Negros são retratados com as frases preconceituosas que já ouviram

Jornal GGN – Um ensaio fotográfico mostra moças e rapazes negros segurando placas com algumas das frases mais absurdas e preconceituosas que já ouviram. “Para uma negra, você é até bonita”, “Por que você não penteia o cabelo?”, “Você sabe ler?”, “Você tem sorte de ser negro, nem precisa estudar para passar no vestibular”, são algumas das mensagens fotografadas.

Projeto mostra estudantes negros segurando frases preconceituosas que já ouviram

Do Catraca Livre

“Para uma negra, você é até bonita”, “Por que você não penteia o cabelo?”, “Você sabe ler?”, “Você tem sorte de ser negro, nem precisa estudar para passar no vestibular” são algumas das frases preconceituosas que estudantes negros e negras já ouviram dentro da universidade que estudam.

O ensaio fotográfico de Lorena Monique, estudante de Antropologia da Universidade de Brasília (UnB), reúne imagens em que os universitários seguram placas com os insultos que receberam.

Inspirada em uma campanha organizada por alunos da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, a ideia do projeto é denunciar e colocar em pauta o racismo presente no dia a dia acadêmico.

Confira algumas das imagens:

Você pode conferir todas as fotografias no tumblr #AHBRANCODAUMTEMPO.

Com informações do Portal Fórum.

 

Redação

4 Comentários

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  1. Item excelente, as fotos sao

    Item excelente, as fotos sao muito tocantes, e algumas sao muito engracadas -o que ja dizia Einstein sobre burrice mesmo?

  2. Masssss…

    Segundo a coxinhada e os direitistas, não existe racismo no Brasil.

    Segundo Demóstenes Torres (em declaração que o seu partido, o DEM, jamais refutou), até mesmo as relações sexuais entre as escravas e os senhores eram consensuais, “ainda que sob dominação”…

    1. É impressionante, Alan.Um

      É impressionante, Alan.

      Um dos ideólogos mais destacados e influentes – o tal Ali Kamel – ainda nega que haja racismo no Brasil.

      Lembro que o ouvi em um debate – em que teve os “argumentos” espancados por Carlos Alberto Medeiros – repetir várias vezes que não existe racismo e que “o Barsil tem uma coisa boa” …

      Boa para quem, cara pálida?

      Uma das maiores maluquices desses neuróricos de guerra fria é atirar em qualquer coisa que se mexa que pareça, basta parecer, “de esquerda”.

      A pauta do movimento negro nunca foi de direita nem de esquerda. Mais: no campo das esquerdas ela, inclusive, sempre passou despercebida, afinal o foco sempre foi o de classe social. A tese sempre foi de que resolvendo-se as contradições de classe por consequência as questões “de cor” automaticamnte seriam resolvdas.

      Por isso as políticas de cotas, por exemplo, surgiram recentemente atropelando por fora do espectro partidário; tanto os de esquerda quanto os de direita.

      Mas não adianta: eles têm que atacar porque qualquer coisa que aponte para alguma justiça social é identificada como “de esquerda”.

      Além de racistas são uns ignorantes. É isso, no fundo, a essência do “conservadorismo”. Só se sustenta na base da mentira e da mistificação.

      Ah, ainda tem aquela antropóloga da UFRJ, a Yvone Maggie, que insiste que “a política de cotas ‘divide’ a sociedade”… E ela constrói o “raciocínio” comparando o Brasil com… Ruanda! Ela e aquele outro antropólogo da UFRJ, Peter Fry (inglês), que faz coro contra o que eles e outros chamam de “tribunais raciais”…

      Sei é que ela tem – ou tinha, sei lá – um blog pendurado no G1.

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