Brasil retoma cúpula com Portugal após seis anos

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Encontro resultou na assinatura de 13 acordos em áreas como cultura, tecnologia, saúde, turismo e direitos humanos

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o Primeiro-Ministro da República Portuguesa, António Costa. Foto: Ricardo Stuckert/PR

Brasil e Portugal retomaram a realização de cúpulas anuais após um período de seis anos de afastamento do governo brasileiro. Realizado neste sábado (22/04), o encontro resultou em 13 parcerias assinadas.

Os acordos abrem uma janela de oportunidade para as relações bilaterais entre Brasil e Portugal em áreas como proteção de testemunhas, equivalência educacional entre o ensino básico dos dois países, parcerias no campo da biomedicina e de prevenção a novas possíveis pandemias, além de ações em áreas como ciência e tecnologia, fomento à cultura e turismo.

“Queria dizer para vocês que o Brasil está de volta para melhorar a nossa relação. Para compartilhar com Portugal oportunidades de crescimento. Possibilidades de investimento. De crescer juntos. Somente isso vai fazer com que tenhamos a possibilidade de dar ao Brasil um lugar no mundo que ele já deveria ter”, afirmou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Assinamos aqui 13 instrumentos. Temos muita matéria para trabalhar em conjunto. Depois de sete anos, retomamos as cimeiras anuais. Para ter noção do que significou a interrupção desses contatos, só na segunda-feira será entregue a Chico Buarque de Holanda o Prêmio Camões, que ele ganhou há quatro anos”, lembrou António Costa, primeiro-ministro português.

Editais binacionais na área cultural

Entre os acordos assinados, está a realização de editais binacionais pela Agência Nacional de Cinema (Ancine) e pelo Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA) para projetos de longa-metragem de ficção, animação e documentário, realizados em coprodução internacional entre produtoras brasileiras e portuguesas.

A Ancine aportará recursos a projetos brasileiros e o ICA a projetos portugueses. As propostas serão selecionadas por uma comissão binacional.

Além disso, o ministro português ressaltou que o comércio exterior entre Brasil e Portugal tem “imenso espaço” para crescer, lembrando de negociação para a compra de aeronaves para a Força Aérea Portuguesa junto a Embraer, além do potencial de projetos voltados para transição energética.

Leia Também

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador