Em mais uma ofensiva contra o sistema eleitoral, Jair Bolsonaro (PL) deve se opor aos resultados das urnas caso perca o Planalto no segundo turno para o ex-presidente Lula (PT), como indicam as pesquisas eleitorais.
Integrantes da equipe de campanha do mandatário afirmaram que, se derrotado, ele deve pôr em prática um “projeto de resistência a la Donald Trump”, informou a coluna de Bela Megale, no O Globo.
A expressão se refere ao ex-presidente dos Estados Unidos, que perdeu o cargo para o democrata Joe Biden. Em meio a derrota, o republicano estimulou uma marcha de apoiadores em direção ao Congresso dos EUA, que acabou invadido. Cinco pessoas morreram no ato.
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“Membros do QG de Bolsonaro acreditam que, assim como seu ídolo norte-americano, o presidente vai estimular tumulto e confusão num eventual cenário de derrota”, escreveu a colunista.
Na última terça-feira (12), Bolsonaro pediu a apoiadores, em ato de campanha no Rio Grande do Sul, que permaneçam no local de votação até o resultado final do segundo turno, no próximo dia 30.
A fala teria sido considerada “temerária” até por integrantes da ala política de sua campanha, que afirmam que o mandatário não deve aceitar uma possível vitória de Lula de maneira pacífica e está “preparado para o combate, especialmente se perder”.
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