Na casa de Mauro Cid, PF encontra certificados de diamantes sauditas

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro está preso desde a semana passada e é investigado, também, no caso das vacinas

Mauro Cid no período em que era ajudante de ordens do então presidente Jair Bolsonaro. | Foto: Divulgação/PR

A Polícia Federal encontrou na casa de Mauro Cid, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, certificados de diamantes sauditas, durante a Operação Venire, na semana passada. A informação foi divulgada hoje pela Veja. Segundo o jornal, os envelopes estavam na cozinha do militar.

Na manhã desta sexta (12), os investigadores apreenderam o celular do chefe do setor de presentes do gabinete de documentação histórica de Jair Bolsonaro, Marcelo da Silva Vieira.

Em depoimento à PF, ele narrou que Mauro Cid conversou com ele e tentou liberar o colar de diamantes que foi apreendido na Receita Federal. E mostrou mensagens de seu celular com o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

A Operação nesta sexta foi um pedido do Ministério Público Federal (MPF) de São Paulo, e autorizada pelo desembargador Ali Mazloum, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), que apura as joias milionárias sauditas que estavam em posse do ex-mandatário.

Em nova informação, que poderá contribuir com as investigações, estão os documentos e pendrives apreendidos na casa do próprio ex-ajudante de obras, que está preso preventivamente desde a semana passada.

Ele foi detido na ocasião de outra apuração: a de participar de esquema de falsificação dos dados de vacinas de Covid da família Bolsonaro e de seus assessores no sistema do Ministério da Saúde.

Na casa de Mauro Cid, foram encontrados, também US$ 35 mil e R$ 15 mil em dinheiro vivo e um caderno com anotações políticas do ex-ajudante de obras de Jair Bolsonaro.

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Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

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