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Enviado por Leo V.
Por Eliane Brum
Do El País
Guido Mantega e a autorização para deletar a diferença
Em 19 de fevereiro, Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda dos governos de Lula e de Dilma Rousseff, estava na lanchonete do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, quando foi hostilizado por uma mulher, com o apoio de outras pessoas ao redor. Os gritos: “Vá pro SUS!”. Entre eles, “safado” e “fdp”. Mantega era acompanhado por sua esposa, Eliane Berger, psicanalista. Ela faz um longo tratamento contra o câncer no hospital, mas o casal estava ali para visitar um amigo. O episódio se tornou público na semana passada, quando um vídeo mostrando a cena foi divulgado no YouTube.
Entre as várias questões importantes sobre o momento atual do Brasil – mas não só do Brasil – que o episódio suscita, esta me parece particularmente interessante:
“Que passo é esse que se dá entre a discordância com relação à política econômica e a impossibilidade de sustentar o lugar do outro no espaço público?”.
A pergunta consta de uma carta escrita pelo Movimento Psicanálise, Autismo e Saúde Pública (MPASP), que encontrou na cena vivida por Guido e Eliane ecos do período que antecedeu a Segunda Guerra, na Alemanha nazista, quando se iniciou a construção de um clima de intolerância contra judeus, assim como contra ciganos, homossexuais e pessoas com deficiências mentais e/ou físicas. O desfecho todos conhecem. Em apoio a Guido e Eliane, mas também pela valorização do Sistema Único de Saúde (SUS), que atende milhões de brasileiros, o MPASP lançou a hashtag #VamosTodosProSUS.
Pode-se aqui fazer a ressalva de que a discordância vai muito além da política econômica e que o ex-ministro petista encarnaria na lanchonete de um dos hospitais privados mais caros do país algo bem mais complexo. Mas a pergunta olha para um ponto preciso do cotidiano atual do Brasil: em que momento a opinião ou a ação ou as escolhas do outro, da qual divergimos, se transforma numa impossibilidade de suportar que o outro exista? E, assim, é preciso eliminá-lo, seja expulsando-o do lugar, como no caso de Guido e Eliane, seja eliminando sua própria existência – simbólica, como em alguns projetos de lei que tramitam no Congresso, visando suprimir direitos fundamentais dos povos indígenas ou de outras minorias; física, como nos crimes de assassinato por homofobia ou preconceito racial.
O que significa, afinal, esse passo a mais, o limite ultrapassado, que tem sido chamado de “espiral de ódio” ou “espiral de intolerância”, num país supostamente dividido (e o supostamente aqui não é um penduricalho)? De que matéria é feita essa fronteira rompida?
A resposta admite muitos ângulos. Na minha hipótese, entre tantas possíveis, peço uma espécie de licença poética à filósofa Hannah Arendt, para brincar com o conceito complexo que ela tão brilhantemente criou e chamar esse passo a mais de “a boçalidade do mal”. Não banalidade, mas boçalidade mesmo. Arendt, para quem não lembra, alcançou “a banalidade do mal” ao testemunhar o julgamento do nazista Adolf Eichmann, em Jerusalém, e perceber que ele não era um monstro com um cérebro deformado, nem demonstrava um ódio pessoal e profundo pelos judeus, nem tampouco se dilacerava em questões de bem e de mal. Eichmann era um homem decepcionantemente comezinho que acreditava apenas ter seguido as regras do Estado e obedecido à lei vigente ao desempenhar seu papel no assassinato de milhões de seres humanos. Eichmann seria só mais um burocrata cumprindo ordens que não lhe ocorreu questionar. A banalidade do mal se instala na ausência do pensamento.
A boçalidade do mal, uma das explicações possíveis para o atual momento, é um fenômeno gerado pela experiência da internet. Ou pelo menos ligado a ela. Desde que as redes sociais abriram a possibilidade de que cada um expressasse livremente, digamos, o seu “eu mais profundo”, a sua “verdade mais intrínseca”, descobrimos a extensão da cloaca humana. Quebrou-se ali um pilar fundamental da convivência, um que Nelson Rodrigues alertava em uma de suas frases mais agudas: “Se cada um soubesse o que o outro faz dentro de quatro paredes, ninguém se cumprimentava”. O que se passou foi que descobrimos não apenas o que cada um faz entre quatro paredes, mas também o que acontece entre as duas orelhas de cada um. Descobrimos o que cada um de fato pensa sem nenhuma mediação ou freio. E descobrimos que a barbárie íntima e cotidiana sempre esteve lá, aqui, para além do que poderíamos supor, em dimensões da realidade que só a ficção tinha dado conta até então.
Descobrimos, por exemplo, que aquele vizinho simpático com quem trocávamos amenidades bem educadas no elevador defende o linchamento de homossexuais. E que mesmo os mais comedidos são capazes de exercer sua crueldade e travesti-la de liberdade de expressão. Nas postagens e comentários das redes sociais, seus autores deixam claro o orgulho do seu ódio e muitas vezes também da sua ignorância. Com frequência reivindicam uma condição de “cidadãos de bem” como justificativa para cometer todo o tipo de maldade, assim como para exercer com desenvoltura seu racismo, sua coleção de preconceitos e sua abissal intolerância com qualquer diferença.
Foi como um encanto às avessas – ou um desencanto. A imagem devolvida por esse espelho é obscena para além da imaginação. Ao libertar o indivíduo de suas amarras sociais, o que apareceu era muito pior do que a mais pessimista investigação da alma humana. Como qualquer um que acompanha comentários em sites e postagens nas redes sociais sabe bem, é aterrador o que as pessoas são capazes de dizer para um outro, e, ao fazê-lo, é ainda mais aterrador o que dizem de si. Como o Eichmann de Hannah Arendt, nenhum desses tantos é um tipo de monstro, o que facilitaria tudo, mas apenas ordinariamente humano.
Ainda temos muito a investigar sobre como a internet, uma das poucas coisas que de fato merecem ser chamadas de revolucionárias, transformaram a nossa vida e o nosso modo de pensar e a forma como nos enxergamos. Mas acho que é subestimado o efeito daquilo que a internet arrancou da humanidade ao permitir que cada indivíduo se mostrasse sem máscaras: a ilusão sobre si mesma. Essa ilusão era cara, e cumpria uma função – ou muitas – tanto na expressão individual quanto na coletiva. Acho que aí se escavou um buraco bem fundo, ainda por ser melhor desvendado.
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Concordo que seja boçalidade;
Concordo que seja boçalidade; mas acompanhada de covardia. Salvo quando o boçal se sente protegido, como no caso da lanchonete de um hospital da classe dominante, ou fazendo parte de um grupo.
A Palestina é aqui?
O que mais me chamou a atenção nesse episódio, foi o local onde ele ocorreu; Um centro de referencia em saúde mantido e frequentado por uma elite predominantemente judaica, uma das maiores vítimas da intoleracia humana em todos os temps, e que agora praticam essa mesma intolerancia contra palestinos e agora contra brasileiros, sob o silencio ensurdecedor da direção do hospital, que soltou uma nota fria e laconica a respeito e das organizações judaicas em São paulo e no Brasil, que estão a espera que a poeira do tempoe da memória cubra o episódio.
Por que se espantam?
No Brasil, milhares de pessoas são assassinadas todos os anos, e, em muitos casos, com a consentimento da populacão, que acha que furtos, roubos e tráfico devem ser pagos com a morte do suspeito. Basta conversar com as pessoas de bem das periferias, comunidades e de de cidades do interior para se ter uma idéia. Isso não é apenas a mídia que produziu, mas é algo arraigado em nossa sociedade.
Basta ir onde o estado está ausente para se constatar que valem as leis do extermínio e do silêncio…
Publiquem o nome da cidadã
Publiquem o nome da cidadã para que ela possa ser condecorada com as “honras” que esse tipo de atitude merece. Será que escondendo o nome não estamos contribuindo para a proliferação de tais atitudes? Normalmente este tipo de covarde gosta do anonimato que a omissão da imprensa lhes proporciona. Ao difundirem nome endereço do “valenrte” sua covardia aflora de forma instantânea e desestimula outros imbecís de agirem de forma semelhante.
Excelente texto. Mas gostaria
Excelente texto. Mas gostaria de acrescentar que esse ódio é uma “obra a quatro mãos”. A mídia convencional instiga o ódio com seu espetáculo sensacionalista, falso moralista seletivo e manipulador, e a internet trata de espalhá-lo.
Aí podemos até ver a internet também como uma forma de combater isso. É aqui que essa “boçalidade do mal” pode ser desnudada para ser combatida. A mída não o fará, já que essa boçalidade está sendo útil para seus propósitos políticos
A boçalidade do mal
Vejam o que a internet pode fazer para desnudar as várias faces de uma pessoa. Nesse caso o cidadão André Márcio Murad, se transforma de tal maneira, que o Cientista, pesquisador, médico brilhante, e Professor da UFMG, se transforma – diante de um teclado de computador, numa pessoa odiosa, desrespeitosa, violenta e mau caráter. Acompanhem: Em primeiro lugar a versão positiva relatada pelo Sistema Lattes. Na segunda as suas postagens na internet pinçadas no Google de modo aleatório. Vamos lá?
GGALVÃO
O MÉDICO…
André Márcio Murad
CRM 17760
possui graduação em Medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais (1984), residência médica em Clínica Médica pelo Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (1987), Felloship em Hematologia e Oncologia pela Temple University Hospital e Fox Chase Cancer Center, Philadelphia/EUA (1988), mestrado em Ginecologia pela Universidade Federal de São Paulo -UNIFESP- (1993) e doutorado em Medicina (Gastroenterologia) pela Universidade Federal de Minas Gerais em (1997). Atualmente é professor adjunto IV da Universidade Federal de Minas Gerais, presidente do Comitê de Ética do Hospital Vera Cruz, colaborador da Sociedade Brasileira de Cancerologia, vice-presidente da Associação Brasileira de Cuidados Paliativos, presidente do Grupo Brasileiro Oncológico Cooperativo e consultor da Clinica Daycare de Cuidados Paliativos. Presidente do Comitê de Ética do Hospital Lifecenter – BH/MG. Publicou 97 artigos em periódicos especializados e 45 trabalhos em anais de eventos. Possui 28 capítulos de livros e 5 livros publicados. Participou de 61 eventos no exterior e 34 no Brasil. Orientou 1 dissertação de mestrado e co-orientou 1, além de ter orientado 2 trabalhos de Iniciação Científica e 1 trabalho de conclusão de curso na área de medicina. Recebeu 13 prêmios e/ou homenagens. Atua na área de Medicina, com ênfase em Oncologia. Em suas atividades profissionais interagiu com 128 colaboradores em co-autorias de trabalhos científicos. Em seu Currículo Lattes os termos mais freqüentes na contextualização da produção científica, tecnológica e artístico-cultural são: quimioterapia, radioterapia, câncer gástrico, câncer de mama, câncer de esôfago, câncer coloretal, docetaxel, oncologia, câncer de pulmão (Texto informado pelo autor). http://lattes.cnpq.br/9475787741488634
E O MONSTRO…
http://blogdovalterdesiderio.blogspot.com.br/…/andre-marcio…
Andre Marcio Murad
UM PAÍS DESGOVERNADO POR UMA BUCÉFALA E SAQUEADO POR UMA QUADRILLHA CHAMADA PT SÓ PODE CAMINHAR PARA O ABISMOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!
ACORDEM BRASILEIROS!
TEMOS QUE ERRADICAR A PRAGA PETRALLHA, NO VOTO, ANTES QUE SEJA
TARDE DEMAIS!
PENSE NISSO NESTAS ELEIÇÕES!
Postado por Blog do Valter às 10:28
https://socialistalivre.wordpress.com/…/voto-critico-no-pt…/
André Márcio Murad disse:
24 de outubro de 2014 às 13:42
Essa é a hora de tirarmos esses ladrões do poder, vamos gente, vamos fazer a nossa parte, quanto mais gente nós podermos mostrar a verdade quem são es petralhas, estaremos libertando o país desta quadrilha.
Tá na hora dessa bandida e desse verme do Lula pagar por tudo de ruim que fizeram com o povo brasileiro!!
http://betocritica.blogspot.com.br/…/seita-satanica-esta-no…
24 de mai de 2012
SEITA SATÂNICA. ESTÁ NO FACE DO ANDRÉ MARCIO MURAD.
SEITA SATÂNICA CHEFIADA PELO “BISPO” LULLALAU APEDELTA DA ÇILVA INFERNIZA CRUELMENTE OS CIDADÃOS PAULISTANOS
: Greve no metrô .
Esquerdas não têm a menor vergonha de levar a cidade ao caos e de punir os trabalhadores. Enquanto milhões sofriam nas ruas, elas comemoravam A greve de parte dos metroviários e dos trabalhadores da CPMT, que levou o caos a São Paulo por algumas horas, demonstra a que ponto pode chegar a irresponsabilidade política de grupo de extrema esquerda e — sim, senhores! — do PT. Considerado o acordo a que se chegou, inferior ao que a Justiça havia inicialmente proposto (e sobre aquela base a empresa tentava negociar com o sindicato), resta evidente que se tratou de uma greve política, realizada em ano eleitoral. Há o caldo de cultura, e há os protagonistas. Comecemos por estes. O sindicato é dirigido pelo PSTU e pelo PSOL — consta que, na diretoria, há pessoas de outros partidos. Mas são esses dois que determinam o rumo da entidade. É a mesma parceria que dirige o DCE da USP, com os resultados que a gente já viu. Ocorre que a greve — que nunca houve — na universidade acaba sendo irrelevante para o funcionamento da cidade. Com os transportes, é diferente. Essa gente pode produzir, como produziu, o caos. O dano, diga-se, foi bem menor do que o perigo. Situações assim podem sair do controle. Incapaz de ser reconhecida pela sociedade como seu legítimo representante — o PSTU não tem representação parlamentar federal; a do PSOL é mínima —, a extrema esquerda domina alguns aparelhos sindicais e os utiliza para, literalmente, chantagear maiorias. Atua assim na USP e, como constatamos, no Metrô. Nessas entidades, é mais fácil “chegar ao poder”. Sindicatos são o que são, não importa se ligados à CUT ou a essas outras agremiações: meros aparelhos partidários, dominados por minorias. Ali, podem impor a sua vontade. Enquanto milhões de trabalhadoras e trabalhadores tiveram de esperar três, quatro, cinco horas para voltar às suas casas ou para chegar ao emprego, o que fazia a diretoria do Sindicato dos Metroviários? Comemorava o “sucesso” da paralisação e a alta adesão ao movimento. Um deles chegou a chamar a greve de “histórica”. PSTU e PSOL foram os protagonistas. O caldo de cultura foi dado pelos petistas. Lideranças do PT, a começar do pré-candidato do partido à Prefeitura, Fernando Haddad, têm se referido a um suposto “apagão” dos transportes em São Paulo — o que é balela. Há dias, discursando no Senado, Marta Suplicy (SP) chegou a comparar o acidente havido numa das linhas aos atentados terroristas de Madri e Londres. Na capital paulista, houve 49 pessoas feridas sem gravidade. Na Espanha, morreram 198; na Inglaterra, 52. Foi um discurso irresponsável. Há um óbvio esforço para jogar a população contra o metrô. Mesmo lotado como é, trata-se, de longe, do melhor e mais eficiente do Brasil. O curioso é que há greve de metrô em cinco capitais: Belo Horizonte e Recife (há 10 dias) e Natal, Maceió e João Pessoa (há 9). Nessas cidades, o serviço é administrado pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), que é federal. Como é ainda incipiente, pouco mais de 500 mil pessoas são afetadas — em São Paulo, de 5 milhões a 6 milhões só no metrô! No caso daquelas cidades, como a greve vai bater às portas do Palácio do Planalto, não aparece petista para se “solidarizar com os trabalhadores”. Volto a São Paulo O Ministério Público Estadual disse que vai apurar a eventual exploração política da greve. Eventual? Ela não poderia ser mais escancarada. Também quer saber por que o sindicato não cumpriu o que ordenou a Justiça do Trabalho, que determinou que 100% dos trens circulassem nos horários de pico e 85% nos demais horários. Pois é… Nessas coisas, eu não sou paz e amor, não! Justiça descumprida, abre-se o caminho para punições exemplares. O Metrô tem de identificar os líderes de uma prática ilegal, abusiva, e colocá-los na rua, demiti-los. Quem não honra acordos com a Justiça não pode prestar um serviço essencial à população. Não estivesse o país corroído pelo corporativismo, greves em setores essenciais seriam simplesmente proibidas. E pronto! Ninguém é obrigado a trabalhar numa empresa pública ou numa concessionária que prestam serviços essenciais. Assim, se quer exercer o “direito de greve”, que procure outro setor da economia. Houve, sim, manifestações de protesto e de revolta, mas não contra o governo do estado, como queriam os brucutus. Ela se voltou mesmo contra os grevistas. O governo, agora, tem de divulgar a folha de pagamento do Metrô. Os usuários e a sociedade têm o direito de saber se os trabalhadores da empresa vivem em tal penúria que foram levados, coitadinhos!, a ferrar a vida de milhões de paulistanos. PS — O PSTU é o partido que liderou a chamada “resistência” no Pinheirinho e que engabelou os moradores da área, fazendo-os crer que a desocupação — uma ordem judicial que tinha ser cumprida — não aconteceria. Se bem se lembram, o partido chegou até a treinar uma “tropa de choque” própria para enfrentar a polícia. Essa gente não tem voto, é irrelevante, mas pode ser perigosa. Os que jogaram a cidade no caos têm de ser legalmente responsabilizados.
https://plus.googleapis.com/+AntonioFerreiraC…/…/BCUXk2f8fhY
Andre Marcio Murad postou no Face!
RENUNCIE, DILLMÁ! PETROLLÃO: O BRASIL DE LUTO, ESCANDALIZADO, MUMIFICADO, INDIGNADO E TRANSTORNADO EXIGE A RENÚNCIA IMEDIATA DE BANDILLMA! DILLMA E LULLA SABIAM DE TUDO! SÃO COMPARSAS!
—— AÉCIO NEVES TEM QUE BATER PESADO NA BANDILLMALIGNA, NO LULLARÁPIO E NOS PETRALLHAS! PETROLLÃO: TRATA-SE DE MAIS UM CATASTRÓFICO ESCÂNDALO E DE PROPORÇÕES BILIONÁRIAS, COM CIFRAS INFINITAMENTE MAIORES QUE AS DO MENSALLÃO! O BRASIL TRANSTORNADO EXIGE A RENÚNCIA IMEDIATA DE BANDILLMA E SUA IMEDIATA PRISÃO, JUNTAMENTE COM LULLARÁPIO E TODOS OS DEMAIS ENVOLVIDOS… BASTA DE ROUBALLHEIRA PETRALLHA! #DILLMAELULLANACADEIA
http://blogdoparrini.blogspot.com.br/…/bomba-enquanto-milha…
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
“BOMBA! Enquanto milhares estão desabrigados #Dilma curte na Bahia com nossa grana
Por Andre Marcio Murad
PASSEIOS MILIONÁRIOS NA LANCHA DA VIÚVA: DILLMÃO KARABINOWSKY, “A TERRORISTA QUE LUTOU PELA COMUNIZAÇÃO DO BRAZIÚ” E SUA FAMIGLIA, DESFRUTAM DAS DELÍCIAS DO CAPITALISMO ÀS CUSTAS DO SUOR E DOS PESADOS IMPOSTOS PAGOS PELO SOFRIDO POVO BRASILEIRO, ENQUANTO MILHARES DE CIDADÃOS DESESPERADOS MORREM OU SÃO DESABRIGADOS PELAS CHUVAS POR FALTA DE OBRAS PREVENTIVAS QUE DEVERIAM SER CONDUZIDAS PELO SEU DESGOVERNO CORRUPTO, INEPTO E INCOMPETENTE!
… Exemplo de ‘Socialismo’: valendo -se do controle do Estado, se apossa do que é alheio e se serve como se fosse o próprio “dono”! SACRIPANTA! VAMOS DAR O TROCO… NAS URNAS! PT NUNCA MAIS
http://www.alvarodias.com.br/…/decreto-que-cria-os-conselh…/
Andre Marcio Murad
1 de setembro de 2014 em 17:22
DILLMA BUCÉFALLA: A JUMENTA OLIGOFRÊNICA E TEIMOSA QUE QUEBROU E ARREBENTOU O PAÍS! DILLMA DEVERIA SER PROCESSADA, CONDENADA E PRESA POR GESTÃO TEMERÁRIA E CRIMES DE LESA-PÁTRIA… ELEITORES: ESTAMOS NO BURACO! ENTENDAM A CATASTRÓFICA REALIDADE DO PAIS E REAJAM, NÃO VOTANDO NESTA ENERGÚMENA IRRESPONSÁVEL E INCONSEQUENTE EM OUTUBRO! VAMOS DAR O TROCO… NAS URNAS! AMM
1) Boletim Focus: expectativa de crescimento cai para… 0,52%. Prevê-se um 2015 com inflação alta, juros estelares e expansão mixuruca.
– Não é por nada, não, mas, quando se olha o cenário econômico, a gente se pergunta por que tantos querem governar o país, não é mesmo? O boletim Focus reviu para baixo, mais uma vez, o crescimento neste 2014: na semana passada, era de 0,7%; agora, de 0,52%. A mudança se dá depois de os números do IBGE terem demonstrado que o Brasil entrou em recessão técnica, com o encolhimento da economia em 0,2 % no primeiro trimestre e 0,9% no segundo. Este é 14º rebaixamento consecutivo da expectativa de crescimento. Caiu também a previsão para o ano que vem: de 1,2% para 1,1%.Se, nessa área, os números assombram porque baixos, no que diz respeito à inflação: o índice deste ano segue firme em 6,27%, e o de 2015 passou de 6,28% para 6,29%, no teto da meta. Também as previsões para a Selic são siderais: fecha este ano em 11% e vai a 11,75% no ano que vem. Resumo da ópera: o mercado prevê um 2015 com crescimento mixuruca, inflação alta e juros nas estrelas. Imaginem se a gente acrescentar Dilma Rousseff a essa receita indigesta, dado o que o mercado anda pensando dela…
2) Mesmo com resultado maquiado, balança comercial tem pior resultado desde 2001 Pois é… A balança comercial teve em agosto o pior resultado desde 2001, com superávit de US$ 1,2 bilhão. Ainda assim, ele está maquiado e é fruto da contabilidade criativa. Para todos os efeitos, houve esse saldo positivo, mas ele só foi conseguido graças a uma mandracaria que já não é nova: a falsa exportação, que só existe no papelório, de uma plataforma de petróleo de US$ 1,1 bilhão. Ou por outra: o superávit de US$ 1,2 bilhão foi, na verdade, de apenas US$ 100 milhões. Só para lembrar: essa plataforma não sai do país, é produzida aqui e vendida aqui, e há um trâmite de papéis que garantem facilidades fiscais. Mas não é exportação. Com o truque empregado, o acumulado da balança comercial conseguiu, pela primeira vez, ficar no azul: US$ 249 milhões. Isso é conta para Guido Mantega ver. De verdade, o déficit acumulado ainda é de US$ 851 milhões. No acumulado de 12 meses, o superávit é de US$ 6,4 bilhões. Para o ano de 2014, o Boletim Focus estima um saldo positivo de apenas US$ 2,17 bilhões.
3) Governo Central registra déficit primário recorde para meses de junho
O Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) registrou, em junho, o pior resultado primário da história para o mês. Segundo números divulgados há pouco pelo Tesouro Nacional, o mês passado teve déficit primário de R$ 1,946 bilhão. Em maio, o Governo Central havia registrado déficit primário de R$ 10,502 bilhões. Os dois meses seguidos de resultados negativos fizeram o superávit primário encerrar os primeiros seis meses de 2014 em R$ 17,238 bilhões, o pior esforço fiscal para o primeiro semestre desde 2000, quando a economia acumulada havia atingido R$ 15,431 bilhões. No mês passado, o pagamento de dividendos de estatais foi insuficiente para salvar as contas do Governo Central. Em junho, as estatais federais repassaram R$ 1,479 bilhão ao Tesouro Nacional, dos quais R$ 931 milhões vieram do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Nos seis primeiros meses do ano, as empresas estatais transferiram R$ 10,491 bilhões ao Tesouro, volume 36,3% maior que no mesmo período de 2013. Os dividendos são a parcela do lucro que as empresas repassam aos acionistas. No caso das estatais federais, como o Tesouro é o maior acionista dessas empresas, tem direito à maior parte dos dividendos. O superávit primário é a economia de recursos para pagar os juros da dívida pública. O esforço fiscal permite reduzir o endividamento do governo no médio e no longo prazo. Com o resultado de junho, o Governo Central economizou apenas 21,34% da meta reduzida de R$ 80,774 bilhões estabelecida para 2014.
Repassem este post para tantas pessoas quanto puderem!
http://professormickosilva.blogspot.com.br/…/pt-de-guarulho…
PT DE GUARULHOS USOU A PREFEITURA PARA TIAGO ALBUQUERQUE USAR VÁRIOS FACEBOOK’S FALSO PARA DIFAMAR AÉCIO NEVES. . O CASO ESTÁ NA JUSTIÇA SÓ QUE O FILHO DO LULA DIZ ABERTAMENTE QUE NO BRASIL O PAI DELE É SOBERANO .
PT DE GUARULHOS USOU A PREFEITURA PARA
TIAGO ALBUQUERQUE
USAR VÁRIOS FACEBOOK’S FALSOS
PARA DIFAMAR AÉCIO NEVES.
. O CASO ESTÁ NA JUSTIÇA
SÓ QUE O FILHO DO LULA
DIZ ABERTAMENTE
QUE NO BRASIL
O PAI DELE É SOBERANO .
Esse é Tiago Albuquerque, o rapaz que comandava a “rede de perfis falsos” para difamar e caluniar o Senador Aécio Neves. Filho de um vereador de Guarulhos usava a Prefeitura da cidade. Sua mulher, Nataly, já tinha sido identificada por manipular paginas falsas a respeito do Senador. O caso está na justiça.
Adria Castro com Andre Marcio Murad e outras 3 pessoas
Esse é Tiago Albuquerque, o rapaz que comandava a “rede de perfis falsos” para difamar e caluniar o Senador Aécio Neves. Filho de um vereador de Guarulhos usava a Prefeitura da cidade. Sua mulher, Nataly, já tinha sido identificada por manipular paginas falsas a respeito do Senador. O caso está na justiça.
Foto enviada por Marcio A. Lima
http://supertor4-fiosdebigodesbrasileiros.blogspot.com.br/…
se não pode tocar fogo, podes rir comigo
Andre Marcio Murad adicionou 4 fotos.
BUEMBA, BUEMBA, BUEMBA… FIM DO MUNDO: LULLALAU VAI ESCREVER PARA O “NEW YORK TIMES”, TIRIRICA VAI ESCREVER PARA A REVISTA “SCIENCE”, FERNANDINHO BEIRA-MAR VAI ESCREVER PARA A REVISTA “JUSTICE” … E DONA DILLMA BUCÉFALLA É A MAIS NOVA REDATORA DA REVISTA “GLOBO RURAL” … SOCORROOOOOOOOOOOOOOOOOOO!
http://lilicarabinabr.blogspot.com.br/…/12/seita-satanica.h…
SEXTA-FEIRA, 7 DE DEZEMBRO DE 2012
SEITA SATÂNICA
‘SEITA SATÂNICA LULLODILLMOPETRALLHA, ATRAVÉS DO MEC, PREPARA E DOUTRINA A POPULAÇÃO BRASILEIRA PARA A IMPLANTAÇÃO FINAL DO REGIME ESQUERDOPATA MARXISTA-CASTRISTA-CHAVISTA NEOCUBANO… DILLMA FINALMENTE CONSEGUE IMPLANTAR NO BRASIL, DEMOCRATICAMENTE, O REGIME QUE TENTOU IMPLANTAR À FORÇA, NA DÉCADA DE SESSENTA…
– O MEC, como um todo, há muito tempo foi sendo transformado num antro de perversão e subversão de Valores da Sociedade, dentro do projeto gramsciano de “destruir o prédio antigo, para, sob seus escombros, construir o novo”. O MEC, como muitos outros setores do Governo, com poder de ação dentro da área da Cultura, foi sendo aparelhado por elementos, não só “cabos eleitorais do PT”, mas agentes de subversão cultural, da qual essa prova faz parte. O “método”, até aqui, foi dissimulado, com a criação do conceito de “politicamente correto”, sempre atrelado ao inverso do que constava na cultura da Nação, dentro da máxima de Gramsci de – “para cada tese, apresente uma antítese; e persista nela, até que contamine a síntese”. “Quando a Sociedade não tiver mais nenhuma convicção firme, para apoiar sua defesa, aí terá chegado o momento de implantar o Socialismo (comunismo)”: Antônio Gramsci. A imposição gradativa dos novos conceitos, conflitantes com os antigos, chegou a um ponto de as pessoas mesmo se policiarem, para não exprimir o que realmente pensam e, absurdo, defenderem perante seus interlocutores, o oposto, dentro do que vem sendo ditado pela ditadura do “politicamente coreto”. Há quatro anos venho denunciando isso, em posts nos sites que me são franqueados e textos transmitidos à minha rede de contatos da Internet (única ferramenta de “mídia” que tenho à disposição) para, mostrar onde se encaixa isso, como arma do arsenal gramsciano de implantação do regime comunista. Dentro do processo coercitivo LULLODILLMOPETRALLHOPSTA, a próxima fase será a imposição do comportamento da “catchigoria”, através de Conselho de Classe, obviamente constituído por integrantes afinados com a ideologia e que sabem o que “se” deseja, para retirar do Mercado, os profissionais que não se “ajustem” à disciplina da “nomenklatura” e queiram defender opinião diversa à que interessa ao “projeto”. Essa fase já se encontra consolidada em outra área importantíssima, a da Psicologia, em que profissionais que discordem da orientação autoritária do “conselho”, são ameaçados de cassação de seu registro e, com isso, impedidos de exercer a profissão. Educação, Mídia e Psicologia são as principais áreas de atuação, quando se deseja destruir as convicções de uma Sociedade, conforme receitou Antônio Gramsci.
Na Educação, o primeiro passo foi a cooptação da classe docente para o esquerdismo militante. Como os alunos tem outras fontes, além das salas de aula, para dificultyar a “lavagem cerebral”, a neutralização dessas fontes se torna “necesária” e nisso, o Jornalismo precisa ser “domado”, para impedir casos como o da blogueira cubana (não sei como ainda está viva…) e blogs combativos como o seu (seu nome, com certeza está na “boca do sapo”), para que o “pensamento hegemônico” possa ser consolidado. Na área da Psicologia, os profissionais de saúde estão sendo compulsados a tratar como “doença”, não desvios de comportamento em relação ao natural, mas o de pessoas que contestem o pensamento hegemônico e não aceitem o “politicamente correto”. Os gays e os negros nada têm a ver, mas o “gaysismo” com suas “passeatas gay” e os “movimentos negros” militantes são parte do processo, pois visam a criar antagonismos onde não existem, dividir a Sociedade, de tradição pacífica, em “guetos” sociais, disseminar o ódio e a revolta entre seus integrantes, para obter massa de manobra para uma convulsão social, dentro do princípio de criar um problema para impor uma solução que, no caso, será a implantação do regime ditatorial de Esquerda, o velho e conhecido “comunismo”. Vejam que, em todos os “guetos” que estão sendo criados, um componente de “ódio de classes” está sendo injetado, sempre contra a “Classe Média”, a “burguesia” segundo os comunistas.
Nos “movimentos gay”, o ataque é contra a “moral burguesa” e nos “movimentos negros” é a “injustiça social” e a “exploração do trabalho”, ambos, componentes de ideologia marxistas, de ódio de classes. ACORDEM, BRASILEIROS… ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS… PRECISAMOS APEAR ESRA SEITA SATÂNICA ESQUERDOPATA E FACÇÃO CRIMINOSA DO PODER…. JÁ!
PT NUNCA MAIS!
ANDRE MARCIO MURAD
(Muito bom, mas ta parecendo
(Muito bom, mas ta parecendo que sao duas pessoas diferentes, Galvao. O segundo eh claramente analfa.)
E eis que o monstro venceu o
E eis que o monstro venceu o médico e o transformou em um indigente…
Sr Galvão, ao que me parece,
Sr Galvão, ao que me parece, o sr agiu exatamente como o médico exposto em seu post. Se não houver alguma desavença pessoal entre vocês, o que levaria alguém a fazer tal pesquisa sobre uma pessoa até esse nivel? Todos temos discordância, às vezes ate repugnância, sobre posições alheias, mas descer a esse nível. ..
pois é
Não pode falar dos meus pústulas.
É isto?
Discordancia?
Sério que você acha que tudo o que este infeliz posta é mera discordância com o governo? É um mero pensamento ideologicamente antagonista?
Você deve ter algum problema mental, me desculpe. Postar sistematicamente um monte de xingamentos, ofensas, mentiras, com o objetivo de disseminar o ódio entre as pessoas não é sequer comportamento admissível em um profissional de uma atividade que exige tranquilidade e equilibrio. Não é comportamento digno de alguém que saiba o significado de democracia, respeito, ética. Não me venha com idiotices do tipo “se você pesquisou sobre ele então és do mesmo tipo…”. Isto é de uma imbecilidade sem tamanho. É como os idiotas que dizem que “se você diz que o PSDB roubou até dizer chega, então você não está denunciando um crime, está apenas justificando o roubo do PT”. Você deve ser desta turma…
A intensão …
foi reforçar o texto postado sobre a agressão ao ex-ministro Mantega. E aconteceu que o blog Diário do Centro do Mundo, no mesmo dia publicou http://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/o-tributo-a-veja-do-professor-da-ufmg-que-chamou-publicamente-lula-de-larapio-e-dilma-de-jumenta/, que trata exatamente do comportamento irracional do médico, desequilibrado pela leitura da revista esgoto Veja. Se todos jogasse na rede esse tipo de comportamento, identificando os seus autores, melhoraria muito o nível do que se vê hoje na internet.
Mais sobre Dr. André Murad
Que fazer com o professor que chama Lula de larápio e Dilma de bucéfala?
Postado em 03 mar 2015por : Paulo Nogueira
Sem limites
Boa parte do ódio que domina a classe média conservadora brasileira se multiplica nas redes sociais, notadamente o Facebook.
É o ódio gerando mais ódio, como gravetos lançados a uma fogueira.
O que mais chama a atenção não é a virulência das agressões – mas a completa impunidade que os predadores digitais encontram para caluniar suas vítimas.
Um caso exemplar é o do médico André Márcio Murad, professor da UFMG.
Ele fez de sua página no Facebook uma fábrica incessante de ataques virulentos a Lula, Dilma e ao PT.
Lula é larápio, Dilma é bucéfala e jumenta, o PT é uma organização criminosa.
Num determinado momento, ele avisou no Facebook que era a favor de um golpe militar urgente.
Suas postagens furiosas foram postadas e reproduzidas livremente até o DCM noticiá-las ontem, depois que um leitor nos informou sobre elas.
Murad removeu sua página imediatamente. Sua valentia terminou abruptamente.
Murad é um entre tantos que estimulam o ódio entre os brasileiros.
A grande questão aí é: por que ninguém coíbe esse tipo de comportamento criminoso?
Os advogados do PT não fazem nada? E os do governo?
O mínimo que se deve fazer, nestes casos, é dizer ao agressor: você vai ter que responder na Justiça por me chamar de ladrão.
Se Murad estivesse postando coisas racistas, ele já estaria encrencado na Justiça há muito tempo. O que ele faz – como tantos outros assemelhados — não é um crime menor. É, apenas, diferente.
Não se pode tolerar.
Imagino o que ocorreria com ele se fosse britânico e postasse acusações contra o premiê David Cameron. Quantas horas ele teria entre a primeira postagem e uma dor de cabeça jurídica que rapidamente o levaria à cadeia?
Poucas, poucas.
No Brasil, reina a impunidade.
Curiosamente, os conservadores se defendem muito bem. Ali Kamel, por exemplo, processou Miguel do Rosário, do Cafezinho, por ter sido chamado de “sacripanta”, um elogio entusiasmado diante do que Murad fala de Lula e de Dilma.
É preciso civilizar as redes sociais, em nome do interesse público. Abutres não podem se servir delas para promover um estado de espírito bélico na sociedade.
Nas palavras de um estadista britânico que se bateu contra barões da mídia, a liberdade sem responsabilidade é atributo, ao longo dos tempos, das marafonas.
Você pode ter liberdade para escrever o que quiser – desde que assuma a responsabilidade pelo que disse.
Que Murad faria se alguém começasse a usar contra ele os adjetivos que ele emprega contra Lula?
Iria chamar um advogado e processar o ofensor, naturalmente.
É isso que todo mundo deve fazer.
Repito: em nome do interesse público. Reprimir a selvageria irresponsável e irracional de pessoas como Murad é um passo essencial para mitigar o ódio que mancha e divide o país.
Não é que ele lembra um
Não é que ele lembra um pouco, o Ilmo Juiz que queria ficar com os bens do Eike Batista ? Tão natural…..
O Boçal deveria ter recusado
O Boçal deveria ter recusado os cursos grátis que ele fez numa universidade FEDERAL. O que fez nos EUA deve ter sido bem caro. Será que alguma vez ele ajudou alguma criança pobre a estudar, para compensar tudo o que ganhou estudando sem pagar nada. Pessoas como ele são contra o Bolsa família e tudo o que diz respeito ao pobre. Para ele é tudo tão “natural “. E ainda tem alguns que ainda o defende !
Sr. Galvão, endosso sua
Sr. Galvão, endosso sua atitude, ao contrário do Sr. Emilio. As pessoas têm que ser controntadas com suas atitudes estúpidas, para ver se caem na real.
Espelho
A banalidade e a boçalidade do mal tem ganhado cada vez mais adeptos com as redes sociais. Todos hoje sentem-se no direito de dizer – na cara – o que pensa do outro, principalmente quando o outro é de outro “campo”. Perdemos em civilidade, em respeito, em harmonia, e sobretudo, em Humanidade. Banalizamos tudo, até a propria vida.
Gostei.
Tenho apenas alguns comentários a fazer.
Bem antes da internet as pessoas sempre disseram essas mesmas barbaridades em grupos restrítos (até pq não havia meios para difundir idiotices em grande escala).
Tive um professor de química numa federal que dizia que o Brizola havia favelizado o Rio e fazia campanha contra tudo o que é progressista.
Eu penso que a internet fez apenas amplificar os ruidos.
“Mas acho que é subestimado o efeito daquilo que a internet arrancou da humanidade ao permitir que cada indivíduo se mostrasse sem máscaras: a ilusão sobre si mesma.”
Pois é, a internet ajudou bastante nas famigeradas passeatas de junho 2013 onde boa parte vestiu máscaras e a outra parte realmente ficou sem máscaras.
Acho que tenho uma enorme dificuldade em lidar com a boçalidade. Com a ingenuidade e tolice tenho dificuldades ainda maiores.
Excelente texto. Mas concordo
Excelente texto. Mas concordo que a mídia e seus mestres detentores do capital internacional, criaram e estimularam o ódio que hoje encontra na internet a via de acesso. O governo Dilma nada fez, nada faz porque nada fala, não age, não toma qualquer providência contra isso. Ela – Dilma – desmontou todo o aparato para defender o governo na internet. Até o site Muda Mais que servia como contraponto não existe mais. Ou está sendo ameaçada, ou tem uma “carta na manga” (faz-me rir!)… ou é muito vassala. Coração Valente foi só uma jogada de marketing. Presidenta é a Cristina, ela é uma gestora que se avassala e deixa sem resposta, o ódio contra ela se proliferar. Se o ônibus tá cheio ou atrasa… a culpa é da Dilma! Se chove muito… culpa da Dilma. Se não chove, culpa da Dilma. Se aumenta o IPTU, IPVA, ICMS… culpa da Dilma! Não se fala diretamente, mas toda vez que alguém começa a falar de um problema, em cinco minutos chega nela.
Fizeram um trabalho sinistro e competente ao fazerem grande parte da população associar qualquer problema a Dilma. Conseguiram. Em 2010, foi o medo, em 2014 foi o ódio e antes de 2018, chegaremos a convulsão social e ao nazi-fascismo. Esta elite desgraçada, mesquinha, excludente fez e faz a todos de ratos de laboratórios. O ódio se alastrou, me afastei de amigos e parentes e, daqui a pouco terei que esconder minhas camisas vermelhas, assim como minha opção política. Até porque, conseguiram fazer com que se odiassem o oprimido e amassem o opressor.
Só não digo “bem feito” porque caso haja um golpe e/ou convulsão social, não será apenas uma troca de governantes, será um projeto de país indo para o ralo com Petrobrás, hidrelétricas, grandes obras, empregos, inclusão social e futuro sendo destruídos pela ganância do capital. Obrigado, Dilma, por nada fazer, obrigado PT pela vassalagem, obrigado, elite, por destruir a humanidade.
Excelente texto. Mas concordo
Excelente texto. Mas concordo que a mídia e seus mestres detentores do capital internacional, criaram e estimularam o ódio que hoje encontra na internet a via de acesso. O governo Dilma nada fez, nada faz porque nada fala, não age, não toma qualquer providência contra isso. Ela – Dilma – desmontou todo o aparato para defender o governo na internet. Até o site Muda Mais que servia como contraponto não existe mais. Ou está sendo ameaçada, ou tem uma “carta na manga” (faz-me rir!)… ou é muito vassala. Coração Valente foi só uma jogada de marketing. Presidenta é a Cristina, ela é uma gestora que se avassala e deixa sem resposta, o ódio contra ela se proliferar. Se o ônibus tá cheio ou atrasa… a culpa é da Dilma! Se chove muito… culpa da Dilma. Se não chove, culpa da Dilma. Se aumenta o IPTU, IPVA, ICMS… culpa da Dilma! Não se fala diretamente, mas toda vez que alguém começa a falar de um problema, em cinco minutos chega nela.
Fizeram um trabalho sinistro e competente ao fazerem grande parte da população associar qualquer problema a Dilma. Conseguiram. Em 2010, foi o medo, em 2014 foi o ódio e antes de 2018, chegaremos a convulsão social e ao nazi-fascismo. Esta elite desgraçada, mesquinha, excludente fez e faz a todos de ratos de laboratórios. O ódio se alastrou, me afastei de amigos e parentes e, daqui a pouco terei que esconder minhas camisas vermelhas, assim como minha opção política. Até porque, conseguiram fazer com que se odiassem o oprimido e amassem o opressor.
Só não digo “bem feito” porque caso haja um golpe e/ou convulsão social, não será apenas uma troca de governantes, será um projeto de país indo para o ralo com Petrobrás, hidrelétricas, grandes obras, empregos, inclusão social e futuro sendo destruídos pela ganância do capital. Obrigado, Dilma, por nada fazer, obrigado PT pela vassalagem, obrigado, elite, por destruir a humanidade.
o ocorrido com o ex-ministro
o ocorrido com o ex-ministro mantega no hospital desmascara
essa banalidade-boçalidade do mal implícito nessa tal da zelite.
tem de dar força ao sus e, no limite, estatizar o albert einstein.
Nao acho q a culpa seja da web ela é só o espelho q mostra isso
Nao acho que a web tenha tanta culpa assim nesse desregramento civilizatório, ela apenas mostra que ele está ocorrendo (e já ocorreu em grande grau…). Agora, que parece bem que a gente está vivendo uma involuçao civilizacional, parece.
Fiquei muito chocada quando vi, esperando Downton Abbey, uma propaganda do programa As Canalhas. Como é possível um canal de TV fazer um programa enaltecendo a canalhice? É o fim da picada, a maior involuçao dos valores.
Ontem tive outra experiência estranha. Estou querendo comprar um computador e em diálogo com uma vendedora de uma firma de montagem de computadores. Ela me remeteu a um site do YouTube. Nao era um site humorístico, era um site ligado a uma empresa. Havia um vídeo realmente muito chato, com uma moça que falava mal e que estava baixo demais. Aí os comentaristas — de um site ligado a uma empresa! — começaram a mandar a moça tomar no c* e outras coisas desse nível de baixaria, com ela e entre si. A coisa realmente me espantou, está se espraiando muito a “naturalidade” disso.
estes comportamentos…………..todos levados pela mídia
começa a ser um perigo para toda sociedade a partir do momento em que a reação, como esta praticada por algumas das pessoas presentes no local, coloca-se acima da capacidade de compreensão de qualquer criatura humana………………………..
é neste ponto que começo a considerar como o mau maior, maior do que os dos próprios [[[demônios]]], como descritos
de minha parte excluo a Internet como condutor…
pelo menos inicial
tudo que é do ser humano sempre existiu……………………….
única diferença é que hoje eles têm a mídia para indicar outros “alvos”
no post da mãe do Bolsonaro…
tentei colocar da forma que vejo……………………………………….mas sempre encontro muita dificuldade, infelizmente, ainda
estamos perdendo nossas capacidades humanas para mídia
dificilmente conseguem seguir da forma que pais e mães fizeram de tudo para que seguissem………………………………………………………………………….
problema principal é que os trabalhos deles, pais e mães, terminam naturalmente, mas o da mídia não
paralelo Bolsonaro, pelo forma como se desenvolveu longe da mãe e muito perto da mída da sua época,
essa mesma que está aí agora, não mudou nada
e pensar que hoje são bilionários, todo e qualquer filhote…
o que mais querem hoje que seja diferente do que queriam naquela época? nada de diferente
Gosto da Net..mas ainda creio
Gosto da Net..mas ainda creio que uma “mesa de boteco”
dá e traz luz a muita coisa que importa.E não é o “trago”
que conduz e sim o que leva.Pessoas com pele podem e
são mortais , fatais mas tremem e balbuciam.Reiniciar!
Chega!!!
o fascismo começa assim
o nazismo começou assim
o marcarthismo começou assim
já está passando da hora de o Estado Brasileiro reagir a essa turba
e não me venham com essa de que nomear esses crápulas é irracional e desnecessário
é o anonimato por trás do teclado que está dando asas a essa gente horrenda, dai as manifestações já explicitas fora do ambiente virtual.
Bom envio Leo V!
Bom envio Leo V!
A ideia de que a população invada SUS não é fantasiosa,
quem já usou e usa( eu!) sabe que a coisa não é a
perfeição desejada mas esta milhas acima do que era
Pode parecer mínimo mas o atendimento
melhorou consideravelmente até por força de pressão…
anda mais dificil ver assistentes humilhando pessoas..
nota-se um respeito maior aos “seus” já que muitos
ali agora estão tendo mais acesso a um curso superior.
(que ajuda mas tambem não garante nada..haja visto..)
Efeito dominó..não humilhem meus pais que são os seus.
Quanto a vaia ao Guido Mantega não é de assustar…é
a barbárie que AsSUSta vinda dos mesmos em menor número.
Antes de criticarmos as
Antes de criticarmos as boçalidades alheias, precisamos entender nossas próprias boçalidades. Lembro bem do Rui Falcão defendendo ano passado aliança com o PSB dizendo que o PT não iria tratá-lo “como inimigo”. Enquanto nossos líderes usarem estes termos, fica franqueada a boçalidade.
Excelente
Eliane arrebentando, como sempre. Texto fantástico.
E a boçalidade do mal se
E a boçalidade do mal se apresenta assim, quando se sabe que os atingidos não revidam e apanham calados. Se fosse contra o gilmar e o aecio, já estariam respondendo processos e sendo condenados a pagar gordas indenizações por dano moral. Mas como os tolos não reagem, dão munição aos boçais continuarem fazendo o de sempre…
Sinceramente, merecem…quem apanha calado, podendo reagir, não somente é cúmplice, mas covarde..
A insanidade nas redes sociais
O caso do dia é mais um erro incrível do nosso velho conhecido Luciano Huck. Dele já deram conta as inúmeras manifestações de repúdio nas redes sociais e na grande mídia.
Mas na ânsia de corrigir um erro evidente, muitos justiceiros de sofá (e até mesmo órgãos da grande mídia) cometeram um erro tão grave quanto: não tiveram o cuidado primário de borrar digitalmente o rosto da menina da foto (de uns 9, 10 anos de idade). Resultado: associaram aquela face ingênua à safadeza da mensagem da camiseta.
Pior ainda, alguns conseguiram ir além do que fez o narigudo trapalhão. Este tipo de iniciativa é inacreditável, inaceitável e criminoso:
http://www.ovelhasvoadoras.com.br/2015/03/novas-estampas-luciano-huck.html
Diz o Artigo 17 do Estatuto da Criança e do Adolescente:
Art. 17. O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da ***imagem***, da ***identidade***, da autonomia, dos ***valores***, idéias e crenças, dos espaços e objetos pessoais.
E o artigo 18:
Art. 18. É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, ***vexatório ou constrangedor***.
O idiota que preparou essas montagens, mantendo o rosto da menina, está impondo a ela e aos pais um grau absurdo de constrangimento social, sem falar no agravamento do trauma psicológico que ela deve ter vivenciado ao ver-se envolvida no novo Caso Huck.
Como a criança se sentirá, tendo sua imagem exposta nas redes sociais, para sempre, associada a tantos termos e situações chulas? Como suportará as inevitáveis gozações de alguns amiguinhos?
O efeito de liberação do pior do ser humano, constatado pela Eliane, estão sendo tão difuso que, mesmo quando algumas pessoas defendem os melhores valores, elas se bestializam.
Psicólogos, psicanalistas e psiquiatras: é com vocês. Neste caso, também com as autoridades judiciais.
Parece-me que alguns
Parece-me que alguns comentaristas não leram o artigo inteiro (há um link para a continuação no El Pais no final do trecho postado), pois a crítica da Eliane é bem mais ampla.
Destaco aqui um trecho mais para o final do texto que talvez ajude a entender que a crítica dela não é só para a direita. A crítica é para todos nós. Leiam e reflitam (grifos em negrito meus):
“(…) O fenômeno ajuda a explicar, entre tantos episódios, a resposta de Washington Quaquá, prefeito de Maricá e presidente do PT fluminense, uma figura com responsabilidade pública, além de pessoal, às agressões contra Guido Mantega. Em seu perfil no Facebook, ele sentiu-se livre para expressar sua indignação contra o que aconteceu na lanchonete do Einstein nos seguintes termos: ‘Contra o fascismo a porrada. Não podemos engolir esses fascistas burguesinhos de merda! (…) Vamos pagar com a mesma moeda: agrediu, devolvemos dando porrada!’. O ódio, e também a ignorância, ao serem compartilhados no espaço público das redes, deixaram de ser algo a ser reprimido e trabalhado, no primeiro caso, e ocultado e superado, no segundo, para ser ostentado. E quando me refiro à ignorância, me refiro também a declarações de não saber e de não querer saber e de achar que não precisa saber. (…) O problema, quando se aponta os ‘bárbaros’, e aqui me incluo, é justamente que os bárbaros são sempre os outros. Neste sentido, a eleição de 2014, da qual derivou a tese, para mim bastante questionável, do ‘Brasil partido’, bagunçou um bocado essa crença. Não foi à toa que amizades antigas se desfizeram, parentes brigaram e até amores foram abalados, que até hoje há gente que se gostava que não voltou a se falar. As redes sociais, a internet, viraram um campo de guerra, num nível maior do que em qualquer outra eleição ou momento histórico. Só que, desta vez, os bárbaros eram até ontem os aliados na empreitada da civilização. Descobriu-se então que pessoas com quem se compartilhou sonhos ou pessoas que se considerava éticas – pessoas do ‘lado certo’ – eram capazes de lançar argumentos desonestos – e que sabiam ser desonestos – e até mentiras descaradas, assim como de torturar números e manipular conceitos. Eram capazes de fazer tudo o que sempre condenaram, em nome do objetivo supostamente maior de ganhar a eleição. Os bárbaros não eram mais os outros, os de longe. Desta vez, eram os de perto, bem de perto, que queriam não apenas vencer, mas destruir o diferente ou o divergente, eu ou você. O bárbaro era um igual, o que torna tudo mais complicado. Não se sai imune desse confronto com a realidade do outro, a parte mais fácil. Não se sai impune desse confronto com a realidade de si, este um enfrentamento só levado adiante pelos que têm coragem. Como sabemos, enquanto for possível e talvez mesmo quando não seja mais, cada um fará de tudo para não se enxergar como bárbaro, mesmo que para isso precise mentir para si mesmo. É duro reconhecer os próprios crimes, assim como as traições, mesmo as bem pequenas, e as vilanias. Mas, no fundo, cada um sabe o que fez e os limites que ultrapassou. O que aconteceu na eleição de 2014 é que os bons e os limpinhos descobriram algumas nuances a mais de sua condição humana, e descobriram o pior: também eles (nós?) não são capazes de respeitar a opinião e a escolha diferente da sua. Também eles (nós?) não quiseram debater, mas destruir. De repente, só havia ‘haters’ (odiadores). De novo: desse confronto não se sai impune. A boçalidade do mal ganhou dimensões imprevistas. (….)”
O desrespeito virou sinônimo
O desrespeito virou sinônimo de independência e pensamento autônomo. Os “modernos” e “bem postos” na vida acreditam que podem mais porque são mais; que gritando mais alto, serão obedecidos, que xingando farão tremer e calar… Vemos isso aqui mesmo, dentre os comentaristas.
O Gunter comentou este post se queixando, com razão, da ferocidade e impaciência contra eleitores de Alckmin e Marina. A bem da verdade, enxergo nisso uma justa equidade e uma significativa demonstração do que acontece quando lançamos a bola …
Nos últimos anos, a campanha difamatória contra os eleitores do PT, os progressistas, os beneficiários do BF foi implacável, deletéria, imoral. Mas enquanto estava restrita à grande mídia, não havia revide. Acredito que um dos motivos por que os blogs independentes (detesto o termo “sujos”) tornaram-se alvos é justamente este. Agora não é mais um monólogo. Quem diz o que quer, está sujeito a ouvir o que não quer.
O problema é que fica uma gritaria generalizada e não se consegue, em função do ruído, ouvir e pensar sobre o que o outro está dizendo. Todos perdem por estarem armados e reativos.
Nada mais do que causa e efeito.
No dia primeiro de janeiro eu
No dia primeiro de janeiro eu estava em Brasília para assistir a posse de Dilma. Ao sair do prédio no qual estava hospedada, no plano piloto, eu e meu marido fomos xingados por um senhor idoso que saía na mesma hora. Estávamos, os dois, vestidos de vermelho e com bandeiras do PT e de Pernambuco. Sempre fomos eleitores do PT, mas nunca fomos filiados, pois sofro de uma severa resistência a determinadas intitucionalizações. Pois bem, o cidadão xingou o que quis e nós, espantados, ficamos calados. Ao final, ele perguntou se o PT havia pago nosso kit para estarmos lá.
Há muito tempo que sou eleitora da esquerda e nunca havia passado por uma situação dessa. Os que me conhecem sabem que tenho a língua solta e respostas “na lata” para quase tudo, mas dessa vez eu calei. Não sei se por respeito ao cidadão idoso ou se pelo inusitado da situação ou simplesmente porque a violência é a única coisa que me desmonta por completo. Eu, que costumo ser valente em muitas situações, simplesmente choro diante da violência. Por isso não acredito em revoluções armadas e jamais participaria de uma.
Ainda que alguns aqui queiram tergiversar, a violência política atual é totalmente dirigida ao PT. Não adianta tentar fazer Marina, Alckmin ou quem quer que seja vítima dessa violência, que não é verdade. Nunca tive oportunidade de debater com nenhum eleitor de Alckmin, mas fui extremamente agredida por eleitores de Marina e de Eduardo Campos. Estou falando que eu (a minha pessoa) foi agredida, e não as minhas opiniões, ideias ou posicionamentos políticos. Eu fui chamada de bandida, de turma do Fernandinho Beira Mar e etc, sendo que tudo começou durante o julgamento da AP470. Nunca vi ninguém odiar tanto e se sentir no direito de propagar seu ódio como agora contra o PT. Marina, que gosta de posar de vítima, saiu do governo metralhando o partido que lhe proporcionou história política; lembro muito bem das palavras dela quando começou a tecer a tal Rede: “a minha briga é contra o PT e o chavismo que instalou no Brasil”. É a declaração de guerra que ela consegue fazer, mas foi uma declaração de guerra.
Como não tenho fé em nada transcendental, costumo me consolar no conhecimento. Isso permite me acalmar e procurar entender a origem de tanto ódio. Para os que forçam a relação corrupção/ódio ao PT, esqueçam. Os propagadores do ódio são pessoas que localizam sua opções políticas na direita, a mãe de todas as corrupções. Reparem que ACM, político considerado corrupto,embora nunca perseguido pelo MP e pelo Judiciário, morreu amado pelo seu povo. Paulo Maluf segue o mesmo caminho. Serjão Mota é até hoje considerado um gênio de um governo que quase desgraça o país. Exemplos que provam a falsidade e hipocrisia dessa relação são inúmeros. O fato é que temos honestos e desonestos dos dois lados, então essa não pode ser a explicação.
Fora isso, o que resta? Seria o velho ódio de classes? É o que está parecendo. Confesso que eu tenho resistências a essa argumentação, mas a cada dia vejo sinais que apontam para ela. Mas vou um pouco além dos já conhecidos e divulgados (o crescimento da classe C, o fim do emprego doméstico, as universidades, etc) e junto todos eles numa constatação: o ódio ao PT é a forma de expressar a resistência de uma classe ao fim do mundo no qual ela aprendeu a viver. Mas é preciso elaborarmos mais a ideia de classe considerando-a não apenas como a posição econômica e social, mas também a posição de diferenciação, que no caso brasileiro é uma particularidade fortemente vinculada ao imaginário escravocrata. A igualdade como discurso é um ótimo guarda-chuva para todo tipo de gente. A igualdade na prática costuma arrancar os véus de pessoas que, como diz Eliane Brum, costumávamos ter por boas. A boçalidade de que fala a autora, é a necessidade de se distinguir do outro como forma de status, como também lembra Bourdieu. Enquanto as vagas das universidades públicas eram destinadas aos privilegiados, tudo bem, pois isso ajudava no processo de distinção: era o mérito. Quando a coisa muda para as cotas, os ódios entram em cena, pois um dos elementos mais importantes de distinção – o diploma – impedirá esse efeito tão alimentado historicamente.
Infelizmente, essa boçalidade pode ser verificada de muitas formas. Sabe aquela pessoa bem boazinha e caridosa? Hoje ela odeia o fato de que seus objetos de caridade se tornaram humanos que podem escolher entre ficar em casa sem fazer nada recebendo o bolsa-família ou sair para trabalhar recebendo bolsa-família. Ela odeia o fato de que ela não pode mais pedir a essas pessoas para capinar o jardim de sua casa em troca de um prato de comida. Eu já ouvi isso de pessoas que se diziam, inclusive, petistas. Elas acham absurdo esse direito de escolha.
A igualdade como discurso é ótima também para instituições, mas a prática…… Vejamos nosso valente poder Judiciário que aprovou as cotas para negros nas universidades por meio de decisão unânime no STF e aprovou o reconhecimento do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Quantos juízes negros e homossexuais dele fazem parte? De acordo com dados do Censo do CNJ, 14,2% dos magistrados do Brasil se declaram pardos e 1,4% se declaram negros, sendo que nos tribunais superiores (STJ, TST, TSE, TSM) esses números caem para 7,6 e 1,3, respectivamente. Dos mais de 17.000 magistrados, apenas 122 (1,1%) declaram viver com uma pessoa do mesmo sexo.Infelizmente, não encontrei dados sobre magistrados homossexuais em tribunais superiores. Vale acrescentar que menos de 1% deles são pessoas com deficiencia. Esses números são para reforçar a ideia de que a mudança necessária é grande, profunda e lenta e que a adesão ao discurso não encontra sua realização num passe de mágica. É um processo social dif’ícil, doloroso e, por vezes, violento.
O governo do PT significou para o Brasil a primeira possibilidade concreta de de romper com a brutal diferença social e econômica vivida durante séculos no país. Com todas os seus erros, fraquezas, limitações e até incompetências, esse é o legado do PT ao país, legado incompleto e que já está arriscado a se perder. Se levamos tanto tempo para colocar a igualdade no papel, quanto levaremos para torná-la real? Mas, ainda que retrocedamos, não podemos nos furtar de deixar bem claro os motivos do retrocesso. Não nos escondamos no preço da gasolina ou da energia; não nos escondamos na corrupção nem nas posturas justiceiras; não nos escondemos no discurso imoral da falsa moral. Não, vamos enfrentar a realidade, porque assim o fazendo, ainda que retrocedamos, saíremos ganhando. Vamos deixar bem claro que, se retrocedermos, será porque uma parte do país descobriu que a vida poderia ser diferente, que outro mundo era possível; e a parte que já sabia disso não aceita essa descoberta e ela resiste bravamente, apelando para a Bíblia, a honra, a honestidade e otras cositas más. Não é uma cruzada, é uma disputa política, ainda que ninguém diga isso. É uma disputa de poder; não é a primeira e nem será a última. Mas é importante que seja tratada como tal.
Arthemísia, é realmente
Arthemísia, é realmente inaceitável o que ocorreu com você e com tantos outros eleitores do PT (eu inclusive já passei por situações assim, e também não sou filiado – fui atacado pois apenas aplaudi um discurso social belíssimo da Dilma na TV num bar!).
Mas, lamentavelmente, eu também sofri no ano passado ataques de ódio vindo de petistas – e também à minha pessoa, não a minhas ideias – quando eu COGITEI votar no PSOL no primeiro turno ou quando discordei de algumas decisões conservadoras do governo. Fui chamado de burro, ignorante, burguês canalha, e passaram a falar que eu “odiava pobre” e devia “morrer junto com os tucanos”. Imagine minha situação, que sempre votei no PT, tendo que ouvir isso, inclusive de amigos próximos…
Acho importante destacar essa parte do artigo da Eliane Brum, onde ela apresenta a triste resposta do prefeito de Maricá ao caso do Mantega: “(…) O fenômeno ajuda a explicar, entre tantos episódios, a resposta de Washington Quaquá, prefeito de Maricá e presidente do PT fluminense, uma figura com responsabilidade pública, além de pessoal, às agressões contra Guido Mantega. Em seu perfil no Facebook, ele sentiu-se livre para expressar sua indignação contra o que aconteceu na lanchonete do Einstein nos seguintes termos: ‘Contra o fascismo a porrada. Não podemos engolir esses fascistas burguesinhos de merda! (…) Vamos pagar com a mesma moeda: agrediu, devolvemos dando porrada!’.
Entendo que você não veja o ódio “do seu lado”, pois eu também não o via (esse é um dos alertas da Eliane Brum quando falamos dos “bárbaros”). Mas foi só eu oferecer algum pensamento divergente que, mesmo no meio onde estou – que eu considero muito, mas muito esclarecido -, eu me torntei rapidamente vítima de ataques de ódio e desqualificações à minha pessoa que eu nunca poderia imaginar. Note que não se trata de uma competição de “quem odeia mais” ou “se o meu motivo é mais nobre para odiar”: é um movimento, é a escolha do tipo de “luta” via mecanismos de ódio e boçalidade que se alastra sem fronteiras.
Quanto aos tucanos ou marinistas, não posso falar por eles, mas se formos pegar casos isolados, como estou sempre transitando junto a petistas e pessoas de esquerda, já vi perto de mim dezenas de casos de tucanos sendo agredidos verbalmente por vestirem a camisa de seu partido. Foi tão assustador como o caso que você relatou, com bandeiras inversas. Sem dúvida, pela minha experiência geral, vejo um ódio bem maior ao PT, resultado (ao menos em parte) de estar 12 anos no poder tentando mudar a sociedade, ajudar os mais pobres, mas sem conseguir formar uma nova hegemonia progressista na sociedade civil (numa luta ingrata contra uma imprensa golpista que só forma consensos conservadores). Mas daí a negar o aumento do ódio também dentro do campo do PT, acho difícil. Lembra-se dos movimentos de ódio em relação a Joaquim Barbosa? Ele também era atacado frequentemente e com palavras ainda mais absurdas pois chegavam até ao racismo.
E é justamente esse o ponto. O que a Eliane parece apontar é bem mais do que um ódio de uma classe ou grupo sobre outra(o). É a ampliação de um “modelo de ódio” em TODOS os campos e lados, que prejudica o debate civilizado. E é isso que eu acho que todos nós devemos ter cuidado ao analisar, pois me parece algo bem real e que ultrapassa as fronteiras das nossas experiêncais pessoais. E é um movimento crescente.
Nem sei se você ainda lerá,
Nem sei se você ainda lerá, Tiago, mas eu gostaria de dizer que não discordo de você e muito menos do texto de Eliane. Acho uma lástima o que fez o tal prefeito, especialmente por ser prefeito.
MAs eu queria chamar a atenção para o fato de que nós, petistas, simpatizantes ou simplesmente eleitores nos tornamos a soma de todos os ódios, o saco de pancadas predileto e alguns esquerdistas radicais aproveitam a onda para surfar nela. Muito antes dessa confusão toda, alguns conhecidos meus que foram para o PSOL ou PSTU já tinham o costume de esculhambar com o PT muito além da questão política. Esses partidos acabam fazendo o serviço de quem quer desqualificar a saída política, talvez pensando que serão tratados diferentemente no futuro. Os líderes judeus na Alemanha nazista também pensaram que escapariam dos campos entregando os judeus do andar de baixo. Ledo engano.
Outra coisa, você xingar em meio a uma discussão acalorada é uma coisa; pode ser errado e politicamente inaceitável, mas está num contexto específico. Você xingar alguém que nunca viu é uma aberração. Há uma grande possibilidade, do meu ponto de vista, de eu ser uma pessoa infinitamente mais honesta do que o cidadão que me xingou, mas ele pensa que pode se considerar superior a mim sem nem me conhecer. Isso é radicalmente diferente. Ou pior ainda, ser xingado por alguém que te conhece e sabe muito bem quem você é, mas que também que posar de mais honesto.
Uma das primeiras coisas que aprendi na vida foi que quem insiste demais no discurso da moral, especialmente se for descontextualizado do político, é porque tem rabo preso. E sabe onde aprendi isso? DEntro de igreja protestante. Hoje em dia, ninguém mais me engana com essa conversa, seja político, padre, pastor ou parente.
Essa enrolada toda não foi para justificar e muito menos desculpar a violência que você também sofreu, mas para tentar explicar que ela é reflexo de um jogo que alguns decidiram jogar e que outros estão embarcando inocentemente. Se, ou quando o PT cair, cairá toda a esquerda, acredite. O julgamento da AP470 foi o julgamento da esquerda, mesmo que uma parte dela pense que não (quem disse isso foi Sérgio Miceli). O PT é apenas a esquerda que deu a cara a tapa, enquanto a outra se esconde num projeto irrealizável, mas somos todos farinha do mesmo saco para a direita.