O PAC e o Plano de Metas

Na aba de ECONOMIA, a Coluna Econômica mostra como foi montado o Plano de Metas de JK, como exemplo para o PAC.

Luis Nassif

23 Comentários

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  1. Mas o país também não tinha
    Mas o país também não tinha poupança interna, mercado de capitais desenvolvido, sistema bancário adequado nem equilíbrio nas contas externas. Quanto à correção monetária, em 1985 o professor Bulhões defendia o fim da CM e um choque ortodoxo, em contraposição ao heterodoxo que vinha pela frente. A CM permitiu muita coisa boa antes de apodrecer.

  2. Sylvio, você teve algum
    Sylvio, você teve algum comentário vetado, apesar de entrar com vários nicks? Alguns dos que reclamaram de vetos, simplesmente não acharam seus comentários porque colocaram em posts diferentes. Tenho vetado comentários de apenas dois frequentadores habituais do blog, que continuam frequentando sei lá por que, e de alguns corajosos anônimos que acusam sem se identificarem. Não são necessárias regras explícitas, mas regras de civilidade que cabem em qualquer ambiente.

  3. Creio que o maior problema
    Creio que o maior problema atual é que a soma dos QI’s de todo o governo atual não chega nem perto do QI do Roberto Campos…

  4. Caro Nassif:

    Excelente
    Caro Nassif:

    Excelente artigo. Ajuda a entender a movimentação atual de algumas corretoras em oferecer aos clientes carteiras de ações de empresas listadas no “novo mercado” da bolsa. Elas querem se estabelecer de maneira firme nesse nicho antes que os bancos comerciais entrem para valer nesse segmento aplicando recursos dos fundos de investimento dos correntistas, que estão num (por enquanto) lento processo de migração da renda fixa para a variável.

    O BNDES vai ter que recriar algo parecido com o “Fundo de Desenvolvimento Industrial” que você mencionou no artigo. O motivo é simples: existem investimentos com Taxas Internas de Retorno baixas – portanto pouco atraentes para os bancos comerciais – mas que possuem externalidades positivas muito grandes. A idéia de financiar esses empreendimentos através de um fundo com “Obrigações do Tesouro, que remunerava de acordo com taxas do Tesouro mais uma parcela variável, equivalente à rentabilidade média de ações e títulos mantidos em carteira pelo BNDES” além de melhorar o retorno aos aplicadores (basicamente fundos de pensão) nesse tipo de papel, pode viabilizar economicamente uma série de outros empreendimentos, que daí passariam a interessar aos bancos comerciais.

    Para as empresas mais promissoras ligadas aos emprendimentos mais viáveis, os bancos poderiam oferecer a possibilidade de capitalizá-las e/ou servir de consultores para a abertura de capital no “novo mercado” da bolsa. Eles ganhariam com a valorização na venda das ações das empresas ou, no mínimo, na prestação de serviços de consultoria para elas.

    Note que até o BNDES, a medida que percebesse que as empresas cujas ações mantivesse em carteira fossem se consolidando economicamente, poderia vender suas participações na bolsa – onde iria encontrar um mercado cultivado pelas corretoras e pelos bancos comerciais – e o lucro da operação seria aplicado em novos negócios para incrementar o fundo e estimular o desenvolvimento.

    Só espero que não surja nenhuma outra “Brasília” no meio do caminho.

  5. Wagner, em princípio toda
    Wagner, em princípio toda desvalorizaçao do dólar e valorizaçao da moeda chinesa beneficia nossas exportações. A questão é avaliar as consequências sobre o equilíbrio da economia mundial como um todo.

  6. Minha opinião é que após
    Minha opinião é que após Getulio Vargas, que começou a tirar este país do campo, JK tinha que fazer este país avançar em direção ao até então, seculo XX. O Lula tinha que fazer o país caminha ao seculo XXI, porem reformas necessarios, revisão de leis, e menos paternalismos são de extrema necessidade. O Governo Lula aumentou a divida em 400 bilhões d Reais em quatro anos, e caso não sejam feitas, outros mais serão adicionados, e um PIB de 2 a 3% de crescimento ao ano. Torço até segunda feira para um plano que nos faça soltar o famoso UAU! Torço para que ele seja realmente um segundo JK, do qual ele adora se comparar.

  7. Nassif, faltou dizer QUANDO
    Nassif, faltou dizer QUANDO foi elaborado o plano. Certamente antes da eleição de JK? Porque se tiver sido depois, ou talvez durante o período de campanha, não faz o menor sentido falar que Brasília era uma meta que não havia sido pensada (fazendo pensar que surgiu “de repente”): a nova capital foi uma das bandeiras de campanha de Juscelino.

  8. Existe mais uma diferença
    Existe mais uma diferença entre a época JK e hoje. Lula tem que pagar uma pesada dívida, gerada pelos governos FHC, que consome boa parte dos recursos públicos. Qual era o valor da dívida em relação ao PIB na época de JK ? Quanto do orçamento de JK era destinado ao pagamento de juros ?

  9. Nassif após uns dias de
    Nassif após uns dias de férias acho que dá para comentar de forma mais tranquila. Realmente o Plano de Metas foi o mais ambicioso plano desenvolvimentista posto em prática no país. Se não me engano voce já comentou que as suas bases de diagnóstico foram uma série de missões conjuntas no pós II guerra entre Brasil e EUA que conseguiram mapear os gargalos estruturais que impediam o desenvolvimento do país. Na verdade o início do desenvolvimento mais estrutural começa com Vargas com a criação da CSN e Petrobras e dá um salto com JK com um plano de obras públicas e a introdução da industria automobilistica que dá um impulso em todo setor metal mecanico, a epoca o mais desenvolvido tecnologicamente no mundo. Essa é a grande sacada pois introduz no país o conceito schumpeteriano de desenvolvimento baseado em grande inovações tecnológicas e seus encadeamentos em varios setores (conceitos de linkages e clusters). O surgimento do ABC mostra isso muito bem, não é a toa que o Lula fala tanto do JK. As grandes críticas são exatamente a construção de Brasília que não era parte integrante do plano original e a colocação em segundo plano de um setor que era previsto no PM e teve suas metas quantitativas não alcançadas – a educação. Essa planificação é retomada com os militares com os 3 PND, onde apenas o II PND se aproxima um pouco do plano de Metas. O problema dessa intervenção, benéfica a princípio para o desenvolvimento do país, foi a burocratização excessiva e a hipertrofia do Estado com os seus respectivos desequilibrios, que resultaram em inflação alta e persistente por décadas. Hoje o mundo mudou e o Brasil mudou, cabe ao estado, não mais o investimento direto, mas sim criar as condições e regras ESTAVEIS, para que o setor privado faça investimentos e desenvolva o país.

  10. Edson, o Plano de Metas
    Edson, o Plano de Metas independia da máquina pública. Mas precisou ser aprovado pelo Legislativo. E JK sempre manteve uma folgada maioria lá.

  11. Luis Nassif,

    Enquanto o país
    Luis Nassif,

    Enquanto o país tiver Deficit Nominal, qualquer plano de desenvolvimento é pura peça de ficção.

    De onde sairá o dinheiro se não temos como pagar nem o que está por ai ou como investir se não temos nem como pagar os juros.

  12. Mais um para ocupar as
    Mais um para ocupar as prateleiras das NÃO REALIZAÇÕES DO PALÁCIO DO PLANALTO. Não adianta. Quando a pessoa nasce enganadora vai morrer enganadora. Só ela não enxerga sua incapacidade. E a platéia dos palhaços aplaudindo.

  13. Edison, você é um mero
    Edison, você é um mero provocador, que se comporta como um adolescente, ou como seus alunos. Será que não vai crescer nunca?

  14. Carlos Teixeira,

    por favôr,
    Carlos Teixeira,

    por favôr, oriente-me um pouco, se possível com têxto on-line, ou até mesmo te explorando um tanto, via email, sôbre o lado não tão lindo JK.

    Creio que anteriormente você já tenha aqui postado algo que me chamou bastante a atenção, até por ser uma voz totalmente isolada nesta questão.

    Agradecimentos antecipados e um abraço.

    PS.: me permite contato por email ?

  15. Ambas as coisas. Sem um plano
    Ambas as coisas. Sem um plano de vôo, ele teria girado feito biruta doida. E os planos de Campos e Lucas Lopes, sem JK, não teriam saído do lugar.

  16. Isso. Os fatores favoráveis
    Isso. Os fatores favoráveis foram Lucas Lopes e Campos no comando do Plano de Metas; o modelo de implementação; a costura política de JK no congresso. Fatores muitíssimo mais favoráveis tivemos nos últimos 12 anos. Porque não aconteceu nada?

  17. Nem vem, Sérgio. O Brasil de
    Nem vem, Sérgio. O Brasil de 1994 era fundamentalmente diferente dos anos 50, graças a JK, Castello, Geisel, Collor. FHC encontrou um país pronto para o vôo. Os erros são dele, não de JK.

  18. Todos sabem: FHC – troféu
    Todos sabem: FHC – troféu pior dos piores. JK não fica muito atrás( troféu vassourinha do Jânio)!
    Geisel (troféu rombo com petróleo-ou galinha e o ovo de avestruz)!
    Collor (troféu dançou)!
    Castelo (troféu ajuste com porrête)!
    JK pode ganhar também o troféu aproveitando a bossa!

  19. Quando o governo Lula chamou
    Quando o governo Lula chamou a sociedade para discutir um programa de aceleração do crescimento econômico, a oposição acusou Lula de não ter plano e que não era papel da oposição propor nada. Após o lançamento do PAC Serra e Aélcio reclamam que deveriam ser consultados. Os tucanos continuam perdidos, sem saber o que fazer. Com uma oposição dessas ….

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