Políticos manifestam repúdio à repressão policial do governo do Paraná

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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O ministro da Cultura, Renato Janine; o secretário-adjunto de Direito Humanos de São Paulo, Rogério Sottili, o profeito de Curitiba e Luciana Genro criticaram Beto Richa (PSDB)
 
 
Jornal GGN – Após ação repressiva e violenta da Polícia Militar do Paraná contra servidores públicos, maioria professores, na manifestação desta quarta-feira (29), políticos se manifestaram em suas redes sociais, repudiando os atos. 
 
O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, publicou nota lamentando: “a greve e seus desdobramentos, entre eles os mais graves e inaceitáveis, como a violência, praticada por qualquer parte, prejudicam a todos: estudantes, professores, pais e sociedade”, escreveu o ministro, em nome da pasta.
 
 
O secretário-adjunto de Direito Humanos da Prefeitura de São Paulo, Rogerio Sottili, falou em “estado de exceção instalado no Paraná pelo governador Beto Richa”. “Absolutamente repudiável”, disse o secretário, completando que “tamanha truculência e violência não deve ter espaço em um país democrático”. Sottili também manifestou apoio à ação do prefeito de Curitiba em utilizar a Prefeitura como refúgio para os manifestantes feridos.
 
 
O prefeito, Gustavo Fruet (PDT), por sua vez, além de publicar diversos apelos ao governo do Paraná em sua página pessoal do Facebook, manifestou que o dia amanheceu cinzento em Curitiba. “Chegando na Prefeitura para por a casa em ordem e retomar a rotina”, disse o prefeito.
 
 
A ex-candidata à presidência Luciana Genro (Psol) também usou sua página para criticar o governador de “Hitler do Paraná”. “Essa repressão brutal só vai aumentar ainda mais o ânimo de luta dos professores, que com certeza terão o apoio da população do Paraná diante dessa brutalidade em defesa da educação, em defesa do direito dos professores”, disse Genro, completando que a ação da PM é “inaceitável”. Assista:
 

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Fora Beto Richa, o Hitler do Paraná!

Posted by Luciana Genro on Quarta, 29 de abril de 2015

 

Leia mais: A política de Segurança Pública de Beto Richa e Francischini

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

20 Comentários

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    1. Luciana quem?

      Luciana quem ao menos tem a coragem de chamar as coisas pelo nome. Ao contrário do Ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, que solta uma nota lamentando a violência “praticada por qualquer lado”. Defender o governo democraticamente eleito é uma coisa, subserviência pelega, e além de tudo desrespeitosa, é outra bem diferente.

  1. Emblemático foi a saída de um

    Emblemático foi a saída de um repórter da BAND das manifestações com a mordida do pittbull na coxa. O pobre do homem foi parar no hospital para uma cirugia. Ontem, numa passada por Datena, não entendi por que ele ficava perguntando se era normal usarem a raça de cães numa hora dessas. De fato, eu nunca ouvi falar. Então, além de gás lacrimogênio, gás de pimenta, balas de borrachas, tudo armas possíveis de matar uma pessoa, também tinha pittbull, um bicho que também pode destruir um homem em minutos. Aliás, também teve helicópteros assassinos voando nos céus de Curitiba. Só faltou matarem um com bala verdadeira.

  2. Espero que esse tipo de

    Espero que esse tipo de acontecimento supere as rivalidades partidárias. A cobrança é necessária, seja por corrupção, direito dos trabalhadores, moradia, etc.

    Foi notória a repressão desproporcional por parte da PM. Concordando ou não com as reivindicações dos professores, não poderia ocorrer esse massacre. E, a casa notícia, nota-se que a explicação para tal comportamento da PM é cada vez pior.

    P.S.: O Ministro da Cultura é o Juca Ferreira. O da Educação que é o Janine.

    1. Também, é claro. Se bem que

      Também, é claro. Se bem que como se pode ver no vídeo, a GCM em Goiânia interrompeu o ataque assim que os manifestantes desistiram de entrar no prédio. Já o governador Beto Richa atacou não só com gás de pimenta mas com tiros e bombas, inclusive lançadas de helicópteros, fazendo assim verdadeira operação de guerra, que durou mais de duas horas depois que os professores no Paraná já tinham recuado e evacuado o local. São situações bem diferentes mas creio que se fossem parecidas, o repúdio ao PT seria igual ao que se faz agora contra o PSDB… pelo menos por parte da população. Já as empresas de mídia… bem, fosse o Requião, já estava com a cara estampada na capa da revista Veja numa foto horrorosa e com a manchete em tipos garrafais: “ASSASSINO!”

  3. “Morte ao Rei”, diziam os

    “Morte ao Rei”, diziam os ingleses antes de Carlos I ser decapitado à machadada. tem o pescoço! Está faltando machado no Paraná?

  4. Ricardo Plantagenet morreu

    Ricardo Plantagenet morreu com um disparo de besta ao assediar um castelo. As vítimas de são bestas ou meterão uma flecha nele?

    trata os professores como se fossem índios. Os índios vão meter Richa à moquém depois de quebrar-lhe a cabeça com um tacape?

  5. E esse ministro é professor…

    Pelo menos da arte de ficar em cima do muro. Revoltante a “censura” dele pondo no mesmo balaio os professores e os esbirros do governador. 

    1. É anarquista dessa vez tenho

      É anarquista dessa vez tenho que concordar com você. Isso mostra o que espera os professores federais nos próximos anos, se o ministro não mudar até lá, vai saber…..

    2. Pois é. O luminar escreve

      Pois é. O luminar escreve para qualquer um entender que a porradaria foi um desdobramento da greve. Uma de três : não houve revisão do texto, o estagiário errou feio ou o pior, essa barbaridade expressa o que pensa o intelectual de vanguarda aí.

      Haja.

    1. Seu louco, pára com isso! Recomendando morte aqui no Blog!

      Nao envolva outros na sua loucura, vc pode prejudicar o Nassif com isso. 

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