Dias depois de o escândalo da Abin paralela vir à tona, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) exonerou Alessandro Moretti, número 2 da Agência Brasileira de Inteligência na última terça-feira (30), nomeando Marco Cepik para substituí-lo.
Na visão do cientista político Bruno Lima Rocha, convidado do programa TVGGN da última sexta-feira (3), o movimento representa uma chance histórica para “finalmente deixar as prerrogativas militares de lado”, não só porque Cepik é a pessoa mais preparada para assumir a função e também devido à lealdade expressa pela Associação dos Servidores da Abin.
O que não ficou claro para o especialista foi a reforma promovida pelo governo federal na Abin e se Marco Cepik tem uma hierarquia leal a ele. “Luiz Fernando Corrêa [delegado federal aposentado e ex-diretor-geral da Polícia Federal (PF) no segundo mandato de Lula (2007-2010)] está ali e está para a relação PF/Abin como o G. Dias estava para o GSI.”
Novo mercado
Com o fim do Serviço Nacional de Informações (SNI), decretado pelo então presidente Fernando Collor de Mello em 1990, explodiu o volume de serviço privado de arapongagem. “Para cada regular do SNI de carreira, tinha 3 a 5 irregulares, que faziam o serviço compartimentado”, ressalta o cientista político.
Um dos episódios em que a espionagem dentro do governo ficou clara no período democrático da história brasileira ocorreu durante o leilão da Telebrás, em 1998, quando até o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi grampeado. “Colocaram grampo na telefonia interna do sistema de pabx do BNDES”, lembra o convidado.
Grampos foram usados ilegalmente também durante a Operação Spoofing, cuja prioridade número 1 seria “atingir Lula na cabeça”, a fim de anular a presunção de inocência do ex-presidente.
Em 2004, a Polícia Federal realizou a Operação Chacal, para investigar supostas ações de espionagem contra a empresa Telecom Italia. Já em 2008, a Operação Satiagraha também contou com escutas facilitadas por agentes da Abin. Ambas foram citadas por Rocha durante o programa, pois a partir delas, “o crime econômico no Brasil teria sido solucionado sem a necessidade de sair das mais sectárias ou mais radicais, como foi o lavajatismo”.
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Abin e a Segurança Nacional.
A Agência que precisamos!
A política de segurança de uma Nação precisa ser no caso do Brasil, discutida pelo povo e acatada como uma política de Estado, referendada em escrutínio nacional.
Ela precisa ser uma política, definida de forma Soberana pela Nação, sem interferência do imperialismo e seus capachos internos.
O Centro dela, não pode ser a atual política, em que o inimigo é interno, pois não é. Nosso inimigo, sempre foi externo, na época da colônia, no império e na república com maior ou menor interferência do imperialismo norte-americano, como na era Vargas e por isso o ‘assassinaram’ foi mais que um ato suicida, foi um ato de resistência e luta de Vargas, nosso maior estadista da era republicana e até hoje, não superado em seu amor pelo Brasil.
É dessa forma, que devemos montar uma Agência de Segurança Nacional.
Também é prosaico, para não dizer antinacional, acharmos que uma Agência desse porte, para proteger um país como o Brasil, auto suficiente em praticamente tudo, recursos naturais, minerais, agricultura e um povo inteligente, trabalhador, de luta e com caráter, que o faremos sem o concurso de nossas FFAA, que precisam mudar seu pensamento sobre a Segurança Nacional, precisam estar aparelhadas, tecnicamente, cientificamente, treinadas e com materiais/armamentos modernos além do que, na era da IA – Inteligência Artificial, nem sempre o inimigo ataca com canhões e mísseis, mas com a guerra cibernética e para tal, precisamos estar preparados e também reerguer nossa indústria genuinamente nacional na área de defesa, para nos defendermos do inimigo, QUE É EXTERNO REPITO, não interno e muito menos os comunistas, que em mais de 100 anos de história e luta, com sacrifícios, tortura e sangue derramado juntamente com outros patriotas civis e militares, defenderam e defendem a Pátria, contra o verdadeiro inimigo, o imperialismo representado pelos EUA, agora, em sua fase explicita, o nazifascismo.
Essa é a Agência de Segurança Nacional que precisamos. Uma Agência que defenda a Pátria do seu inimigo maior, desde sempre, desde a era colonial, o imperialismo, agora e já algum tempo o praticado pelo Estado Terrorista dos EUA!
Pouco antes do escândalo da ABIN paralela ser noticiado no blogue do Nassif eu comecei a notar algo esquisito. Sempre que eu postava algo contra Bolsonaro e os esbirros dele eu recebia um telefonema esquisito oriundo de cidades em que nunca visitei e nem tenho conhecidos. Quando atendia o celular a ligação caia. Quando eu tentava retornar a ligação a operadora dizia que o número não existia. Cheguei a receber dezenas destas ligações por dia e comecei a recusa-las e a bloquear os números. Mas as ligações continuavam, sempre com números de telefone diferentes. O mistério foi resolvido com a denúncia do uso de softwares espiões pelos vagabundos ligados à Bolsonaro para vigiar e assediar adversários do regime ditatorial que ele estava tentando criar. Imediatamente após a notícia mencionada ser publicada no portal do Nassif, levantei precedentes que garantem a liberdade de expressão do STF e peotocolei uma Reclamação Constitucional no STF contra o general Heleno e Carlos Bolsonaro (os dois suspeitos de comandar a ABIN paralela). O ministro sinistramente evangélico indeferiu o pedido dizendo que eu usei a Reclamação Constitucional de maneira elastica e indevida. Irritado eu Agravei referida decisão e perguntei retoricamente no recurso o que eu teria que fazer para garantir meu direito a liberdade de expressão sem ser espionado e assediado, recorrer à Suprema Corte ou comprar uma arma para meter bala nos requeridos. Por votação unânime o STF indeferiu o recurso e mandou oficiar o MPF porque eu teria cometido crime de ameaçar os vagabundos suspeitos de comandar a ABIN paralela. As instituição se defenderam e defenderam seus membros, mas cidadãos comuns como eu foram abandonados à própria sorte e tratados como criminosos ao reclamar no STF. Há algo de muito podre na democracia brasileira.
Nassif, a mídia progressista, não está repercutindo, o calcanhar de Aquiles, é uma empresa israelense, fornecendo e ensinando o funcionamento, sem observar a legislação brasileira, e o mais perigoso em armazenar essas informações, qualquer país sério romperia relações diplomáticas até ver onde foi isso. É terrorismo de estado é do ponto de vista diplomático um absurdo.