O presidente Jair Bolsonaro (PL) decidiu endurecer o discurso junto aos seus apoiadores neste sábado (03/09), quando referiu-se ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, como ‘vagabundo’.
Na ocasião, Bolsonaro criticou a decisão do ministro de autorizar a Polícia Federal a realizar operações junto a empresários bolsonaristas que, em um grupo de WhatsApp, chegaram a defender um golpe de Estado e cogitaram a compra de votos em Bolsonaro junto aos seus funcionários.
“Vimos há pouco empresários tendo sua vida devassada, recebendo visita da Polícia Federal porque estavam privadamente discutindo um assunto que não interessa qual seja”, disse Bolsonaro em evento na cidade de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul.
“Eu posso pegar meia dúzia aqui, bater um papo e falar o que bem entender. Não é porque tem um vagabundo ouvindo atrás da árvore a nossa conversa que vai querer roubar nossa liberdade. Agora, mais vagabundo do que esse que está ouvindo a conversa é quem dá a canetada após ouvir o que ouviu esse vagabundo”, completou.
“Temos problemas externos. Mas nossos maiores problemas são internos. São maus brasileiros que não têm qualquer respeito com a população, com a família, com as mulheres, com a propriedade privada, com as religiões. Quer o poder pelo poder.”
O pronunciamento foi feito a poucos dias do 07 de Setembro, onde Bolsonaro pretende transformar a comemoração do Bicentenário da Independência do Brasil em um evento da sua campanha para reeleição.
As informações são do jornal Folha de São Paulo
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