O Exército Brasileiro e as missões da ONU

Por Motta Araujo

Hoje coloquei aqui um comentário sobre a solenidade de troca de comando da 2ª Divisão de Exército, uma magnífica cerimônia militar no QG do Comando Militar do Sudeste. Disse que o Exército Brasileiro, juntamente com o do Chile e o da Colômbia eram considerados em Washington como de 1ª linha e por isso tinham muito prestígio. Um gaiato comentou que minha onservação era “hilária”, para rir.

Não é para rir. Mas entendo que como povo não temos consciência do que significa o Exército para o Brasil.

É a mais antiga instituição do Estado brasileiro, mais antiga que o próprio Estado, sua criação se deu na Batalha de Guararapes contra os invasores holandeses, portanto há 400 anos, quando uma força formada e comandada por brasileiros agiu como unidade de Exército em defesa de seu território.

Posteriormente o Exército criou literalmente a República, foi a instituição que colocou a República no lugar da Monarquia e liderou o novo regime pelos Marechais Deodoro, Floriano Peixoto e Hermes da Fonseca. Nas Revoluções de 24, 30, 32, Estado Novo de 37 e redemocratização de 1945 teve papel central.

O Brasil de hoje pretende se considerar uma potência a ponto de pleitear uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU, vem batalhando via Itamaraty para esse objetivo, criando mais de 50 Embaixadas novas.

Mas como ser potência se a força que simboliza uma potência, o Exército  é desprezada?

As potências, EUA, Rússia, França, Reino Unido, China, Índia, REVERENCIAM seu Exército, tratam com respeito como Insituição que leva a bandeira da nacionalidade. Pais sério é assim. Todos, sem exceção de nenhum, Exércitos do planeta tem na sua história passagens ruins, são por definição a profissão de maior risco entre todas, militares treinados para suportar riscos muito maiores que cidadãos comuns são também por treinamento mais rudes que cidadãos comuns. Ofensas a direitos humanos, quantas terão em seus registros históricos  o Exercito americano, o da Rússia, o da China? Não serão 427 mortos, serão centenas de milhares e nem po risso são desprezados, a campanha que faz a  esquerda mediatica ao Exército Brasileiro é única no planeta, não me recordo de ter visto algo igual nem na Espanha que teve uma guerra civil promovida pelo Exército contra a Republica, muito mais que um golpe, que custou 1 milhão de mortos e desaparecidos, nem o Exército espanhol sofreu da esquerda no poder na Espanha de hoje semelhante campanha de enxovalhamento que aqui se pratica com essas ridículas anti-comemorações do “golpe” visando apagar da História um evento que existiu porque havia um contexto para que ele existisse,  isolou-se o evento, colocou-se no poste para malhação, esquecendo completamente o contexto histórico onde ele nasceu.

Governos de esquerda, e já os houve várias vezes na França e na Inglaterra, nem por um minuto investivaram contra o Exército nacional,  ao contrário, tem extrema consideração com a Instituição, inclusive em países sob ditadura pesada, como o Chile. Exércitos por definição tem passivo de direitos humanos, desde as legiões romanas, o que não desculpa as lesões aos direitos humanos mas a História mostra que de Tiberio a Napoleão tropas são violentas.

Ora, o Brasil, inclusive e mais do que nunca no governo petista, tem como meta alcançar uma cadeira permamente no Conselho de Segurança. Como pretendem atingi-la com Forças Armadas maltratadas por infinitas ofensas, porque já nem sabe mais quantas são, comissões da verdade? E nem venham com a desculpa que os militares de hoje são outros, os generais de hoje foram todos aspirantes durante o regime militar de quem receberam o espadim.

Os exércitos tem espírito de corpo mais que qualquer outra profissão, é dificil atingir indivíduos, são todos uma corporação como tropa formada em campo de batalha, onde não se mira um determinado individuo e sim toda a tropa.

E não se vê por uma única vez sequer, em discursos de Presidentes da República ou Ministros da Defesa, NEM UMA UNICA VEZ, o registro de que é tal o profissionalismo do Exército Brasileiro e sua alta qualificação que o BRASIL é o ÚNICO, vou repetir, ÚNICO pais a comandar duas operações de Missão de Paz da ONU, ao mesmo tempo.

Hoje a ONU tem quinze Missões de Paz, na realidade são operações de ocupação de território, duas delas, uma das quais a MAIOR DE TODAS, a da República Democrática do Congo, são comandadas por Generais do Exército Brasileiro.

A Missão do Congo tem 22.016 homens sob o comando do General Santos Cruz e a Missão do Haiti tem 8.775 homens sob o comando do General José Jaborandy. As Missões de Paz são DELEGAÇÕES DO CONSELHO DE SEGURANÇA, operam em nome do Conseho de Segurança, são interferências com tropa estrangeira em países soberanos, são operações DELICADAS E COMPLEXAS, necessitam de um comando da mais alta qualificação.

Porque a Presidência da República NUNCA MENCIONOU ISSO, muito menos o Ministério da Defesa ou o Itamaraty ?

Não falam e nem citam porque não interessa elevar o nome do Exército Brasileiro, instituição que tem um excepcional capital de material humano, oficiais de altíssima preparação que poderiam estar sendo usados para levantar nossa infra estrutura, controlar roubalheiras que sugam o Estado, traçar planos estratégicos de interesse nacional.

A espinha dorsal de um Exército não é o equipamento nem os quartéis, são as Escolas de Oficiais, as do Brasil são do mais alto nivel, a Academia de Agulhas Negras, a Escola de Estado Maior e Comando, a Escola Superior de Guerra, centros que recebem oficiais de mais de 30 países. O General Floriano Peixoto que deixou hoje o Comando da 2ª Divisão de Exército foi professor na Academia Militar de West Point, a mais importante do Exército americano.

A campanha mediatica contra as Forças Armadas, liderada pelo Globo, é uma vergonha nacional, são horas por dia de agressão e apostasia, de demonização da instituição militar, MAS AO MESMO TEMPO QUEREM IR PARA O CONSELHO DE SEGURANÇA que é um centro de força bruta, só entra quem tem Força Armada de primeira linha e alto respaldo interno, o Brasil afinal quer o que? O Conselho de Segurança é a polícia do mundo, age pela força, o Brasil quer ser força mundial mas aqui dentro quer um Exército apequenado? A conta não fecha.

O Exército brasileiro é um exército do povo, formado pelo povo, a esmagadora maioria dos oficiais são de classe média, não temos castas como em certos países, inclusive o Chile, o excepcional Comandante do Exército General Gleuber Vieira, é filho de um sargento, oficial brilhante com a postura de um Duque inglês, lapidado pelo Exército.

O Exército é uma insituição nacional formadora de homens rijos e sólidos, um grande capital do Brasil que a erquerda faz questão de desperdiçar em nome  de ilusões ideológicas.  Centro-me no Exército sem esquecer das forças co-irmãs Marinha e Aeronáutica, apenas porque o Exército é o para-raios da ação desagregadora que agride o Pais.

Redação

46 Comentários

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  1. Nunca um governo apoiou,

    Nunca um governo apoiou, equipou e modernizou  tanto as Forças Armadas como os governos do PT tem feito. Evoluimos muito de 2003 para cá.

    Há alguns setores que se ressentem da época da Ditadura, quando os militares ganharam, com  justiça, uma péssima fama. Mas as Forças Armadas hoje, tem muito pouco a ver com esse tempo e com os velhos milicos de pijamas e suas associações, que de vez em quando, aparecem por aí  saudosas de tempos que não voltam mais.

    Muito das obras do Governo Federal foram tocadas por militares e sua engenharia. E de forma muita mais eficiente e rápida do que com empreiteiras, por exemplo.

    Os militares da ativa merecem sim todo o respeito, tanto pelo que tem feito aqui, como fora, em missões de paz e humanitárias.

     

    1. Os militares de hoje de

      Os militares de hoje de general de brigada para cima foi formada ao tempo do regime militar. São eles que formam a opinião do Exercito e ninguem renega o passado historico mesmo quando internamente fazem criticas a certos aspectos do regime   Os fatos historicos são perfeitamente  assimilados  e dificilmente se encontrará um oficial general que diga que o governo João Goulart era ótimo e deveria continuar no poder jogando soldados contra oficiais.

       

  2. O relato é interessante, por

    O relato é interessante, por isso as forças armadas brasileiras estão entre as instituições com maior credibilidade junto ao POVO.

    Não existe uma campanha difamatória contra as forças armada, e sim, o papel que ela se prestou quando se distanciou do POVO, e se aliou a elite (O Globo que hoje cospe no prato que se lambuzou) para aplicar um GOLPE contra um presidente eleito.

  3. O exército…

    …deu um golpe de Estado para impor a república. Foi o primeiro golpe militar ocorrido no Brasil. Enxotaram D. Pedro II para colocarem em seus lugar alcoólatras, fanfarrões e corruptos. Um desfile de nulos e nefastos. 15 de novembro foi mais grave que o primeiro de abril.

    O exército brasileiro nos últimos 125 anos oscilou entre o ordinário e o vergonhoso. De uma força genocida em Canudos, o mais baixo ponto da sua existência, a um indigente nos dias atuais. Munição para uma hora de batalha, equipamentos obsoletos e sucateados, e comandantes com síndrome de Gromyko.

    Participar de “missões de paz” subordinadas aos burocratas da ONU da asco! Só não é coisa de vira-latas porque esses cães possuem maior dignidade e decência… que os puxa-sacos.

     

    1. De acordo quanto à primeira

      De acordo quanto à primeira parte do comentário – e assim como Jango, D. Pedro II preferiu não resistir; talvez pudesse, com o auxílio da Marinha e de se setores que não se curvaram ao positivismo, como se viu na Rev. Federalista…

      O “positivismo” é a doutrinha nefasta que justificou a primeira ditadura militar na história do Brasil. Tem até um livro sobre Júlio de Castilhos, o líder positivista no RS, “O HOMEM QUE INVENTOU A DITADURA”. É de ler…

      E sobre o grotesco dos primeiros militares “republicanos”, vale a leitura de Lima Barreto

  4. Não li o que um gaiato escreveu

     

    Não li o que um “gaiato” escreveu, mas “o Exército Brasileiro, juntamente com o do Chile e o da Colômbia eram considerados em Washington como de 1ª linha e por isso tinham muito prestígio” é realmente hilário.

    Em Washington esses exércitos, bem como todos as demais forças armadas latino-americanas, e hoje infelizmente do terceiro mundo em geral, como armas de guerra, devem ser alvos de piadas, inoperantes, despreparadas, arrogantes e autoritárias, numa guerra real contra qualquer exército moderno seriam destroçadas em poucas horas ou dias.

    Não possuem equipamentos modernos, não tem reservas adequadas, os soldados não são profissionais treinados e  preparados, não tem comando operacional, tático ou estratégico inteligentes e/ou modernos, as ordens ainda são dadas na base de um forte esquema hierárquico, como o faz porque eu estou mandando que minha patente é mais alta, senão mando prender e arrebentar.

    O currículo das escolas de oficiais no Brasil, a ideologia ainda é aquela de 1964, data aliás estranhamente não citada em seu artigo.  

    Ainda procuram debaixo da cama.

    Essas forças armadas latino-americanas só servem para fazer o papel de polícia dos EUA, muitas vezes contra seus próprios cidadãos, lição tão bem ensinada na escola do Panamá.

    Agora colonizado mesmo é ainda ter orgulho de “ser elogiado” em Washington (ou Londres, ou Paris, ou Pequim  …).

    E essa coisa de querer ir para o conselho de segurança da ONU é coisa de esquerda meia boca ruim da cabeça.

    Não vai, lógico, e pelos mesmos motivos, também é hilário.

    E nem deveria interessar, aquele órgão, a ONU, é só um carimbador, um licenciador desnecessário dos interesses do império, só para fazer figuração, para o império posar de bom moço perante sua própria manipulada opinião pública.

    Mas a esquerda meia boca é masoquista, gosta de apanhar, interna e externamente, até financia inimigos….

  5. Parabéns pelo texto revelador.

    Para uma classe política patrocinada por falsas convensões curvadas aos grilhões do dinheiro, seja lá o que estiver na frente, a própria revolução é a luta constante para destruir antigos valores. 

  6. Ao contrário
    Ao contrário. A exposição das arbitrariedades cometidas tem importante função educativa. Há quem, na Alemanha, condene a preservação da memória das atrocidades de Hitler como “antipatriótica”, felizmente uma minoria. Ganham os cidadãos e os militares alemães com a explicitação socialmente sancionada daquilo que não se deseja nunca repetir. Ganham os cidadãos e os militares brasileiros com a denúncia e rejeição socialmente sancionada de práticas hediondas como a perseguição política e a tortura. As novas gerações de militares precisam saber claramente o que não é admissível que se repita. A sociedade não pode se calar a este respeito: quem cala, consente.

    1. Atrocidades de Hitler e

      Atrocidades de Hitler e Exercito alemão são coisas muito diferentes. O Partido Nazista foi condenado no Tribunal de Nuremberg, o Exercito alemão, a Wehrmacht não,  apenas alguns oficiais a titulo individual. 

      O novo exercito da Alemanha Federal, o Bundeswehr,  foi organizado por ex-oficiais da Wehrmacht, como o General Erch von Manstein,

      Comandate da invasão da Polonia, da França e dos Paises Baixos e um dos tres Comandantes da Operação Barbrossa (invasão da URSS). Manstein foi o principal Assessor militar do Chanceler Adenauer. considerado o criador do novo Exercito alemão do pós-guerra.      Outro oficial, General Hans Spiedel.

      Comandante militar da França ocupada foi doze anos depois Comandante das forças terrestres da OTAN.

      1. Voltando ao tema, ma non tropo …

        O assunto aqui era o exército brasileiro, mas não posso fugir de uma pergunta que não quer calar: se as forças armadas alemãs de antes e durante a segunda guerra eram formadas majoritariamente por oficiais de elevada estirpe moral e profissional, como você sugere, por que então escolheram obedecer cegamente ao alucinado do Hitler ao invés de apeá-lo do poder e recolocar o país no rumo da democracia e da moderação na política internacional? Ou será que, ao contrário de sua afirmação, eram todos meros burocratas medíocres e banais que apenas obedeciam ordens, como muito bem elucidou Hannah Arendt a respeito de Adolf Eichmann? Esta história definitivamente não fecha. Conscientemente ou não, o conjunto de sua racionalização só serve ao propósito de manter as coisas como estão, sem que se estabeleça com as forças armadas um modus operandi para acrescentar à cultura das casernas conhecimentos históricos, valores de humanismo e espírito democrático. Passando sim, por que não, pelo desvendamento dos erros do passado, para que não se repitam. Longe de se constituir em desrespeito e achincalhamento, tal processo só pode ser motivo de saudável renovação dos espíritos e fortalecimento das instituições militares.

         

        1. Caríssimo, tomo a liberdade

          Caríssimo, tomo a liberdade de lhe sugerir um livro, “Os Generais de Hitler”, da Zahar. Você encontrará todas as respostas. Vai entender o espírito prussiano do exército alemão, que me perdoe o trocadilho, reza a cartilha “caxias”.

           

  7. Viu os comentários A.A

    Viu os comentários A.A ??

    Quem desce a lenha no exército não é a “esquerda”.

    Vc está olhando para o lado errado…

  8. Falta só o Exército PROVAR
    Falta só o Exército PROVAR para O Povo que não atua sob interesses alienígenas que a situação melhora.

    Mas o que tem de oficial DO EXÉRCITO, não da marinha e aeronáutica, se masturbando por aliens não está no gibi.

    O cara grita a plenos pulmões sobre a esquerda mas a Globo não é esquerda meu amigo. Foi abandonado foi? Tadinho. ..
    Esta recebendo o tratamento que merece!
    Se anistia fosse NÃO ampla e irrestrita, poderia se separar excessos cometidos pelo interesse do estado de todo o resto. Mas VOCÊS fizeram a opção de NÃO separar. …Então. ..Se foda aí junto com o lixo. Tá tudo misturado, vcs e o lixo. Quem vê acha que é a mesma coisa, O Lixo.

      1. Tem de provar sim…

        O exercito deve lealdade ao país e ao seu povo,…  O oficialato omisso que abaixa as orelhas aos pronunciamentos dos generais de pijama que pregam o golpe…

        O exercito não é nada sem o povo, …  não tem função sem o princípio da defesa do país, dos interesses do país. O país é o povo e os interesses do país são definidos pelo povo, por intermédio do voto.    

        Quando o oficialato da ativa se pronunciar, execrando a voz dos torturadores aposentados, formando fileiras com o povo e os interesses do  país contra a intervenção externa, sera digno de aplauso e de confiança. 

        Nas cerimônias que ocorrem intra muros, os aspirantes e os soldados são doutrinados com um discurso que exalta uma parte da história que deveria cobrir de vergonha os verdadeiros patriotas…

      2. Basta sinalizar. Mas o
        Basta sinalizar. Mas o Exército está mudo desde a redemocratizacao.

        Quem fala é a Reserva.
        E se falar , ainda passa pela Censura da Globo.
        Ou seja, o Exército é fraco porque ainda não percebeu quem é o verdadeiro inimigo.
        A esquerda não vai virar direita…

  9. Não pude resistir ao duque inglês…

    …ia ficar quieto, mas preciso deixar o sanduíche de pepino meio indigesto para o Lord Mappin.

  10. A democracia nos obriga…

     

    A democracia nos obriga a dar voz a todo cidadão,…  O glorioso exército brasileiro, que em 1964 aplicou um golpe militar numa nação que estava florescendo culturalmente, ….  que à partir de 1964, aliado ao Tio Sam, usou táticas de governo que travaram a educação do povo, desmerecendo o que era nosso e valorizando as coisas made in USA ( a origem do nosso complexo de vira-latas é essa…), ….  Que teve nos nossos generais os “guardiões da democracia contra o comunismo” (recebendo milhões de dolares de suborno para matar e torturar nossa juventude…), … ahhh, que horror !…  chega de comentar essa coisa em forma de post…

  11. A entrevista de hoje do

    A entrevista de hoje do General Leonidas Pires Gonçalves à FOLHA e a de ontem do General Lessa, ex-Comandante Militar da Amazonia, refletem com precisão o pensamento militar de hoje.

    Alguns observadores que não tem convivio no meio militar dizem com ilusão que os oficiais de hoje são outra coisa, que

    quem defende o movimento de 1964 são só os oficiais da reserva, o que é completamente inveridico.

    Os da ativa não falam o que pensam sobre  por razões regulamentares mas pensam exatamente como disserem

    dois cardeais da corporação, os generais Leonidas e Lessa.

    A media do pensamento militar entende que o movimento foi necessario porque o grupo em torno do Presidente Jango se preparava com sinais inequivocos para dar um autogolpe para impantar um regime autoritario populista e foi para isso

    que jogaram os soldados e marinheiros contra seus oficiais, provado pelo proprio desenrolar dos acontecimentos de março de 1964.

    1. Sim, provado pelo cabo

      Sim, provado pelo cabo Anselmo.

      Comprovado mesmo apenas o fato das Forças Armadas terem utilizado agentes infiltrados para justificar o golpe, golpe pelo qual os militares ansiavam desde a Proclamação da República. O governo tecnocrático(e altamente corrupto)da ditadura civil-militar foi a realização dos ideais positivistas do século XIX.

      Preocupante é, como diz Motta Araújo, saber que ainda há militares, na ativa, que defendem outro golpe, para, mais uma vez, suspender direitos e garantias fundamentais de todos os brasileiros, além de torturar e assassinar vozes discordantes. Se o que Motta Araújo diz, isso é realmente preocupante, uma verdadeira ameaça a nossa Democracia e liberdades civis.

    2. “Jogaram os soldados e

      “Jogaram os soldados e marinheiros contra seus oficiais, provado pelo proprio desenrolar dos acontecimentos de março de 1964.”

       

      A cada texto seu eu fico me indagando se voce é mesmo ingenuo ou acha que todos nos aqui somos bobos.

      So alguem inocente para achar que Jango tinha interesse de “jogar soldados e marinheiros contra seus oficiais”.

      Apesar de tão ligado aos americanos e aos generais golpistas, voce ainda não sabe que o cabo anselmo era agente da CIA ?

      É triste, mas justo dizer que a trama da greve do cabo anselmo foi um golpe de mestre, imaginado por seus idolatrados ianques, especialistas em derrubar governos legalmente constituidos.

      Se os seus amigos generais ainda não perceberam que foram, na ocasião, enganados, podemos apenas constatar que a segurança da patria estava nas mãos de gente muito mal preparada.

      Tão incompetentes que acreditavam, como voce, que “Jango se preparava com sinais inequivocos para dar um autogolpe para impantar um regime autoritario populista “

      Que “autogolpe” Jango poderia dar com todo o generalato conspirando abertamente contra ele, com toda a midia promovendo feroz campanha, com uma esquerda dividida em mil facções?

      Afirmações desse nivel so servem para provocar risos.

    3.  
      Pois é, continua dominante

       

      Pois é, continua dominante nas forças armadas o mesmo velho e ultrapassado pensamento colonial, arrogante, autoritário, tacanha e atrasado, enquanto não forem reformulados radicalmente os currículos das escolas militares, reciclados seus instrutores, serão fabricados novos e novos protótipos desse tipo de militar em série, manda quem pode obedece quem tem juízo, pois os hierarcas armados são prenhes de razão.

      Um exército com esse tipo de comando, preso a uma ideologia perversa e há muito ultrapassada jamais será uma força armada moderna, técnica, profissional, constituida para proteger o país de eventuais ameaças externas, continuará sendo o que sempre foi, uma força militar de comando autoritário formado com o pensamento da escola do Panamá, a serviço do império, para proteger a pátria dependente e colonizada, de “ameaças internas”; continuarão procurando debaixo da cama.

      É o que vai acontecer já que a covardia política impede qualquer brisa, que dirá ventos novos.

      E somado a uma imprensa do tipo da que temos, o perigo da democracia se exercer apenas em determinados ciclos, quando a “elite” econômica é satisfeita, é enorme.

      1. Os curriculos das escolas

        Os curriculos das escolas militares são , como em qualquer lugar do mundo, elaborados por militares.

        Curriculos elaborados por ideologos existiram na Almanha nazista, na Russia sovietica e na Cuba comunista.

        1. Finge que é

           

          Os da América Latina foram feitos pelos ideólogos macartistas do departamento de estado e da CIA, e os instrutores treinados na escola do Panamá.

          Voce deve estar cansado de saber, mas finge que não.

           

          1. O Departamento de Estado foi

            O Departamento de Estado foi o PRIMEIRO E MAIOR alvo das investigações da Comissão de Atividades Anti Americanas do Senado, chefiada pelo Senador Joseph Mc Carthy. Lá não nunca teve macartistas e sim os inimigos de Mc Carthy.

            O regime militar brasileiro no Governo Geisel ROMPEU unilateralmente e sem aviso o Acordo Militar Brasil EUA, a partir de 1975 não houve mais nenhum programa de cooperação entre Brasil e EUA no campo militar.

             

          2. Santa inocência ou nem

            Santa inocência ou nem tanto.

            O acordo militar Brasil- EUA foi denunciado por Geisel em 1977, pois com a eleição de Jimmy Carter, os EUA resolveram deixar de apoiar automaticamente as ditaduras latino-americanas que eles mesmos ajudaram à implantar ou implantaram.

            Naquele ano venceu esse acordo militar e Geisel resolveu não prorrogá-lo como era de praxe, o que significou apenas que o Brasil deixou, por certo tempo, de adquirir material bélico usado e/ou totalmente obsoleto daquela origem, vale dizer ferro-velho.

            Com a eleição de Reagan em 1981 para 2 mandatos seguidos, e logo após Bush pai, as idéias humanistas e progressistas de Carter, nunca dominantes em Washington, foram para o ralo, enterradas.

            Mas nada disso causou alterações ou mudou na ideologia das escolas militares e das forças armadas, continuou e continua dominante a ideologia ultrapassada da guerra fria e da plena aceitação da hegemonia de uma potência estrangeira, no caso a americana, inclusive sobre nós, a ideologia das elites colonizadas, prepostas e submetidas ao  império.

            E a arrogância antidemocrática de hierarcas armados e autoritários, que embora suas forças armadas sejam inoperantes e inservíveis em um eventual conflito com forças armadas profissionais, modernas e tecnológicas, entendem que quaisquer idéias diferentes das suas (deles) são subversivas e passíveis de repressão.

            A Escola das Américas que citei e você não comentou, foi estabelecida no Panamá, em 1946, e transferida para Fort Benning, Georgia, no governo Reagan, em 1984.  O antigo presidente do Panamá, Jorge Illueca, a descreveu como “a maior base para desestabilização na América Latina”, e os principais jornais internacionais a apontam como “A Escola de Assassinos”.

            A esse respeito sugiro verificar o vídeo abaixo:

            http://www.youtube.com/watch?v=QiSgg-vgvB0

  12. O artigo ia bem em sua defesa

    O artigo ia bem em sua defesa da importancia histórica (e contemporânea) do exército brasileiro, para o Brasil. Porém derrapa feio ao começar com lamurias sobre a condenação ao golpe de 64 e sobretudo; CONFUNDIR A CONDENAÇÃO JUSTA E NECESSÁRIA AO GOLPE E AOS GOLPISTAS, COM CONDENAÇÃO GENERALIZADA ÀS FORÇAS ARMADAS:

    “…nem na Espanha que teve uma guerra civil promovida pelo Exército contra a Republica, muito mais que um golpe, que custou 1 milhão de mortos e desaparecidos, nem o Exército espanhol sofreu da esquerda no poder na Espanha de hoje semelhante campanha de enxovalhamento que aqui se pratica com essas ridículas anti-comemorações do “golpe” visando apagar da História um evento que existiu porque havia um contexto para que ele existisse,  isolou-se o evento, colocou-se no poste para malhação, esquecendo completamente o contexto histórico onde ele nasceu.”

    E na sequencia da derrapagem capota de vez:

    “Governos de esquerda, e já os houve várias vezes na França e na Inglaterra, nem por um minuto investivaram contra o Exército nacional,  ao contrário, tem extrema consideração com a Instituição, inclusive em países sob ditadura pesada, como o Chile.”

    Oras! Este governo “das esquerdas” que aí está, tem tratado melhor as 3 Forças Armadas (não só o exército…) do que qualquer governo passado de direita e onde realmente importa ao Brasil e aos militares genuínos {não os golpistas politiqueiros…} :

     Na elaboração, (com a partiçapação ativa e decisiva dos militares) da Estratégia Nacional de Defesa (END) e na restruturação, reaparelhamento de armas, sistemas e equipamentos das Forças Armadas, bem como melhorias no padrão salarial dos militares, na medida do possivel que o orçamento permite, orçamento que por sinal, mais que duplicou na gestão petista.

    Além das verba destinadas ao reaparelhamento, onde cerca de 100 bilhões de reais serão invertidos (em um periódo de 20 anos), sómente no PROSUB e FX-2,  serão mais de 30 bilhões de reais…

    E as missões de paz no Haiti e Líbano, do Exército e Marinha respectivamente, se iniciaram na gestão petista e são apoiadas e possíveis de serem executadas por graça de uma decisão política/estratégica de Lula e Dilma.

  13. Na queda de Pedro II, junto

    Na queda de Pedro II, junto com a proclamação da “República”, foi dado o 1º golpe militar no  Brasil…..

    E com o miltares golpistas vieram o barões paulistas instalando a “república dos bachareis”,  dominando (e sugando) o Brasil por cerca de meio século!  Ciclo que Getúlio Vargas quebrou e após, modernizou o país…

    Historicamente, existem duas linhas entre os militares brasileiros:

    A que segue o padrão de Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto, que foram na verdade golpistas que derrubaram a monarquia (que tinha apoio da maioria do povo) e usurparam o poder , instalando o que hoje, historiadores consideram a primeira ditadura militar do Brasil.

    “Acredita-se que, ao receber a notícia do golpe militar que proclamou a República no Brasil, o então presidente americano, Benjamin Harrison, disse ter deixado de existir a única verdadeira República da América Latina”
    ———————————-

    E existem os militares que seguem a linha do General Osório, que “apesar de ter falecido dez anos antes do advento da República no Brasil, é possível saber sua opinião quanto aos atos de Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto (ambos veteranos da Guerra do Paraguai), que além de terem se insubordinado e traído o governo legal, tornaram-se também os dois primeiros presidentes e ditadores do país.”

    “Seria um desgraçado aquele que, depois de haver combatido com as armas da guerra o inimigo externo, pusesse depois essas mesmas armas ao serviço do despotismo, de perseguições e violência contra seus compatriotas.”
    (General Osório)

    Em suma , ambas as linhas são patrióticas, más uma (Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto) é golpista, autoritária e fechada em sí mesma e portanto: Sujeita a errar muito mais… E a outra (linha do Genenral Osório) democrática e legalista.

    Quero crer que nos dias atuais, de um Brasil democrático, a linha do General Osório, esta sim “Gloriosa”, prepondere…

  14. Quais destes países tem um

    Quais destes países tem um Exército insubordinado?

    Alguém imagina um general dos EUA desancar o Obama, ou publicar no faceburro que os militares estão subordinados ao país e não ao Governo?

    1. E voce imaginaria nos EUA um

      E voce imaginaria nos EUA um Presidente da Republica fazer um comicio em Washington em frente a estação de trens insuflando os soldados contra seus oficiais?  Voce acha que um comicio como o de 13 de março de 1964 seria possivel ser realizado nos EUA com o Presidente no palanque agitando o povo?

      Ou propondo desapropriar 10 quilometros de terras de cada lado das rodovias para fazer “”assentamentos”” de desocupados?  Ou propondo “”reformas de base”” todas de carater comuno-anarquista apresentadas diretamente ao povo em comicio como se o Presidente da Republica fosse de oposição ao seu proprio Governo?

      Então lá não tem mesmo Gneral contra o Presidente, porque tambem não tem Presidente insuflando o povo.

      1. Não, nos EUA um presidente

        Não, nos EUA um presidente que é reticente em ir pra guerra contra o Vietnã, desautoriza o uso da força aérea para atacar Cuba e defende a distensão com a URSS morre assassinado com vários tiros, disparados de direções diferentes por um “comunista” maluco(coincidentemente, parte da inteligência da marinha)que, após dizer ser só um bode expiatório, é assassinado diante das telas de todo o país por outro atirador ensandecido, mesmo estando cercado de policiais.

        Esse é o exército que o Motta gosta, que não leva desaforo pra casa!

  15. O texto do colega quase chega

    O texto do colega quase chega a ser uma mensagem institucional do exército brasileiro.

    Eu acho que as coisas tem de ser colocadas em perspectivas, o papel dos exercitos nas respectivas nações.

    Nos EUA, Russia, França, China, Alemanha, etc, os exercitos exercem o papel de poder concreto dessas nações, é como elas defendem seus interesses no mundo, é como elas intervem onde querem.

    Na China, Russia, Coreia do Norte etc, os exercitos são instrumento de politica interna, eles mantem o poder politico, eles tem poder politico, foi assim no Brasil durante a ditatura militar.

    Existem outros papeis para os exercitos, como capacitação de pessoal e desenvolvimento de novas tecnologias, e ainda outros “menos nobres”.

    Por exemplo na India, eles tem inumeros programas de armas, todos carissimos, e todos com resultados pífios diante da real capacitação adquirida, um caso, o desenvolvimento do caça leve Tejas, já são DÉCADAS de desenvolvimento e BILHÕES investidos, o produto final é tipico dos anos 90, inferior inclusive a projetos dessa época, não oferece nenhuma vantagem sobre o material que a India já tem a anos, para dizer a verdade é inferior. Mas existe uma “industria” movida por essas verbas.

    Vindo para o caso brasileiro, no caso das tropas envolvidas em missões da ONU, existe um objetivo institucional “representar a ONU numa ajuda a um pais/povo a passar por um momento dificil… existe um objetivo estratégico ” quem quer ser potencia deve poder intervir fora de seu território”… e existe um objetivo que eu chamaria de “monetário”, TODOS os soldados envolvidos nessas missões ganham adicionais muito maiores que o próprio salário, em dólar, então vale a pena para essas pessoas fazerem parte de missões da ONU.

    O Brasil pode ter pretensões de ser potencia… mas esta fazendo muito pouco nesse sentido… a “nossa” industria de defesa ná pratica é constituida na maiora de armazens de fornecedores estrangeiros que enviam kits para montagem aqui e levar o carimbo de “made in brazil”, casos gritantes como a fabricação de helicopteros franceses aqui, um modelo que esta tendo a linha de produção descontinuada na França sendo transferida para ca… a um preço bem inflacionado é claro… com os franceses quase garantindo na prática a reserva de mercado brasilerio para eles.

    O principal fator que faz o poder de um exercito são as pessoas… elas fazem toda a diferença entre o poder nominal e real de um pais.

     

    1. Foi assim durante a ditadura

      Foi assim durante a ditadura militar? Só então? O Exercito não exerceu um papel politico na implantação da Republica?

      Na politica de “”salvações” na Republica Velha? No movimento tenentista? Na Coluna Prestes? Nos acontecimentos de outubro de 1930, com o General Tasso Fragoso empossando Getulio no Catete? No sufocamento da revolução paulista de 32? Na implantação do Estado Novo em 1937? Na deposição de Getulio em 1945?

      O Exercito só Exerceu um papel na ditadura militar?

      Quer dizer que nunca houve uma “”questão militar” no Segundo Imperio?

      Cultura boa é do jornal LANCE, sempre dentro do gol.

  16. Só para deixar claro: o A.A.

    Só para deixar claro: o A.A. , malandro como sempre, começou elogiando o ATUAL Exército, no que eu o acompanhei, mas depois debandou para tentar justificar o golpe de 64. 

    Sai fora mané!

    O A.A tentou nos iludir com um discurso patriótico e tal mas suas intenções eram as piores possíveis. Tentar achar algum valor no que as bestas-feras de pijama vomitam em nossa mídia conservadora é próprio dos celerados que participaram do golpe.

    Não tenho dúvidas: O A.A participou da Marcha da Família.

  17. Como se vê, as vivanderias de

    Como se vê, as vivanderias de quartéis continuam alvoroçadas e bulindo com os granadeiros. O autor do texto deve ter ido à patética reedição da marcha da Família junto com os outros velhos senis…

    1. A Marcha da Familia hoje não

      A Marcha da Familia hoje não tem nenhum sentido porque o CONTEXTO de hoje é outro, eu jamais iria, tenho noção de historia.

    1. De fato, não havia contexto

      De fato, não havia contexto algum. Tres generais foram ao bar Florentino em Ipanema, tomaram uns uisques a mais e resolveram derrubar o Jango, pegaram um taxi e foram até o Palacio Duque de Caxias, de onde mandaram um recado por estafeta ao Jango, “”voce está derrubado”. Fora isso não teve nada.

  18.  
    “O Exército brasileiro é um

     

    “O Exército brasileiro é um exército do povo, formado pelo povo, a esmagadora maioria dos oficiais são de classe média, não temos castas como em certos países, inclusive o Chile, o excepcional Comandante do Exército General Gleuber Vieira, é filho de um sargento, oficial brilhante com a postura de um Duque inglês, lapidado pelo Exército.”

     

    Que bonitinho! Mesmo assim, foram postos a correr por duas vezes, pelo poderoso exército armados com estilingues, do General Antonio Conselheiro

    O que dizer dos oficias que touturavam, pendurando no pau de arara, prisioneiros algemados. Generais traidores, submetidos ao comando do embaixadorzinho de merda  norte americano,  Isso é lá papel de homem?

    Em qualquer país de democracia mais amadurecida, jamais suas forças armadas se submeteriam a papel tão vil e covarde.

    O pior de tudo isso, é assistir saudosistas daquela patranha, aproveitarem-se da democracia que negaram ao povo, e, vê-los retornar a trotar na ridícula marcha com deus pelo retorno dos gorilas traidores das Forças Armadas do Brasil. 

    Evidente que o Exército brasileiro tem Homens de grande valor, a exemplo do General Lott e tantos outros. Muitos que não concordavam com os traidores e a covardia oportunista, daqueles que até hoje buscam acobertar criminosos. Mesmo provocando incompreenções, e graves prejuizos para as Instituições militares do Brasil.

    Orlando

    1. Voce não consegue fazer uma

      Voce não consegue fazer uma analise historica?

      1.Na chamada Guerra de Canudos a Republica cometeu pavcorosos erros táticos e estrategicos, assino embaixo a critica, o Exercito saiu-se mal , muito mal, o Governo pior ainda, foi uma tragédia nacional.

      2.Torturas, mortes execuções, quem as apoia? Eu não, mesmo porque geralmente são atos de crueldade e tambem de burrice, não  atendem a algum objetivo belico racional. MAS voce não pode a partir desses atos nefastos CONDENAR uma instituição tão importante como um Exercito nacional, falando nisso como se isso fosse a UNICA coisa que esse exercito fez na sua existencia, flando só nisso e em nada mais do que isso ?

       

      3.Na rebelião popular chamada a COMUNA DE PARIS, em 1871,  o Exercito francês, o mesmo de Napoleão e o mesmo de hoje, é a MESMA INSTITUIÇÃO até no cerimonial militar e bandeiras, esse Exercito sob o comando do General Gaston de Galifett, Principe de Mattignes, executou  20.000 cidadãos parisienses e prendeu 40.000 que foram torturados e muitos executados. O mesmissimo Exercito na Primeira Guerra a  teve motims por causa da carnificina de Verdun, os amotinados foram julgados por alta traição e fusilados, mais de 1.000. O mesmo Exercito tricolor da mesma Republica, de gloriosas tradições fez um papel ABOMINAVEL na Segunda Guerra, rendeu-se sem muita luta e depois colaborou com os alemães pelas mãos do General Maxime Weygand e do Marechal Petain. Nas guerras da Indochina e Argelia praticou largamente a tortura.

      E o que faz a democracia francesa, das mais sólidas do planeta, com relação ao seu Exercito: ?

      Reverencia gloriosamente o Exercito majestoso de Napoleão, A DESPEITO DE TODA SUA HISTORIA. E porque faz isso? Porque é fundamental para o Estado francês ter essa Instituição respeitada. 

      Deu para entender?

       

  19. São 3 comandos UN

     Minustah, Monusco e o comando da MTF ( maritime task force) da UNIFIL (Libano), que é da Marinha Brasileira.

     3 missões diferentes, a do Haiti é tipica UN, já a da MONUSCO foi alterada de “manutenção da paz” para imposição da paz”, a modificação deu-se em março de 2013, com a resolução 2098, que permitiu a criação da “Brigada de Intervenção”, ou seja as forças da UN, podendo agir diretamente contra os grupos armados.

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