Vaga no STF abre nova crise entre evangélicos e Bolsonaro

Centrão quer novo nome, enquanto pastores exigem André Mendonça ou outro nome que seja aprovado por eles

Alexandre Cordeiro, presidente do CADE. Foto: Reprodução/Governo Federal

Jornal GGN – A vaga aberta no Supremo Tribunal Federal voltou a gerar crise no relacionamento do presidente Jair Bolsonaro e os evangélicos, por conta do interesse do centrão em indicar um novo nome.

O nome do presidente do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), Alexandre Cordeiro de Macedo, passou a ser cotado entre os principais ministros do Centrão, como Ciro Nogueira (Casa Civil), Flávia Arruda (Secretaria de Governo) e Fábio Faria (Comunicações), segundo reportagem do jornal Folha de São Paulo.

Contudo, Cordeiro não passou pelo crivo da comitiva pastoral que aconselha Bolsonaro – e ele está longe de ser “terrivelmente” evangélico, como o próprio presidente propagou que seria um de seus indicados.

Clique aqui e veja como colaborar com o jornalismo independente do GGN

O nome de Cordeiro busca dar fim ao impasse em torno do nome do advogado-geral da União, André Mendonça (apontado como “terrivelmente evangélico” no momento em que o presidente apresentou sua indicação), mas a movimentação do centrão explodiu a insatisfação dos pastores – Silas Malafaia, por exemplo foi claro ao afirmar que a nomeação para o STF passará pela liderança evangélica antes.

Leia Também

Vice-presidente do CFM é bolsonarista filiado ao PSL

Freixo aciona MPF contra troca de delegado da PF que investigava o clã Bolsonaro

Allan dos Santos influenciou Bolsonaro a dar golpe de Estado, aponta PF

Redação

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador