Bolsonaro recorre à facada para atenuar desgaste político

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Para apoiadores, presidente compara caso Adélio com assassinato cometido por apoiador bolsonarista em Foz do Iguaçu

Jair Bolsonaro de terno azul marinho e broche verde no paletó
Foto: Isac Nóbrega/PR

O assassinato do guarda municipal Marcelo Arruda pelo guarda penitenciário bolsonarista Jorge da Rocha Guaranho levou o presidente Jair Bolsonaro a recorrer à facada sofrida na campanha eleitoral de 2018 para atenuar o desgaste político.

Bolsonaro falou aos seus apoiadores na saída do Palácio do Planalto, quando comparou o crime cometido por um apoiador no Paraná ao episódio ocorrido em Juiz de Fora (MG).

“Vocês viram o que aconteceu ontem, uma briga de duas pessoas, lá em Foz do Iguaçu? [Disseram] “Bolsonarista”, não sei o que lá. Agora, ninguém fala que o Adélio é filiado ao Psol, né?”, disse o presidente aos apoiadores.

Enquanto isso, o presidente disse aos jornalistas que não tem “nada” a ver com o ocorrido no Paraná, e se disse contra qualquer ato de violência.

Contudo, Guaranho usava suas redes sociais para propagar o discurso “conservador e cristão” adotado pelo presidente, sem contar as fotos com as tags reforçando o apoio.

Sobre ser contra a violência, Bolsonaro fez um discurso durante a campanha eleitoral de 2018 onde afirmou que iria “fuzilar a petralhada”.

“Vamos fuzilar a petralhada aqui do Acre”, disse Bolsonaro depois de manusear o tripé de uma câmera como se fosse um fuzil. “E botar esses picaretas para correr aqui do Acre. Já que eles gostam tanto da Venezuela, essa turma tem que ir pra lá”.

Com informações da Rede Brasil Atual

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Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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