O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou decreto que promulga o Tratado Constitutivo da Unasul (União de Nações Sul-Americanas), e oficializa a volta do país ao grupo de debates após quatro anos de afastamento.
O novo tratado passa a valer em 6 de maio de 2023 e, assim como o Brasil, a Argentina também volta ao grupo criado durante o segundo governo do presidente Lula.
Atualmente, os países que integram a Unasul são Bolívia, Guiana, Suriname e Venezuela, além do Peru, que se encontra suspenso.
Os 12 países da América do Sul chegaram a integrar o bloco em 2010, mas desde então alguns países se retiraram, em especial devido a divergências políticas. Foi o que aconteceu com o Brasil em 2019, por decisão do então presidente Jair Bolsonaro.
O objetivo da Unasul é integrar os países dentro de um modelo que integra o Mercosul (Mercado Comum do Sul) e a CAN (Comunidade Andina), mas indo além da esfera econômica, para atingir outras áreas de interesse, como social, cultural, científico-tecnológica e política.
“A integração e a união sul-americanas são necessárias para avançar rumo ao desenvolvimento sustentável e o bem-estar de nossos povos, assim como para contribuir para resolver os problemas que ainda afetam a região, como a pobreza, a exclusão e a desigualdade social persistentes”, indica um dos trechos do tratado.
Leia abaixo o decreto que oficializa a volta do Brasil à Unasul.
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