A equipe da Polícia Federal responsável pela segurança do ex-presidente Lula (PT) pediu apoio à Superintendência do órgão diante de “adversidades” enfrentadas com a expansão do porte de arma de fogo no país.
De acordo com o grupo da PF, “o contexto político e social no qual se realizará a operação de segurança é composto por, entre outras adversidades, opositores radicalizados e acesso a armas de letalidade ampliada decorrente das mudanças legais realizadas em 2019”.
O trecho do documento, obtido pela Folha de S. Paulo, é uma referência às normas editadas por Jair Bolsonaro (PL) que facilitaram o acesso a armas de fogo pela população.
Segundo a equipe de segurança, este é um “cenário inédito” na história da democracia brasileira, o que “amplia o desafio” da operação.
Os delegados também destacam “ameaças de morte ao candidato e representantes dos partidos, bem como a perpetração de atos de intimidação e violência, identificados antes do início da campanha, como o atentado ao ônibus da caravana ao ex-presidente Lula, alvejado em maio de 2018 na cidade de Quedas do Iguaçu e Laranjeiras do Sul/PR”.
A segurança de Lula, líder das pesquisas eleitorais, tem como responsáveis os delegados federais Andrei Augusto Passos Rodrigues, Rivaldo Venâncio e Alexsander Castro Oliveira.
Leia também:
As peças do Xadrez da Ultradireita
O pacto de Bolsonaro com militares e a morte de Marielle
A formação das milícias bolsonaristas
Novo documentário do Jornal GGN denuncia ameaça de golpe eleitoral de Bolsonaro e os esquemas da ultradireita mundial. Apoie o lançamento: WWW.CATARSE.ME/XADREZ-ULTRADIREITA
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.
Os filhotes do RioCentro e do Gasômetro estão a solta.