O utilitarismo bolsonarista na visão de Christian Lynch

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Em thread no twitter, cientista político afirma que nada tem outra função para o presidente se não for para tirar proveito pessoal

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Para o presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL), nada – esposa, amizades, militares ou mesmo pandemias e enterros – tem outra função que não seja tirar proveito pessoal, pontua o cientista social Christian Lynch.

“Batizado, desfile, saúde pública, educação, ciência, pobreza, cultura, enterro – nada tem valor se não puder ser canalizado para seu proveito pessoal. E proveito é DINHEIRO. Até o poder não passa para ele de um meio mafioso de lucrar o máximo reduzindo o risco de cadeia”, afirma o cientista político e historiador em fio no twitter.

E isso fica mais claro quando se analisam as nomeações bolsonaristas tanto para a PGR (Procuradoria-Geral da República) e para o Supremo Tribunal Federal: “só tem serventia se for para dar emprego a parentes, amigos e prosélitos, e dar dinheiro para empresários que o sustentem. Ou seja, para aumentar a rede de cúmplices, os lucros e mais impunidade”.

Segundo Lynch, o enfrentamento da pandemia de covid-19 “só faz sentido para dar dinheiro a empresários amigos”, enquanto outros eventos fazem a ponte de discurso próximo aos seus apoiadores – como a presença do empresário Luciano Hang nos eventos de 200 anos da Independência do Brasil, e a participação do pastor Silas Malafaia na comitiva que está em Londres para participar dos funerais da rainha Elizabeth II.

“Em suma, Bolsonaro é o parasita mais inescrupuloso que já sentou na cadeira de presidente. Para ele, nada nem ninguém tem valor em si. Tudo é meio ou instrumento. É um monstro moral, por isso mesmo apoiado por outros monstros imorais e parasitas como Pazuello, Malafaia, Hang etc”, finaliza Lynch.

Clique abaixo para ler a íntegra do fio publicado por Christian Lynch no Twitter

https://twitter.com/CECLynch/status/1571523475780653057

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Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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