Os desafios do envelhecimento da população brasileira

Programa abordará as políticas públicas para a terceira idade
 
Nesta sexta-feira (06) a equipe Brasilianas.org realizará a gravação de um debate sobre os desafios da longevidade e as políticas públicas necessárias para melhorar a qualidade de vida da população na terceira idade. Clique aqui e participe encaminhando suas perguntas aos debatedores!*
 
As questões pertinentes ao envelhecimento da população voltaram à tona com a recente divulgação de dados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) que apontam aumento da expectativa de vida no país de 5 meses e 12 dias entre 2011 e 2012. Ou seja, um brasileiro que nasce hoje tem uma expectativa de vida média de 74,6 anos.
 
Para discutir como alterar a visão do peso e ameaça que representam hoje os desafios da longevidade em riqueza para o progresso humano, e a aplicação efetiva do Estatuto do Idoso, promulgado em 2003 pela Presidência da República, o apresentador Luis Nassif receberá no estúdio da TV Brasil a professora especialista em gerontologia, comunicação humana e bioética da USP Leste, Andrea Viude, a vice-presidente do Conselho Estadual do Idoso, Juraci Fernandes de Almeida, a médica diretora regional da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia em São Paulo (SBGG), Maisa Kairallas, e o professor e pesquisador no Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Gerontologia da Universidade Católica de Brasília, Vicente Paulo Alves.
 
*Como essa edição será gravada, as perguntas serão recebidas nesta sexta-feira até às 17h30.
Redação

9 Comentários

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  1. Velho reivindica cada coisa !

    Assim como existe um bolsa – família  para os mais humildes por que não existir uma política para os mais idosos que contemple uma melhoria na aposentadoria. Um sujeito que trabalhou ganhando mais de  de dez salários mínimos ao se aposentar nunca ganhará este valor (10 S.M) – é uma injustiça: todos sabem que a pessoa idosa gasta mais com saúde e isto não é contemplado;t odos sabem que o aposentado ajuda os filhos e netos com educação e isto não é contemplado; todos sabem que o aposentado, se possível, gosta de viajar e distribuir renda nos lugares mais remotos, muitas vezes não alcançado pelo poder píblico, ma s isto não é contemplado. Enfim, a família de forma geral não é contemplada no sistema de aposentadoria ou de trabalhista brasileiro. Se um pai de família que sustente a sua família com ganhos superiores a dez salários mínimos vier a faltar, dizima a família- os filhos e filhas serão sérios candidatos a marginais e a família  ser moradora de rua.

    Nunca ouvi tal assunto discutido na Globo, Band, Malafaia, Bat-Barbosa, Gilmar Dantas, no diário Boechato, Lewandowski, Fantástico, CUT, Sindicatos, PT, Lula, Dilma, Mirian Leitão, Merval, Dirceu, Sarney, Ciro Gomes, Cabral, Nassif, PHA, Mino, Congresso que representa os velhos (eles ganham mais aposentados do que trabalhando), ONU, FIFA., IGREJA ( apesar de um papa ou outro mencionar , sem ênfases, a família)………. por fim, a família é uma parábola similar àquelas de Jesus.

     

    Se o Aécio prometer que vai mandar alguma mensagem para o Congresso estudar este assunto……esqueço que ele bebe, cheira, mente….meu voto é dele e não da Dilma ou Lula !

  2. Tenho ouvido muito falar que

    Tenho ouvido muito falar que a população da Europa envelheceu, mas não tinha idéia até que estive em Paris e vi ao vivo. Nunca havia visto tantos idosos ao mesmo tempo, eles estão pelas ruas, pelos cafés, museus, parques, passeando com os netos, enfim por todos os lugares e me pareceram muito bem. Tentei transportar aquele envelhecimento para o nosso país, hoje. A visão não foi tão boa. Temos que distucir e adotar medidas de apoio à velhice, porque certamente ela chegará à nossa população, se quisermos uma velhice com mais qualidade de vida. É uma realidade da qual não poderemos escapar e não está longe esse tempo.

  3. Abordagem médica demais…

    Entre os convidados, apenas um representante de sociedade de idosos nao é ligado à área médica. E faltou ao menos um cientista social, um antropólogo de preferência. Tb nao há estatísticos e/ou estudioso de demografia. VELHICE NAO É SÓ, NEM PRINCIPALMENTE, UM PROBLEMA MÉDICO! 

    1. Realmente. importante

      Realmente. importante observação.

       

      Há muitas publicações (artigos, dissertações e teses) do pessoal da área de saúde, que entende “qualidade de vida” especialmente de idosos, como a capacidade do indivíduo de se locomover e fazer as suas necessidades básicas. Centram, muito, na questão da locomoção.

       

      Em contrapartida, outros profissionais de distintas áreas, se aproximam da definição da OMS que entende o termo “qualidade de vida” como a presença, ou equilíbrio entre o fatores bio-psiquico-social. Já é classico ler-se que “qualidade de vida não é, apenas, a ausência de doença…”.

       

      Em nova oportunidade, o Nassif podererá convidar profissionais que tenham uma visão além da doença. Por exemplo: Ana Amélia Camarano, do IPEA, Renato Veras, UERJ/UNATI, Maria Lúcia Lebrão, USP/FSP, Eduardo Chachamovich, UFRGS, Marcelo Fleck, UFRGS, Flávio Chaimowicz, UFMG, Sérgio Márcio Paschoal, Yeda Aparecida O. Duarte, USP, etc., etc., etc.

       

    2. como sempre, Anarquista Lúcida…

      como sempre, Anarquista Lúcida, tem arguta observação, precisa intervenção, pertinente proposição naquilo que interessa à questão comentada e faz a diferença enriquecedora dos posts e programas nassifistas.

      eu sugeriria para o debate plural da velhice populacional, fora da fatídica gestão médico-hospitalar do envelhecimento,  a presença no debate, do professor e cientista social comportamental da Psicologia da USP, doutor Yves de La Taille, especialista que investiga as questões da moral e da ética em contexto educacional (autor do livro jabuti: Moral e Ética, Dimensões Educacionais e Afetivas, que, creio eu, são extensivas à ideia utópica de um envelhecimento social com qualidade de valores).

  4. Passados dez anos da

    Passados dez anos da promulgação da Lei 10741, muito deixou de ser cumprido.

    São inúmeras as “lacunas”.

    O preconceito com relação à pessoa idosa é fato.

    Uma alternativa ao combate desse tipo de comportamento, pode ser a potencialização da aplicação do que está previsto no Art, 22.

    Qual o nível de entendimento dos convidados sobre esse ponto do “Estatuto do idoso”?

    O que eles sabem, ou não sabem, sobre a aplicação do referido artigo?

     

    Obs. Art. 22. Nos currículos mínimos dos diversos níveis de ensino formal serão inseridos conteúdos voltados ao processo de envelhecimento, ao respeito e à valorização do idoso, de forma a eliminar o preconceito e a produzir conhecimentos sobre a matéria.

  5. Longevidade

    Tenho uma teoria sobre a longevidade que pode surpreender a todos. Ano após ano observo o gráfico de longevidade em diversos povos espelhados pelo mundo, constato claramente que a expecitativa de vida se eleva com maior intensidade nos paises com maior deselvolvimento economico. No Brasil estamos vivenciando isso tambem, porém com menor intensidade. Há varias razóes para que nos paises desenvolvidos esse indice esteja em patamares superiores ao gráfico brasileiro. Baixo taxa de natalidade é uma delas. Portando, baixo numero de nascimento reflete-se em um aumento do índice. Melhores condições de vida; avanço da medicina também cooperam muito para a melhora na expectativa de vida. Porém, estamos esquecendo de considerar outros fatores que podem alterar esse quadro.  

    Os idosos que hoje estamos a considera-los nas pesquisas nasceram em uma época totalmente diferente da atual. A ganancia comercial daquela época não era tão brutal quanto hoje. Estes homens viveram suas infâncias em outras condições. Não comiam nos Mc Donald´s da vida; não ingeriam alimentos com a quantidade de agrotoxicos que hoje temos; a carne, não era abarrotada de quimica e hormonios. Hoje em dia bastam 45 dias para se abater um frango.  A engenharia genetica está aí para alterar rapidamente o que a natureza levou milhares de anos para fazer. A contaminação das águas afeta diretamente os ecosistemas, onde o homem se alimenta. 

    Interessante salientar que estamos cansados de saber que nosso planeta está morrendo. Que paradoxo: o planeta a morrer e o homem a aumentar sua expecitativa de vida. Há algo errado.

    Considero que estamos vivenciando uma “bolha” de longevidade. Bolha esta que dentro de alguns anos estourará e revelará a verdade. Estou convencido que quando isto ocorrer,  o gráfico de longevidade se estabilizará e dará início a uma queda.  Pessoas nascidas na década de 50 correm o sério risco de não chegarem aos indices de longevidade que hoje observamos.

    A moderna medicina não faz milagres, hoje ja podemos vivenciar que doenças como cancer, enfarto e outras moléstias estão cada vez mais matando pessoas.  Os nascidos a partir dos anos 50 não possuem a mesma resisttencia daqueles que não compartilharam a ganancia moderna.

  6. caos urbano e o desafio da velhice com garantia estendida…

    bota desafio no caos urbano civilizatório provocado pela curva mediana populacional para cima – para bem mais tarde a “grande viagem de todos nós” – do envelhecimento antes tarde que nunca e da melhor qualidade de vida dos adolescentes idosos… que parece que estão dominando o mundo na multidão de velhos legais flanando pela cidade por sampa.

    em sampa, pra onde se vá de ir e vir livremente, a começar no busão lotado, é aquela confusão de idosos disputando um lugar especial na janela do mundo com não-velhos, grávidas, mães com criança no colo e outra na mão… e até mesmo a disputa acirrada por um lugar ao sol entre os próprios velhos de carterada e guarda-chuva nas mãos…

    o prefeito haddad mais do mesmo planilhas de custos mobilizadas mais imposto de renda pessoa física divulgado etc e tal… deveria estabelecer cotas de idosos por cada viagem programada e certas rotas liberadas e outras não, como também determinados horários, fora do rush trabalhador/estudante, para usufruto viário transeunte dos velhos sol farniente terem então franquias cidadãs para admirarem e espairecerem na paisagem urbana pela janelinha do busão…

    na palestra mensal no masp sobre história da arte, o auditório tomado por hegemônica porção de ruidosos velhos e velhas pimpões charlando chilreando tal como hordas adolescentes cheios de si cheios de entusiasmo romântico alemão… e, ainda na fila de espera – do maior vão livre da lina bo bardi – para sermos vistoriados pela segurança do museu, três velhas senhoras maricotas emperiquitadas atropelam a longa fila de pobres mortais e, ameaçando tirar das bolsas finas made in china o documento de velho legal, intimidam o segurança negro com a tal lei do idoso. em seguida, como uns black blocks na terceira idade, invadem o saguão-entrada do masp apressadas e descem a escadaria rolando ansiosas para tomarem seus lugares privilegiados na sombra e água fresca do grande auditório…

    tá tudo dominado! sem chance…

    microconto para twitter e orquestra de 140 toques

    da vida que nos toca

     

    34.

     

    Dê uma brecada só desceram do busão aos trancos! Dois idosos ao ponto SESC Pompéia. Conheceram-se agora nos assentos reservados pela vida…

    jc.pompeu, abril 2009

     

    25.

     

    A velha estridente no celular faltando dentes cospe ladainha cruz/crédito caro ao vivo que claro! Comem com os impostos a boçal redundância.  

    jc.pompeu, jun 2010

     

    67.

     

    Cego com um carrinho sobe no busão, atropela velha em pé, senta no preferencial e graceja o mantra: ohdinheironochão! Uns caem. É divertido.

    jc.pompeu, nov 2013

     

     

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