Militares dirão não ter feito auditoria em urnas, diz colunista

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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Militares devem argumentar que o trabalho se limitou, apenas, à “fiscalização dos sistemas eletrônicos de votação”

O atual ministro da Defesa, Paulo Sergio Nogueira. Foto: Marcelo Camargo, da Agência Brasil.
O atual ministro da Defesa, Paulo Sergio Nogueira. Foto: Marcelo Camargo, da Agência Brasil.

As Forças Armadas vão informar ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que não fizeram auditoria nas urnas eletrônicas, informou a Bela Megale, em sua coluna no O Globo. 

Fontes do alto escalão militar afirmaram o trabalho realizado pelos militares se limitou, apenas, à “fiscalização dos sistemas eletrônicos de votação”, e dentro do que está previsto nas normas estabelecidas pelo TSE.

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Com isso, a defesa não irá apresentar as tais auditorias externas que órgãos como o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Tribunal de Contas da União já cobraram. 

Nesta terça-feira (18), o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, estabeleceu o prazo de 48 horas para que a Defesa entregasse a eventual auditoria das urnas.

Ana Gabriela Sales

Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.

1 Comentário

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  1. Eu imagino que a entrega dedicada e escancarada de muitos militares aos encantos e as ofertas sedutoras de Bolsonaro, a farra dos cargos e dos altos salários promovidas pelo atual governo, levou algumas altas patentes das FFAA e a própria instituição a se tornarem cumplices e prisioneiras do governante.
    Se armadilhas e arapucas foram fisgadas por muitos deles, e por conta disso muitas boiadas ilegais e suspeitas passaram sem contestação ou obstrução, diante dos olhos inocentes, incompetentes ou coniventes de todos, não custa lembrar que os fatos também poderão envolver o nome das instituições a que pertencem, o que certamente poderá obrigá-los a dizer tudo que o governante mandar, simples assim.
    Parece que mais uma vez, na história, o mesmo militar rebelde, de um golpe só, coloca aos seus pés toda uma instituição que é conhecida pela sua arrogância, intolerância e intimidação.

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