Ex-ministro da Educação de Bolsonaro, Abraham Weintraub é demitido da Unifesp

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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Weintraub acumulava faltas injustificadas. CGU determinou também a sua inelegibilidade para cargos efetivos no Executivo

Abraham Weintraub afirmou que os erros no Enem não prejudicaram ninguém. Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados

A Controladoria-Geral da União (CGU) determinou a demissão de Abraham Weintraub do cargo que ocupava na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), por acúmulo de faltas injustificadas.

De acordo com a portaria da exoneração publicada em edição do Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, ontem (6), o ex-ministro da Educação do governo de Jair Bolsonaro (PL) teria abandonado o cargo. 

Além da perda do cargo, a CGU determinou também a inelegibilidade de Weintraub, pelo período de 8 anos, para cargos efetivos e de comissão, ou em funções de confiança do Poder Executivo.

Em abril de 2023, a universidade recebeu – por meio da ouvidoria – uma denúncia contra o ex-ministro por abandono do cargo. A partir disso, Weintraub teve o salário suspenso e se tornou alvo de investigação interna da Unifesp pelas faltas injustificadas. 

Segundo consta no Portal da Transparência, o ex-ministro é professor do ensino superior desde 2014 e deveria cumprir uma carga horária de 40 horas semanais. Sua esposa, Daniela Weintraub, também foi alvo de um processo administrativo por faltas injustificadas.

Abraham Weintraub foi ministro da Educação de Bolsonaro entre 2019 e 2020. Em meio a escândalos, ele pediu exoneração do cargo e se mudou para os Estados Unidos. Já em janeiro desde ano, Weintraub anunciou a sua candidatura avulsa, sem partido, à prefeitura de São Paulo.

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