Servidor da PF contradiz Exército sobre 08 de Janeiro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Em depoimento, funcionário afirma que militares confraternizavam com golpistas enquanto Planalto era invadido

Ataque do 8/1 à Praça dos Três Poderes (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil).

Um servidor da Polícia Federal desmentiu a versão do Exército sobre responsabilidade nos atos de 08 de janeiro em Brasília.

Enquanto o documento dos militares isentava a Força, o servidor afirmou que soldados do Batalhão da Guarda Presidencial (BGP), ligado ao Exército, confraternizavam e agiam de forma pacífica junto aos invasores.

De acordo com o servidor, os militares “não empregavam qualquer ação em face dos invasores”, mesmo equipados com material antidistúrbio civil.

Além disso, o funcionário da Polícia Federal ressaltou que a tropa da BGP “assistia a tudo pacificamente”, enquanto os manifestantes “entravam e saíam do local (Palácio do Planalto) tranquilamente”.

Esse mesmo funcionário afirmou ter se indignado com o comportamento passivo dos soldados do Exército, chegando a gritar para que eles tomassem alguma medida contra os golpistas.

O depoimento foi dado em 11 de janeiro pelo servidor, então alocado na Secretaria Extraordinária de Segurança Presidencial e devolvido à PF com a dissolução da pasta.

O relato do profissional da PF contradiz inquérito militar que apontou “indícios de responsabilidade” justamente da Secretaria Extraordinária de Segurança Presidencial, então ligada ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e culpou o governo Lula pela falta de “planejamento” para reduzir os danos dos atos cometidos.

As informações são da coluna de Guilherme Amado, no Metropoles.

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Tatiane Correia

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