Sancionada revisão anual da tabela do SUS

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Medida assinada pelo presidente Lula garante qualidade dos serviços, equilíbrio econômico-financeiro e preservação do valor de remuneração

Clínica da Família Pedro Fernandes Filho, em Irajá, na zona norte do Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

O projeto de lei que determina a revisão anual dos valores pagos pelos serviços prestados ao Sistema Único de Saúde (SUS) foi sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta terça-feira, 16 de janeiro.

A proposta muda a Lei Orgânica da Saúde e propõe que os valores para a remuneração de serviços e os parâmetros de cobertura assistencial sejam definidos no mês de dezembro de cada ano, por meio de ato do Ministério da Saúde, a partir de decisões de aprovadas no Conselho Nacional de Saúde.

Esses valores são estabelecidos pela direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) e aprovados no Conselho Nacional de Saúde. As premissas são a garantia da qualidade do atendimento, o equilíbrio econômico-financeiro na prestação dos serviços e a preservação do valor real destinado à remuneração de serviços, observada a disponibilidade orçamentária e financeira.

Para o setor de saúde, a determinação de reajustes regulares é necessária para garantir o bom atendimento e a previsibilidade econômica aos prestadores de serviços.

O texto de origem na Câmara dos Deputados, a partir de iniciativa do deputado Antônio Brito, foi aprovado na Casa e passou pelo plenário do Senado em 6 de dezembro de 2023.

“(A sanção) Garante uma previsibilidade como ocorre em outras políticas, como a do salário mínimo”, disse o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Swedenberger do Nascimento Barbosa, ressaltando que a decisão corrige uma distorção de mais de dez anos (a última revisão de tabela ocorreu no governo Dilma, em 2013).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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