STF muda quarentena para acesso a terras indígenas

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Medida sancionada pelo ministro Luís Roberto Barroso busca agilizar assistência à população indígena diante do menor contágio de covid-19

Mulher indígena com bebê em frente ao Hospital de Campanha Yanomami montado na Casa de Saúde Indígena – Casai. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) atendeu a um pedido da União e alterou para sete dias a quarentena necessária para o ingresso a territórios dos Povos Indígenas em Isolamento Voluntário ou de Recente Contato (PIIRCs)

Tal decisão está relacionada ao acesso às Bases de Proteção Etnoambiental de Coari/Korubo, Suruwahá, Korubo II, Xinane e de Omerê. Quanto às demais áreas, as restrições foram retiradas, mantendo-se apenas as medidas sanitárias consideradas pertinentes.

Tal iniciativa foi sancionada pelo ministro Luís Roberto Barroso a partir de requerimento da União, considerando a queda do contágio por covid-19 e a necessidade de se agilizar a assistência à saúde aos povos da região.

Tal medida ganhou força diante de nota técnica com ressalvas emitida pelo Grupo Temático de Saúde Indígena (GT de Saúde Indígena) da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Em sua decisão, o ministro Luís Roberto Barroso determinou, ainda, a apresentação de informações complementares sobre as normas vigentes e aplicáveis aos PIIRCs anteriormente à pandemia, assim como do protocolo específico aplicável à Terra Indígena Zoé, para análise do GT, no prazo de 10 dias contados da intimação da decisão.

Leia abaixo a íntegra da decisão do ministro Luís Roberto Barroso.

ADPF709

Leia Também

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador