Bolsonaro confirma reunião com Marcos do Val

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Ex-presidente negou planejamento de golpe ou de gravar Moraes; depoimento na Polícia Federal durou cerca de 2h30

ex-presidente Jair Bolsonaro fala com jornalista após depoimento no inquérito que investiga uma tentativa de golpe de Estado que teria sido articulada pelo senador Marcos do Val (Podemos-ES). O inquérito foi aberto em fevereiro pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) depôs à Polícia Federal nesta quarta-feira, como parte do inquérito sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado articulada pelo ex-deputado federal Daniel Silveira e o senador Marcos do Val (Podemos)

O depoimento durou cerca de 2h30. Abordado pela imprensa, Bolsonaro negou vínculo com o senador, mas admitiu ter participado de encontro com do Val e Silveira no começo de dezembro.

“Nada aconteceu no dia 8 de dezembro. Até porque não tinha nenhum vínculo com o senhor Marcos do Val. Que eu me lembre, nunca tive uma reunião com ele, nunca o recebi em audiência, a não ser, talvez, fotografia, que é muito comum acontecer entre nós. Então, nada foi tratado, não tinha nenhum plano”, disse o ex-presidente.

Ele afirmou que ficou calado durante todo o encontro com os parlamentares, ambos da base de seu governo. “O que eu tirei da conversa, fiquei calado ali, era que o Daniel Silveira queria que o Marcos do Val falasse alguma coisa. Ele também não falou nada”.

Existem as suspeitas de que Marcos do Val queria gravar conversa com o ministro Alexandre de Moraes em busca de um momento onde o magistrado poderia ter cruzado “as quatro linhas da Constituição” – e, assim, usar como argumento para questionar a eleição presidencial de 2022.

Com Agência Brasil

Leia Também

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador