Avanço das fake news preocupa 72% dos brasileiros, segundo DataSenado

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Levantamento mostra que nove em cada dez brasileiros concordam que redes influenciam muito a opinião das pessoas; leia estudo na íntegra

A quantidade de notícias falsas disseminadas pelas redes sociais tem preocupado mais de 70% dos brasileiros, segundo pesquisa sobre redes sociais e notícias falsas elaborada pelo DataSenado.

Elaborado em parceria com o gabinete do senador Angelo Coronel (PSD), o estudo abordou questões relativas ao Projeto de Lei no 2.630/2020, do senador Alessandro Vieira (Cidadania), que busca combater a disseminação de conteúdo falso na internet e teve como relator o senador Angelo Coronel.

Segundo a pesquisa divulgada pela Agência Senado, o avanço das notícias falsas preocupa de forma expressiva 72% dos brasileiros entrevistados, enquanto aqueles que se mostram pouco preocupados somam 20 %, e 7% dizem não ter essa preocupação.

Quatro a cada cinco cidadãos (82%) acreditam que, nas redes sociais, notícias falsas ganham mais visibilidade que notícias verdadeiras, enquanto nove a cada dez brasileiros (91%) afirmam que notícias falsas trazem risco para a sociedade – mesmo percentual de pessoas que afirma que as redes sociais influenciam muito a opinião das pessoas.

Notícias falsas e notícias verdadeiras

Ao mesmo tempo, a preocupação com a disseminação de fake News soma-se à dificuldade de distinguir conteúdo falso do verdadeiro – 58% dos brasileiros discordam da afirmação de que é fácil distinguir quais notícias são verdadeiras e quais são falsas nas redes sociais.

Para 82% dos entrevistados, nas redes sociais as notícias falsas ganham mais visibilidade do que as notícias verdadeiras.

Quanto ao papel da legislação, 80% dos brasileiros acreditam que a criação de uma lei específica de combate às fake news contribui para diminuir a quantidade de notícias falsas nas redes sociais.

Foram ouvidas na pesquisa 2.068 pessoas de 16 anos ou mais, com amostra representativa da população brasileira, por telefone, nos dias 9 e 10 de maio, quando a urgência para o projeto de Vieira estava em discussão na Câmara e acabou sendo rejeitada poucos dias depois.

Leia abaixo a íntegra da pesquisa

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Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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  1. A Folha de São Paulo, um dos principais órgãos de comunicação que intensificou a difusão de notícias alternativas, meias verdades, fatos distorcidos e mentiras descaradas para derrubar Dilma Rousseff e legitimar a injusta perseguição e condenação de Lula a fim de impedi-lo de disputar a eleição de 2018 já começou a fazer campanha contra o PL que impedirá a criação e viralização das Fake News. Isso obviamente reduziria muito o poder excepcional que o jornalão paulista exerce. Ao que parece os jornóialistas da Folha não querem ter nenhum compromisso com a racionalidade político e com a preservação da normalidade institucional. Na verdade eles desejam apenas EMPAREDAR o governo para impor a agenda neoliberal, inclusive e principalmente produzindo e divulgando Fake News.

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