TSE descredencia militar por divulgar fake news em redes sociais

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Coronel Ricardo Sant'Anna integrava equipe de técnicos designados pelo Ministério da Defesa para inspecionar códigos-fonte da urna eletrônica

Close de uma urna eletrônica. Foto: Marcelo Casagrande/Agência Brasil
Close de uma urna eletrônica. Foto: Marcelo Casagrande/Agência Brasil

O ministro Edson Fachin, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), encaminhou ofício ao ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, descredenciando um militar do processo de auditoria das urnas eletrônicas e do sistema eleitoral.

Segundo o documento, o Coronel do Exército Ricardo Sant’Anna postou informações falsas em suas redes sociais a fim de desacreditar o sistema eleitoral brasileiro.

Sant’Anna era um dos militares selecionados pelo Ministério da Justiça para acompanhar o processo de auditoria do código-fonte das urnas eletrônicas e o funcionamento do sistema eletrônico brasileiro.

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“Conforme apuração da imprensa, mensagens compartilhadas pelo Coronel foram rotuladas como falsas e se prestaram a fazer militância contra as mesmas urnas eletrônicas que, na qualidade de técnico, este solicitou credenciamento junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para fiscalizar”, disse Fachin.

“A elevada função de fiscalização do processo eleitoral há que ser exercida por aqueles que funcionam como terceiros capazes de gozar de confiança da Corte e da sociedade, mostrando-se publicamente imbuídos dos nobres propósitos de aperfeiçoamento do sistema eleitoral e de fortalecimento da democracia”, ressalta o presidente do TSE.

O documento foi assinado por Fachin e pelo vice-presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes – que estará à frente do tribunal no período das eleições, em outubro. Veja a íntegra do documento abaixo.

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Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

1 Comentário

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  1. Primeiro há de se perguntar o que querem as Forças Armadas se metendo em ASSUNTOS POLÍTICOS e INTERNOS; em segundo, porque a animosidade contra o povo que a compõe.
    É lamentável.
    Tá faltando juízo e sobrando deslumbramento.

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