O assassinato do guarda municipal Marcelo Arruda pelo guarda penitenciário bolsonarista Jorge da Rocha Guaranho levou o presidente Jair Bolsonaro a recorrer à facada sofrida na campanha eleitoral de 2018 para atenuar o desgaste político.
Bolsonaro falou aos seus apoiadores na saída do Palácio do Planalto, quando comparou o crime cometido por um apoiador no Paraná ao episódio ocorrido em Juiz de Fora (MG).
“Vocês viram o que aconteceu ontem, uma briga de duas pessoas, lá em Foz do Iguaçu? [Disseram] “Bolsonarista”, não sei o que lá. Agora, ninguém fala que o Adélio é filiado ao Psol, né?”, disse o presidente aos apoiadores.
Enquanto isso, o presidente disse aos jornalistas que não tem “nada” a ver com o ocorrido no Paraná, e se disse contra qualquer ato de violência.
Contudo, Guaranho usava suas redes sociais para propagar o discurso “conservador e cristão” adotado pelo presidente, sem contar as fotos com as tags reforçando o apoio.
Sobre ser contra a violência, Bolsonaro fez um discurso durante a campanha eleitoral de 2018 onde afirmou que iria “fuzilar a petralhada”.
“Vamos fuzilar a petralhada aqui do Acre”, disse Bolsonaro depois de manusear o tripé de uma câmera como se fosse um fuzil. “E botar esses picaretas para correr aqui do Acre. Já que eles gostam tanto da Venezuela, essa turma tem que ir pra lá”.
Com informações da Rede Brasil Atual
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