TSE forma maioria para manter Bolsonaro inelegível

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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Já são quatro votos contra recurso apresentado pela defesa do ex-presidente, inelegível por abuso de poder político

Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) formou maioria, nesta sexta-feira (22), para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro (PF) inelegível por oito anos, em razão dos crimes de abuso de poder político e uso inadequado dos meios de comunicação.

A corte analisa os “embargos de declaração”, apresentados pela defesa do político, que contestava eventuais contradições e obscuridades da decisão anterior do Tribunal, que já havia declarado sua inelegibilidade. 

Até ontem, os ministros Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Benedito Gonçalves e Ramos Tavares votaram para manter a decisão. Já Nunes Marques, Raul Araújo e Floriano de Azevedo Marques ainda não apresentaram os seus votos. 

O caso é analisado em plenário virtual até 28 de setembro.

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Condenação

Em junho, o TSE condenou Bolsonaro por 5 votos a 2 por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, a partir de uma ação apresentada pelo PDT.

O processo tinha como plano de fundo uma reunião feita pelo governo com embaixadores, em julho de 2022. Na ocasião, o então presidente atacou, sem provas, o sistema eleitoral. 

Ao recorrer da condenação, a defesa questionou a inclusão da chamada “minuta do golpe” no processo, alegando que se tratava de um “documento novo”. 

O material foi encontrado na casa do ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, Anderson Torres.

Os  advogados também alegaram que o ex-presidente teve seu direito à defesa “cerceado”, uma vez que questões apresentadas pela defesa durante o processo não foram analisadas com a devida atenção.

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