CPMI dos atos golpistas confirma perda de imagens internas do Ministério da Justiça

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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Ministro da Justiça afirmou que o contrato com a empresa prestadora de serviço não previa o armazenamento das imagens por mais de 30 dias

Foto: Agência Brasil

O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos golpistas, deputado Arthur Maia (União-BA), confirmou no início da sessão desta quinta-feira (31) que as imagens de câmeras de segurança internas do Ministério da Justiça, que registraram a invasão de bolsonaristas no 8 de janeiro, foram perdidas. 

Contudo, um segundo HD contendo gravações da pasta foi entregue ao colegiado. Um primeiro HD foi entregue há duas semanas, mas nele constam apenas registros de duas câmeras posicionadas para monitorar a área frontal externa do edifício. 

Ontem (30), o ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou que a maior parte das imagens foram perdidas porque o contrato com a empresa prestadora de serviço não previa o armazenamento dessas gravações por mais de 30 dias. A exemplo, o mesmo teria acontecido com os vídeos internos do Senado Federal.

O mesmo problema aconteceu no Senado, que é um problema contratual. Eu não sabia disso, pois eu não sou gestor de contratos. Lembre que sou ministro da Justiça”, disse Dino, em uma coletiva de imprensa.

Segundo o ministro, o secretário-executivo da pasta, Ricardo Cappelli, está tentando obter outras imagens para compor o material de registro da invasão golpista, solicitado pelo próprio presidente da CPMI. “O secretário-executivo está há pelo menos 10 dias tentando recuperar o máximo que for possível”, comentou. 

Dino, no entanto, ponderou que as perdas não alteram a verdade dos fatos. “Agora, essas imagens vão mudar a realidade dos fatos? Não, não vão. Não vão aparecer infiltrados e não vai aparecer a prova desse terraplanismo mesmo que eles inventaram”, completou.

Com informações da Carta Capital e Gazeta do Povo.

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