o Brasil que trabalha, é quem investe tempo e dinheiro neste país, seja brasileiro ou não.

      Estamos em compasso de espera de uma presidente eleita que durante a campanha tinha certeza de tudo que iria fazer e agora mostra que sequer uma equipe econômica tem definida.

      O tempo trabalha contra Dilma e não a seu favor.

      Quanto a pressa da velha imprensa cair de pau em cima da equipe, o Nassif, com seu belo texto de ontem sobre o Levy, agradece pela sua inclusão do blog dele no rol da velha imprensa.

       

      1. “Querido”, mesmo que a Dilma

        “Querido”, mesmo que a Dilma tivesse anunciado a equipe um dia após ter ganho a eleição, só começarão a trabalhar, a mostrar serviço após a posse, antes disso é apenas pressa para críticas em cima do que ainda não existe. 

      2. Quem tem pressa…

        Quem está com pressa é quem não sabe fazer as coisas. É a velha imprensa que fica pilhando a população com notícias e previsões esdrúxulas.

        A economia brasileira vai muito bem, comparações com outros países é coisa que não se deve fazer pois o Brasil possui características econômicas, sociais, físicas e históricas diferentes de todos. 

        Muita calma nesta hora. Quem tem pressa come cru.

      3. AMIGUINHO, . . . . .
        A minha

        AMIGUINHO, . . . . .

        A minha pressa não é a sua, e ao menos que me engane ainda me considero sociedade, ou será que sou da sociedade não informada, a que não sabe votar ???? . . . . Tenho pressa é pela água de São Paulo, e pelo não desmembramento da Lava a Jato, cujo objetivo é aliviar para o lado tucano . . . . no mais tá tudo certo . . . . .

    2. Assino embaixo, Malú!

      Penso da mesma forma. Quanto às indicações de Dilma, Eduardo Guimarães tem um interessante artigo hoje! ( Blog da Ciudadania ). Todos os petistas e simpatizantes deveriam ler.

  2. 945 palavras

    O dito cientista político e professor de política e sociologia usou 945 (NOVECENTOS E QUARENTA E CINCO) palavras para criticar a política econômica do governo do Partido dos TRABALHADORES. A palavra EMPREGO não está entre elas.

  3. Ei! Alguém acorda esse povo que tá na hora de trabalhar!

    O governo precisa mostrar ação, enfrentamento político, enfim, governar. Estudar e apresentar um pacote de ações para garantir e ampliar as conquistas da Classe C. Reconquistando a Classe C, especialmente a do Centro-Sul, o apoio popular será tão forte que acaba esse golpismo que está no ar e a base política reduz as cobranças estridentes. Na série de textos abaixo há uma reflexão neste sentido. O que a Classe C precisa? Recomendo a leitura.

     

    http://reino-de-clio.com.br/Pensando%20BR3.html

     

    http://reino-de-clio.com.br/Pensando%20BR2.html

     

    http://reino-de-clio.com.br/Pensando%20BR.html

  4. Parei de ler quando li:
       

    Parei de ler quando li:

        “Não importam as razões, se por omissão, se por conveniência, se por incompetência ou se por medo de Dilma, o fato é que tanto a equipe política quanto a equipe econômica do primeiro mandato fracassaram.”

        Como assim, não estamos nos melhores do mundos, mas se Dilma  e seu governo fosse um “fracasso” não teria sido reeleita, em que pese erros que todos os governos tem erros, as criticas que fazemos o tempo todo para que o seu 2 mandado seja melhor:

      ” Não aceito que um governo que já está no poder há 16 anos, ou seja é  vencedor receba o rotulo de perdedor”

        

  5. Oi, pessoal, o participante “jns” postou ontem, para os domingue

    Oi, pessoal, o participante “jns” postou ontem, para os domingueiros, excelentes contribuições ao multimídia do dia. Eu com algumas, e mais participantes que têm chegdo gradualmente àquela seção escondidinha (sobre a qual já fiz varias sugestões à Equipe/Nassif pra que seja destacada em Home GGN.  Seção para ser vista, apreciada ou não (gosto é gosto…), por Visitantes silenciosos q sóolham o GGN e seções ( e que são a imensa maioria, suponho), por visitantes não-cadastrado ou cadastrados, enfim, pra todo o mundo.

    (Na pressa, mais tarde leio o artigo de Fornazieri, do qual aas vezes cocordo, aas vezes discordo ou não vejo novidade nenhuma). O mesmo em relação a alguns artigos-títulos por alguma personalidade de destaque.

  6. Faltou honestidade.

    Dizer que “em nome do crescimento e do desenvolvimentismo, o primeiro mandato de Dilma consegue amealhar um dos mais baixos crescimentos: a média dos quatro anos será algo em torno de 1,6%, perdendo para ambos os mandatos de FHC” sem mencionar a grande crise econômica mundial é, no mínimo, falta de honestidade.

    Fora a criação de emprego, a valorização dos salários, a mobilidade social e por aí vai.

  7. Esse texto está horroroso,

    Esse texto está horroroso, abaixo da crítica !  Sem nenhuma capacidade de análise própria, ele crava como culpados por tudo os desenvolvimentistas do governo e aponta que a solução é a volta ao financismo. Basicamente o que ele faz é internalizar vários sensos comuns que existem na imprensa opositora ao governo para avaliar que ele está errado e ainda sim não mostra nenhuma prova disso, como se o senso comum dessa mesma imprensa se bastasse. E a maior prova disso é que o principal problema econômico que o brasil tem ele sequer cita no texto inteiro. Procurem as palavras taxa de câmbio ou competitividade da indústria e me digam quantas ocorrências vocês viram. Dica: crtl+F ajuda.

    Há um descontrole inflacionário ? Sério ? Onde que está a volta da indexação dos preços ou sua dolarização ?

    Onde estaria a tal desorganização finaceira do estado ? Por um acaso a divida pública tem uma trajetória de crescimento explosivo como teve entre 95 e início dos anos 2000 ?

    A esquerda é inábil para comandar a economia ? A prova vem de Venezuela e Argentina ? Mas e o que dizer da Bolívia ? E qual é o grande caso de sucesso recente do conservadorismo no campo econômico ? Europa e o euro por exemplo ?

    Economistas do PT estavam errados com relação ao plano real ? Foram imprudentes ou arrojados demais no inicio do governo Lula ? Ah lógico, com certeza estão errados agora. Mas e o outro lado, ele realmente acerta sempre ? Não eram estes mesmos em 2008 que pediam o aprofundamento de um ajuste recessivo ? Estavam eles certos naquele momento ? Estariam eles certos também em 1999 quando diante de uma crise cambial iminente chegaram a propor a dolarização da economia brasileira ?

     

     

  8. Triste

    Tres dias antes do segundo turno fez um texto dizendo que votaria em Dilma porque ela representava a proteção do meio-ambiente contra o capitalismo predatório do outro candidato.

    Agora defende os representantes do capitalismo predatório do ministério de Dilma e, suprema imbecilidade, contando com a sempre curtíssima memória brasileira, sequer comenta a possível indicação da Motosserra de Ouro 2010 para a agricultura.

     

  9. Nassif, Parabéns por manter Fornazieri. Ótimo texto de hoje!!

    Se um dos primeiros comentaristas (o terceiro) usa termos como “Imbecil” e comete mais equivocos do que eu (em vários temas), aplaudo o Fornazieri de hoje. O Baixo Clero das esquerdas não aprecia textos assim (seja petista, sejam de sim- patizantes de carteirinha ou não, ou devotos fiéis a um partido, e, sem dúvida, os Posts Recentes são majoritariamente ocupados assim). Fornazieri põe dedos em feridas que se preferem esquecer – ou que se desconhecem – e não faz um texto-tratado, por isso não abordou inúmeros outros temas (como o emprego/desemprego, como outro dos primeiros participantes aqui o acusou ). A Irmandade não admite, não suporta diálogo, não aguenta realidades (sabemos ou deve- mos saber q não existem fatos, existem interpretações das ações humanas). Aplaudo textos que não recebem 100, 300, 500 aplausos, e, sim, os que são controversos (novamente, a Irmandade além de puxa saco, não lê os pontos positivos e os pontos negativos das pessoas).

    1. Querido

      O Lula decretou que o plano real não era sólido. O vídeo está aí nas redes.

      Mas isso ele não escreve, porque não pode ofender o grande lider.

      Prefere jogar nas costas do Mercadante e da Maria Conceição e, cereja do bolo, diz que isso influenciou na derrota de Lula.

       

      1. Interpretações…

        Porque o Lula, assim como FHC, não possui conhecimento técnico nem aprofundado em Economia. Logo eles têm que ouvir e confiar ou não  no que dizem os “entendidos”. Agora, o Plano Real deu certo até o meio do caminho, depois veio o Encilhamento… Mas, ainda sim, va la, foi o que tirou o Pais da forca naquele momento. Viva o Itamar e sua aposta. 

        1. E p q Ciro Gomes não aparece no GGN do Nassif???

          Pergunta já feita no ar e ninguém deu sua opinião. Nem o Blog, Equipe dizem se já convidaram ou não.Ele entende, e por dentro, mas do que jornalistas por mais especializados que sejam. Claro,todos podem contribuir, jornalista econômico, Economista, integrante de mais de um Governo como Ciro Gomes. Mas que émuito estranho não aparecer por aqui no GGN/Nassif, é estranhíssimo. Viram o rapido debate num Roda Viva antigo entre Nasif e Ciro Gomes? Alguém levou pro lado pessoal? Ciro é estabanado, mas numa longa entrevista numa tv do Ceará – vi no yutube – ele cita atitude de Severino Cavalcanti, atitude elogiosa. Detalhe, CG teve violentíssima briga com Severino Cavalcanti – parent distante de meu pai – Mas tem a hombridade de não ter falado nada negativo, nem referência a desentendimento com S.C., CG estabanado mostra-se também de grandiosidade, degenerosidade que talvez poucos conheçam. E qu nem todos têm. Paulo Francis no tempo de FHC denunciou roubos na PETROBRÁS, e recebeu multamilionária que não poderia pagar(por falta de provas). Nem naqu3ele período, nem nos posteriores, por que não seprocurou verificar atentamente. Autonomia da Polícia Federal, etc deveriam aparecer antes de Vejas et caterva.

      2. Será q foi p/isso tb que Lula ou Dilma não sabiam de nada??…

        do que houve e do que está havendo. Paulo Francis no tempo de FHC denunciou roubos na PETROBRÁS, e recebeu multamilionária que não poderia pagar(por falta de provas). Nem naqu3ele período, nem nos posteriores, por que não seprocurou verificar atentamente. Autonomia da Polícia Federal, etc deveriam aparecer antes de Vejas et caterva.

  10. Mercadante

    esse é o Chefe da Casa Civil da Dilma e responsável direto pela articulação política do Governo, não se esperaria muita coisa de uma pessoa que só dá entrevista pra grande mídia, paulista daqueles que acha que SP ainda é a locomotiva do País, quadro do PT que poderíamos indentificá-lo do grupo dos “invertebrados políticos”,.. pelo andar da carruagem o segundo mandato se apresenta como natimorto para a esquerda,,foi divulgado que  até emissário do Planalto foi enviado para conversar com o zumbi do FFHHCC, Nassif tem razão: se Levy for pra Fazenda essa escolha será  ” carta aos brasileiros” de Dilma ou seja; mais capítulação ao Mercado..se assim for, PT a caminho da mesmice..

     

     

     

  11. Considerando-os liberais

    Considerando-os liberais não.

    Estes princípios SÃO liberais.

    Está divertidíssimo assistir o debute petista rumo à maturidade.

    Demorou, mas se deram conta que desenvolvimentismo é apenas uma maluquice juvenil irresponsável.

    De todo modo, estou feliz. Votei no Aécio. Perdi e ganhei um ministro liberal de presente.

    Obrigado, Dilma!

  12. posta dos “quieta acomoda” do PT

    eu passo nessa cantilena conciliadora estilo Tancredo Neves que serviu ao longo da História para escamotear as contradições graves de nosso País e o tornar um dos mais injusto e excludente do mundo..a “via prussiana” só favoreceu áqueles de sempre, os de cima.via ttal que o baiano Carlos Nelson Coutinho a chamou de “revoluçaõ passiva”:

    “Retomando o legado de Marx e Engels para pensar o desenvolvimento

    do capitalismo na Rússia, Lenin vislumbrou duas possibilidades de seuprocessamento no campo. No “caminho do tipo prussiano”, o latifúndiofeudal é paulatinamente convertido em empresa burguesa, um processo lentoe de resultados catastróficos para o campesinato. Já no “caminho de tiponorte-americano”, ou não existe o domínio latifundiário ou, existindo, édestruído pela revolução, que fragmenta a propriedade feudal em pequenasunidades camponesas, patrocinando um desenvolvimento mais rápido ebenéfico ao conjunto do campesinato. Referindo-se ao conteúdo destasformas de evolução agrária burguesa, Lenin afirma que, no caminhoprussiano “o conteúdo fundamental da evolução é a transformação dofeudalismo em sistema usurário e em exploração capitalista das terras dosfeudais-latifundiários-júnkers”; já no caminho norte-americano, “o conteúdoestá na transformação do camponês patriarcal em granjeiro burguês”” fonte..http://revistas.pucsp.br/index.php/revph/article/viewFile/6557/4756

  13. Desta vez discordando

    Caro Aldo

    tenho concordado com seus artigos. São texto claros e que vão direito ao ponto sem muito rodeio e isso, a meu ver, é interressante.

    Mas, este de hoje estou discordando mais que concordando. Tentarei explicar minha discordância formulando perguntas que precisam ser respondidas com a devida clareza. Vejamos

    – Por que a equipe econômica da Dilma fracassou?

    – Aliás, o que você ( permita-me tratá-lo assim) entende como fracasso? 

    – O que não seria fracasso?

    – 1,6% de crescimento é realmente baixo? Noutra linha, qual seria o percentual possível de crescimento para o Brasil? Por que? O que foi feito ou não foi feito que gerou este suposto crescimento baixo?

    – Você realmente acredita que um “equipe econômica” pode resolver o “problema” econômico brasileiro? Se sim, o que deveria ser feito?

    Para isso, pegando o gancho da tal “regra de ouro”  do art 167 da CR/88, pergunto-lhe:

    Você realmente acredita que a condição de um “bom governo é o equilíbrio fiscal”?

    Em caso afirmativo, gostaria de saber sua opinião à respeito do “crescimento econômico  dos países ricos durante as duas grandes guerras do século XX. Como se deu. Qual foi o equilíbrio fiscal. Como foi a relação entre CAPITAL versus RENDA NACIONAL , e sobretudo, DÍVIDA PÚBLICA naqueles períodos etc.

    – E aproveitando-se da semana que homenageia um de nossos pensadores, gostaria de perguntar porque mesmo o “nosso” desenvolvimentismo ( com substituição de importações etc) não deu certo? Ou deu? Sim ou não e porque?

     

    – Por último gentileza definir o que é inflação e porque o seu “controle” é tão importante assim. Evidentemente, gostaria de enfatizar níveis inflacionários razoáveis. É claro que  100% de reajustes de preços gerais por mês descabe nesta minha pergunta. 

    – Os EUA, com sua emissão de moeda tem ou não tem muita inflação e porque?

     

    Saudações 

     

     

    1. Bons questionamentos

      Prezado Sr. Mogisenio, realmente gostei de suas perguntas, mas tenho bastante dúvida se o Sr. Aldo responderá à alguma delas.

      Esperemos sentados.

    2. Dilma e sua equipe

      Concordo plenamente com teu cometário.

      O Fornazieri faz a crítica pela direita e atribui fracassos que, p.e., os Estados Unidos e outros, europeus, adotam.

      E se não o fazem levam o emprego para o buraco.

      Qual é a razão básica de uma honesta política econômica?

      O bemestar dos nacionais, parece.

      Assim o dito mercado é APENAS UMA PEQUENA PARTE do país. E, pior, nem produtiva é.

       

      Mais.

      Quem venceu as eleições, por  mandato do povo, foi Dilma com um discurso em defesa do país e do povo menos favorecido.

      Qualquer mudança seria um estelionato eleitoral.

      Nomes dão uma indicação do rumo, mas cabe a presidente definir em claro pronunciamento à nação a manutenção do rumo de seu governo.

      De outra parte, a condução política e comunicação social  foi horrorosa no governo que ora termina.

       

      Uma pergunta; quando a direita se preocupou com os reclamos eaquerdistas em suas políticas ?

      Salvo ações pontuais que só serviram à propaganda eleitoral ?

       

      No jogo quem ganhou, leva  !

       

  14. NassifIncrivel como nossos

    Nassif

    Incrível como nossos sociólogos fazem suas análises somente pela ótica neoliberal.

    E como tem eco heim…!!!….

  15. Escolha infeliz, pelo

    Escolha infeliz, pelo predomínio da ortodoxia neoliberal, que levará seu segundo mandato a inexorável fracasso , a menos que resolva MUDAR o mais breve possível. O cenário que se delineia é ruim, mas AINDA é possível salvar o mandato. Essa estratégia de tentar conciliar o inconciliável, no cenário crítico que nos encontramos, é prova de fraqueza e será interpretado como um punhalada nas costas da esquerda, que foi às ruas defendê-la no segundo turno. Mais uma vez, um governo refém de suas escolhas equivocadas. Mas, quem perde, somos todos nós, brasileiros. Infelizmente.

  16. Não entendo a lógica…

    Não sou economista, então vou no raciocínio mais simplista:

    Há alguma forma do governo petista acertar?

    Sim…porque quando o crescimento estava alto, tudo de vento em popa, era porque o mundo estava muito bem, sem mérito do governo. Agora o crescimeto está baixo, e o mundo não tem nada a ver com isto…é erro do governo!

    Não entendo…

  17. deus deve ser petista e

    deus deve ser petista e dilmista.

    se se pode chamar de fracasso um governo que manteve

    durante doze anos o emprego e a distribuição de renda e o

    aumento de salário para fazer girar a economia, sem contar a inclusão social,

    então concordo com alguns comentaristas de que a análise

    do autor tá mais pra uma visão neoliberal do que a defesa

    do ponto de vista dos trabalhadores, da maioria da população.

    concordo com o autor sobre a última frase do texto.

    se começasse a analisar a partir  dessa frase, talvez ajudasse a gente

    a entender melhor a situação.

    mas partiu de preconceitos e sentimentos decorrentes de

    visões liberais espalhadas pela grande mídia e analistas

    economicos que jogam dados ténicos mas esquecem da política.

    o pt deve exercer a sua função de defender a  sua linha de pensamento.

     é o mínimo que pode fazer, uma vez  que a hegemonia economica

    não o ajuda.

    a hegemonia é exercida diiuturnamente para criminalizá-lo,

    extirpá-lo do mapa políticodo país.

    qualquer análise deve contar a  presença tb dos movimentos sociais e sindiciais, em, resumo, dos trabalhadores.

     

     

  18. Qual ideologia economica?

    Apertar o cinto mais do que já está apertado não é nada satisfatório, mas, tudo leva a crer que não tem outro jeito. O lado positivo disto tudo é que finalmente o povo brasileiro trocou a torcida alienada do futebol pela torcida, mesmo que manipulada, da politica, o fiasco da copa teve como compensação a participação massiva da população nas eleições e pra não se diferenciar tanto da torcida do futebol, os perdedores querem virar a mesa e como as torcidas organizadas tupiniquins, pretendem sair atrás da torcida rival, vencedora, nas ruas em busca do confronto.

    Muita gente aparenta estar preocupada, assustada ou, pelo menos, incomodada com as manifestações de ódio e até com as especulações e pedidos de impedimento da presidenta.

    Não importam as razões, se por omissão, se por conveniência, se por incompetência ou se por medo de Dilma, o fato é que tanto a equipe política quanto a equipe econômica do primeiro mandato fracassaram. A equipe econômica anunciou um crescimento inicial de 4,5% para 2014. O resultado será um crescimento pouco acima de zero. Em nome do crescimento e do desenvolvimentismo, o primeiro mandato de Dilma consegue amealhar um dos mais baixos crescimentos: a média dos quatro anos será algo em torno de 1,6%, perdendo para ambos os mandatos de FHC. Culpe-se quem se queira culpar, mas é inegável que os equívocos na condução da política econômica têm parcela grande da responsabilidade pelo baixo crescimento. Na área política, simplesmente imperou a desarticulação.

    Os investidores nacionais que perderam dinheiro com a derrota da oposição agora tentam convencer os investidores estrangeiros a retirar seu dinheiro do País, mas o próprio Banco Mundial hoje deu sinais de que não vai entrar na onda conspiratória e reforçou sua posição de que o Brasil é um bom lugar para investimentos.

    Entre sangrar a economia brasileira para compensar a derrota nas urnas e a urgência de ocupar posições antes que China e Rússia o façam, a elite internacional já se decidiu.

    E não existe nenhuma racionalidade no fato de que mesmo derrotados os agentes do mercado determinam as políticas econômicas. Além disso, Dilma só venceu porque reconheceu que precisa avançar em direção à ampliação da cidadania e isso implica hoje reduzir vários privilégios de setores parasitários.

    As eleições de 2014 certamente serão uma página de destaque nos livros de história do Brasil num futuro breve.

    Esse amadurecimento pode ser creditado aos milhões de brasileiras e brasileiros que se comprometeram com o pleito.

    Ruas cheias de militantes, mídias sociais batendo records de mensagens são alguns exemplos do nível de envolvimento ocorrido. Nesse sentido, a espontaneidade da jornada de junho talvez explique o motivo de tanto engajamento, uma vez que diferentes ideologias foram às ruas com pelo menos uma ideia comum: o reconhecimento que o Brasil pode muito mais.

    Dizem que o primeiro passo para consertar algo é o reconhecimento. Pois bem, praticamente todo Brasil quer mudança (e observem como o marketing de todas as campanhas abusou disso nesse pleito), então qual seria o próximo passo? O mais prudente pode ser avaliar o sistema e atacar, da maneira mais eficiente possível, as falhas existentes.

    E aqui se observa um grande obstáculo: quem tem as melhores ferramentas para “consertar o Brasil”, a priori, são justamente instituições viciadas como os três poderes, a mídia e as grandes empresas (mercado capital).

    Por mais que existam pessoas que tenham a vontade de virar o jogo dentro de cada segmento desse, seria muita ingenuidade acreditar que essa configuração de poder, que dita as regras há tanto tempo, vai querer mudar só com uma pressão pontual. Indubitavelmente, a cobrança deverá ser feita de maneira contínua e eficaz, até que as reformas necessárias sejam implantadas. E isso passa, necessariamente, pelo envolvimento de toda sociedade.

    Sabe-se que no Brasil o maior gasto relativo com impostos é das classes de mais baixa renda – cerca de dez vezes mais comparada com a parte mais rica, segundo o IPEA. Portanto, é muito difícil vislumbrar um Congresso, que aumentou significativamente sua quantidade de milionários, agir contra interesses próprios como uma reforma tributária progressiva.

    Na mesma linha de raciocínio, é praticamente impossível imaginar a mídia abraçando qualquer ideia de regulação que auxilie na quebra do oligopólio atual. Não só por interesses financeiros, mas também pela influência política que esse ramo tem (quarto poder).

    Muito pelo contrário, pode-se esperar da imprensa uma massiva campanha contra a sua regulamentação (que ela já chama de censura), ignorando experiências em países democráticos do mundo inteiro, desde os liberais EUA até a esquerda moderada como a Argentina, passando pela recente atitude da Inglaterra.

    Outro calo no sapato certamente é o financiamento empresarial de campanha, uma vez que as grandes empresas do País não vão querer arriscar perder os seus benefícios políticos (facilitar licitações, por exemplo) que as ajudam a ter um retorno excelente de “investimento”.

    Só existe um segmento da sociedade que conseguirá equilibrar forças com esses poderes a ponto de virar o jogo: a população.

    Uma mudança de comportamento deve ser vislumbrada. Para tanto, se o objetivo é mesmo realizar as reformas básicas necessárias para o desenvolvimento econômico e social do Brasil, é muito importante que todos brasileiros tenham a consciência de que, quanto mais divididos, mais enfraquecidos e, consequentemente, poucos avanços ocorrerão.

    Vale reafirmar, por fim, que o bem do nosso País passa pelo esforço de cada cidadão em aprender a cobrar, de forma coletiva, o que lhe é de direito e foi negado por tanto tempo em detrimento do interesse de poucos.

    Nesse sentido, a união dos milhões de brasileiros e brasileiras será a base de uma democracia forte, na qual a vontade da subutilizada maioria efetivamente suplantará o desejo da poderosa minoria.

    Mesmo porque a historia nos conta que as mudanças qdo maduras são inevitáveis.

    A esquerda, historicamente, teve e ainda tem dificuldades de entender dois fundamentos prudenciais de política econômica. O primeiro é a inflação. Existem exemplos abundantes, no passado e no presente. O segundo fundamento, que inclusive está constitucionalizado no Artigo 167 da Constituição e sacramentado na LRF, é o princípio do equilíbrio orçamentário.

    Este princípio tem uma longa história que custou o sangue de muito e suscitou revoluções e decapitações de monarcas. Sua originação começa na Idade Média e se estende para o início da Era Moderna, mas continua como um problema até hoje.

    A crise de 1930 e a Segunda Guerra mudaram os parâmetros históricos da política econômica permitindo o surgimento do pacto keynesiano e o Estado do Bem-Estar Social. As novas necessidades e a amplitude das atividades estatais, relacionadas à provisão do bem estar, do desenvolvimento e das contenções das crises cíclicas do capitalismo ensejaram o surgimento do planejamento financeiro-orçamentário do Estado.

    Ao não liderar bem com estes dois princípios prudenciais ou por abordá-los ideologicamente considerando-os liberais, o governo Dilma e o PT estiveram na eminência de cavar a própria derrota e mergulharam o país numa crise significativa. Controle da inflação e equilíbrio fiscal são princípios que qualquer governante prudente deve praticar.

    Dilma não terminará bem seu segundo mandato se não enfrentar de forma dura o combate a inflação e o ajuste fiscal. E muito mais a instituição da corrupção.

    Como ensinava o velho e bom Maquiavel, o governante não deve promover a liberalidade da gastança com o que é do povo. Se for um governante prudente, preferirá ser visto como avarento a um bonachão populista. Evitará ser odiado ao sanear um Estado desorganizado. Aquele que mantiver o equilíbrio das finanças públicas terá recursos para gastar com as boas políticas sociais, favorecendo os mais necessitados e praticando a justiça. Exercerá um bom governo.

  19. É, conclui-se que o governo

    É, conclui-se que o governo melhorou na capacidade de avaliação do cenário político. Essas escolhas são lúcidas e realistas. Só que continua menosprezando a comunicação. Quem fala pelo governo? O governo só fala quando a Dilma aparece “editada” na TV?

    Soube que o Franklin brigou feio com a presidenta. Isso é mal. Mas tudo bem, mesmo não sendo ele, alguém tem que articular a comunicação. Hoje em dia até uma quitanda de esquina precisa de Relações Públicas! Cadê?

  20. Apontado como solução para os

    Apontado como solução para os problemas fiscais do Brasil, Joaquim Levy coleciona uma série de indicadores piores no período que foi secretário do Tesouro do que Arno Augustin. Em abril de 2006, último ano que Levy esteve a frente do Tesouro, o prazo médio dos títulos do Tesouro emitidos foi de 24,4 meses, muito abaixo dos 51,8 meses de Arno em setembro. O custo médio da Dívida Pública Federal passou de 14% nos tempos de Levy, mas tem se mantido em torno de 11% nos últimos meses. Além disso, a relação dívida/pib é menor hoje (35,93%) do que ao final da gestão Levy (47,7%).

  21. Texto Simplório

     

     Eita textinho reducionista, simplório e manipulador.

    A conclusão que fica é de que, sem arrocho e recessão, não há o que fazer. Querer colocar Palocci, o ex-trotskista e atual empresário bem sucedido, como referência de gestão econômica é ridículo.

    10 entre 10 economistas erram. Não é privilégio de Conceição Tavares ou Mercadante.

    Qual a análise sobre e execução das obras de infra-estrutura? Qual será o impacto no crescimento? E a conta de petróleo com o início da operação da Refinaria Abreu e Lima e o crescimento da exploração do pré-sal?

    Fazer política econômica olhando 12 meses como longo prazo é coisa de moleque do mercado financeiro.

     

  22. Texto Simplório

     

     Eita textinho reducionista, simplório e manipulador.

    A conclusão que fica é de que, sem arrocho e recessão, não há o que fazer. Querer colocar Palocci, o ex-trotskista e atual empresário bem sucedido, como referência de gestão econômica é ridículo.

    10 entre 10 economistas erram. Não é privilégio de Conceição Tavares ou Mercadante.

    Qual a análise sobre e execução das obras de infra-estrutura? Qual será o impacto no crescimento? E a conta de petróleo com o início da operação da Refinaria Abreu e Lima e o crescimento da exploração do pré-sal?

    Fazer política econômica olhando 12 meses como longo prazo é coisa de moleque do mercado financeiro.

     

  23. “O descuido com os

    “O descuido com os desequilíbrios levaram à crise de Welfare State na década de 1970 e o subsequente aparecimento do neoliberalismo como alternativa.”

     

    Alternativa para quem, cara-pálida? E com quais consequências sociais, econômicas e políticas? k k k k k

     

    Os jovens da Espanha, Itália, Grécia, Portugal e cia amestrada pela Troika são a resposta.

  24. Foi Dilma quem negou que faria

    O senhor Aldo Fornazieri comente uma terrível injustiça ao acusar a esquerda de fazer aventuras inflacionário ou de não gostar de orçamento equibrado. Com uma análise, no mínimo, parcial, ataca quem não tem nada a ver com o problema. Quem prometeu que não iria adotar a receita de banquerio e de economista do mercado foi a própria Dilma durante a campanha, alegando que isso iria prejudicar a política social. Quem disse “governo novo, ideias novas” foi a presidenta. A crítica que faz é uma tolice. É como se a culpa dos problemas macroeconômicos fossem de responsabilidade da equerda. Ora, por favor.

  25. Intelectuais e suas justificativas infundadas

    Esses intelectuais que põe a serviço do governo de plantão, com origens na Sociologia e/ou Ciencias Políticas quando se metem a palpitear sobre conjuntura econômica e/ou “objetivos” da Política Econômica, o fazem a partir de suas “leituras” da Economia Política, porém, com insuficientes conhecimentos de Teoria Econômica … Os comentários de “petistas”, aqui e alhueres, repudiando a “anunciada” equipe econômica como antitesse ao que “deveria ser ” a condução da política econômica, de extração de esquerda, o fazem, mesmo que sejam “opiniões intuitivas” de maneira assertiva. Errado está a Dilma em “fazer concessão” ao tal “mercado” que nunca declinará de seu intento em “derrubá-la”. Quanto mais “ração” der ao tal mercado mais a dupla Dilma & Lula estarão “cavando a própria sepultura” política e por extensão jogando a “pá de cal” nas lutas sociais e populares; desde antanho, interditadas pelo Lula e sua turma em nome da tal “governabilidade”, que é o plano de ação exposto com todas as letras na ignomiosa “carta aos brasileiros”, enteda “banqueiros” e rentistas sugadores da Renda Nacional, mediante as permissivas polítcas monetáriasm fiscal e cambial “pró rentistas”.

  26. Pergunta no ar e silencio total. Nem o Blog, Equipe dizem se …

    Pergunta já feita no ar e… silencio total.Nem o Blog, Equipe dizem se já convidaram ou não.Ele entende,e por dentro,mas do q jornalistas p/mais especializados que sejam.Claro,todos podem contribuir,jornalista econômico,Economista, inte- grante de mais de um Governo como Ciro Gomes.Mas q é muito estranho não aparecer p/aqui no GGN/Nassif,é estra-nhíssimo.Viram o rapido debate num Roda Viva antigo entre Nassif e Ciro Gomes? Alguém levou pro lado pessoal?Ciro é estabanado,mas numa longa entrevista numa tv do Ceará-vi youtube-ele cita atitude de Severino Cavalcanti,atitude elo- giosa(de pouca divulgação).Detalhe,CG teve violentíssima briga c/Severino Cavalcanti- parente de meu pai -Mas tem a hombridade de não ter falado nada negativo,nem referência a desentendimento com S.C., CG mostra-se tbém de gran- diosidade, de generosidade q talvez poucos conheçam.E que nem todos têm.

    1. Melhor a mídia e incautos ficarem com a imagem de um Gabeira

      no meio do Plenário, Gabeira gritando contra Severino: o PIG sabe que tal imagem e “informação” vende e venderá mais a longo prazo e e interessa mais aos seus propósitos. Por exemplo, quando sabem que líderes do PT apoiaram Severino na minúscula cidadezinha dele, em Pernambuco, é a chance de o PIG (não precisava bola de cristal) realimentar a crença de que tudo é farinha do mesmo saco. É assim que se forma a opinião pública, e se realimenta. Um famoso Gabeira numa bravata daquele porte… Queria vê-lo numa bravata contra peixe grande, contra quem o cerca e com quem está junto agora – ou é por amor e amizade ?… Me engana qu eu gosto.

  27. Observação sem sentido sobre “desequilíbrios”

    “O descuido com os desequilíbrios levaram à crise de Welfare State na década de 1970 e o subsequente aparecimento do neoliberalismo como alternativa”.

    Que fenomenal bobagem. Além de se entregar ao monotemático tema da subordinação da política à economia é preciso dormir com essa. Analistas devem comentar sobre o que realmente entendem, não sobre mera opinião jogada no texto sem uma única referência. 

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